terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

DA SUIÇA PARA SOROCABA - XARIA - DIREITO ISLÂMICO - XARIA - ISLAMIC LAW - EMRAH ERKEN - "A POLÍTICA NA EUROPA É DESTINADA AOS MULÇUMANOS SHARIA" - FROM SWITZERLAND TO SOROCABA - "POLITICS IN EUROPE ARE INTENDED FOR SHARIA PEOPLE" - POR NALY DE ARAUJO LEITE

XARIA 


A xaria, xária, xariá (em árabe: شريعة; transl.: sharīʿah, "legislação"), também erroneamente grafado sharia, shariah, shari'a ou syariah é o nome dado ao direito islâmico. Em várias sociedades islâmicas, ao contrário do que ocorre na maioria das sociedades ocidentais, não há separação entre a religião e o direito, todas as leis sendo fundamentadas na religião e baseadas nas escrituras sagradas ou nas opiniões de líderes religiosos.

O Alcorão é a mais importante fonte da jurisprudência islâmica, sendo a segunda a Suna (obra que narra a vida e os caminhos do profeta). Não é possível praticar o Islão sem consultar ambos os textos. A partir da Suna, relacionada mas não a mesma, vêm os ahadith, as narrações do profeta. Um hadith é uma narração acerca da vida do profeta ou o que ele aprovava - ao passo que a Suna é a sua própria vida em si. Como se disse, as suas principais fontes são o próprio Alcorão e os ahadith, mas o ijma, o consenso da comunidade, também se tem aceitado como uma fonte menor. Qiyas, o raciocínio por analogia, foi usado pelos estudiosos da lei e religião islâmica (Mujtahidun) para lidar com situações onde as fontes sagradas não providenciam regras concretas. Algumas práticas incluídas na xaria têm também algumas raízes nos costumes locais (Al-Urf).

A jurisprudência islâmica chama-se fiqh e está dividida em duas partes: o estudo das fontes e metodologia (usul al-fiqh, "raízes da lei") e as regras práticas (furu' al-fiqh, "ramos da lei").

A xaria é o corpo da lei religiosa islâmica. O termo significa "caminho para a fonte" ou "rota para a fonte [de água]", e é a estrutura legal dentro do qual os aspectos públicos e privados da vida do adepto do islamismo são regulados, para aqueles que vivem sob um sistema legal baseado na fiqh (os princípios islâmicos da jurisprudência) e para os muçulmanos que vivam fora do seu domínio. A xaria lida com diversos aspectos da vida quotidiana, bem como a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais.

Antes do século XIX a teoria legal era considerada domínio das escolas tradicionais de pensamento. A maior parte dos muçulmanos sunitas seguem os hanafitas, hambalitas, maliquitas ou shafi'i, enquanto a maior parte dos xiitas, os duodecimanos, seguem a escola jaafaritas de pensamento.

A xaria é, atualmente, o sistema legal religioso mais utilizado no mundo, e um dos três sistemas legais mais comuns do planeta, juntamente com a common law anglo-saxônica e o sistema romano-germânico. Durante a Era de Ouro Islâmica, a lei islâmica clássica pode ter influenciado o desenvolvimento da lei comum, e também influenciaram o desenvolvimento de diversas instituições da lei civil.


Sharia, shariah, shari'a, or syariah is also the name given to Islamic law. Shari'a, shariah, shari'a, or shariah. In various Islamic societies, unlike most Western societies, there is no separation of religion and law, all laws being grounded in religion and based on the sacred scriptures or the opinions of religious leaders.

The Quran is the most important source of Islamic jurisprudence, the second being Suna (a book that tells the life and ways of the prophet). It is not possible to practice Islam without consulting both texts. From the Suna, related but not the same, come the ahadith, the narrations of the prophet. A hadith is a narration about the life of the prophet or what he approves - while the Suna is his own life itself. As it was said, its main sources are the Quran itself and the ahadith, but the ijma, the consensus of the community, has also been accepted as a minor source. Qiyas, reasoning by analogy, was used by scholars of the Islamic law and religion (Mujtahidun) to deal with situations where sacred sources do not provide for concrete rules. Some practices included in sharia also have some roots in local customs (Al-Urf).

Islamic jurisprudence is called fiqh and is divided into two parts: the study of sources and methodology (usul al-fiqh, "roots of law") and practical rules (furu 'al-fiqh, "branches of law").

Sharia is the body of Islamic religious law. The term means "way to the source" or "route to the source [of water]," and is the legal framework within which the public and private aspects of the life of the adept of Islam are regulated, for those living under a system legal basis based on fiqh (the Islamic principles of jurisprudence) and for Muslims living outside their domain. The shaman deals with various aspects of everyday life, as well as politics, economics, banking, business, contracts, family, sexuality, hygiene and social issues.

Before the nineteenth century legal theory was considered to be the domain of traditional schools of thought. Most Sunni Muslims follow the Hanafitas, Hambalitas, Maliquitas or Shafi'i, while most of the Shiites, the Dedicates, follow the Jaafaritas school of thought.

Sharia is currently the most widely used religious legal system in the world, and one of the three most common legal systems on the planet, along with Anglo-Saxon common law and the Roman-Germanic system. During the Islamic Golden Age, classical Islamic law may have influenced the development of common law, and also influenced the development of various institutions of civil law.



Comparações com o common law

Sistemas legais do mundo
A metodologia dos precedentes legais e do raciocínio pela analogia (Qiyas) usado na lei islâmica é semelhante ao do sistema legal utilizado nos países anglo-saxônicos, o common law ("direito comum"). Entre as semelhanças entre os dois sistemas, está o fato de que ambas não são leis escritas, e as prescrições do direito islâmico devem ser procuradas antes de tudo nos ensinamentos dos juristas competentes (Ulema), de onde pode-se dizer que o direito islâmico é uma "legislação de advogados, enquanto o common law é uma legislação de juízes".


Comparisons with common law

Legal Systems of the World
The methodology of legal precedents and reasoning by analogy (Qiyas) used in Islamic law is similar to that of the legal system used in Anglo-Saxon countries, the common law. Among the similarities between the two systems is the fact that both are not written laws, and the prescriptions of Islamic law must first be sought in the teachings of the competent lawyers (Ulema), from which it may be said that Islamic law is a "law of lawyers, while common law is a law of judges."


Direito dos Estados Unidos
As semelhanças entre a lei islâmica e a common law americana também foram apontados, particularmente no que diz respeito à lei constitucional. Os métodos usados na interpretação judicial da constituição, por exemplo, são semelhantes àqueles do Alcorão, incluindo os métodos de plain meaning (textualismo ou literalismo), compreensão histórica (originalismo), e a referência a um propósito e um espírito fundamental." A Constituição dos Estados Unidos teria então este paralelo com o Alcorão: é a "legislação suprema do país, e a base a partir do qual as leis do poder legislativo se originam." Este poder legislativo seria semelhante à Suna, na medida em que "o poder legislativo, com base na estrutura da Constituição, toma decisões que envolvem situações específicas e cotidianas de seus cidadãos."O processo de decisões judiciais é semelhante aos métodos de qiyas e ijma, onde o processo de tomada de decisões judiciais é "uma maneira pela qual o direito é aplicado às disputas individuais", que "palavras ou estatutos de uma constituição não abordam especificamente todas as situações possíveis às quais elas possam se aplicar" e que "por vezes é necessário um judiciário para utilizar ou o consenso das decisões anteriores, ou raciocinar por analogia, para encontrar o princípio correto à resolução da disputa."

A primeira ação judicial conhecida também data da lei islâmica. Segundo uma tradição (hadith), o califa Uthman Ibn Affan (580-656) tentou processar um súdito judeu para recuperar uma armadura, porém seu caso não foi bem-sucedido, por falta de testemunhas competentes. O conceito de uma ação legal também foi descrito na obra Ética do Médico, de Ishaq bin Ali al-Rahwi (854–931), de Al-Raha, Síria, como parte do processo de revisão médica por pares, onde as anotações de um médico islâmico eram analisadas por seus pares, e ele ou ela podiam ser processados por um paciente que não tivesse sido atendido corretamente, caso as críticas dos pares fossem negativas.

A primeira proibição de drogas ilegais conhecida ocorreu sob a lei islâmica, que baniu o uso de haxixe, um preparado de cannabis, como droga recreativa. Os juristas clássicos (Ulema da jurisprudência islâmica (fiqh) medieval, no entanto, aceitavam o uso da droga para propósitos medicinais e terapêuticos, e concordavam que seu "uso médico, ainda que pudesse levam ao desarranjo mental, permanecia isento" de punição. No século XIV, o jurista islâmico Az-Zarkashi mencionou a "permissibilidade de seu uso para propósitos médicos, se estiver estabelecido que ele é benéfico." Esta distinção legal entre a utilização intoxicante e a utilização médica da cannabis feita pelos teólogos islâmicos (Kalam) assemelha-se, na visão de alguns estudiosos, à atual lei americana sobre o assunto.


United States Law
The similarities between Islamic law and American common law were also pointed out, particularly with regard to constitutional law. The methods used in judicial interpretation of the constitution, for example, are similar to those of the Qur'an, including the methods of plain meaning, historical understanding (originalism), and the reference to a purpose and a fundamental spirit. " The United States Constitution would then have this parallel with the Qur'an: it is the "supreme law of the country, and the basis from which the laws of the legislative power originate." This legislative power would be similar to Suna in "Legislative power, based on the structure of the Constitution, makes decisions that involve specific and everyday situations of its citizens."  The process of judicial decisions is similar to the methods of qiyas and ijma, where the process of making of judicial decisions is "one way in which law is applied to individual disputes," that "words or statutes of a constitution do not specifically address all situations possible to which they may apply "and that" sometimes it is necessary a judiciary to use or the consensus of previous decisions, or to reason by analogy, to find the correct principle to the resolution of the dispute. "

The first known lawsuit also dates from Islamic law. According to a tradition (hadith), caliph Uthman Ibn Affan (580-656) attempted to prosecute a Jewish subject to recover armor, but his case was unsuccessful for lack of competent witnesses. The concept of legal action has also been described in Ishaq bin Ali al-Rahwi's (854-931), Ethics of the Physician, from Al-Raha, Syria, as part of the peer review process, where the annotations of a Islamic doctor were analyzed by his peers, and he or she could be processed by a patient who had not been attended properly, if the criticisms of the peers were negative.

The first known illegal drug ban occurred under Islamic law, which banned the use of hashish, a cannabis preparation, as a recreational drug. The classical jurists (Ulema of medieval Islamic jurisprudence (fiqh), however, accepted the use of the drug for medicinal and therapeutic purposes, and agreed that its "medical use, even though it might lead to mental disarray, remained exempt" from punishment. In the fourteenth century, the Islamic jurist Az-Zarkashi mentioned "permissibility of its use for medical purposes if it is established that it is beneficial."  This legal distinction between the intoxicating use and the medical use of cannabis by Islamic theologians ( Kalam) resembles, in the view of some scholars, the current American law on the subject.

Direitos humanos

Protestos contra a xaria em Nova Iorque, Estados Unidos
No campo dos direitos humanos, os primeiros juristas islâmicos introduziram diversos conceitos legais avançados, antes do século XII, que anteciparam conceitos similares modernos neste campo. Entre eles estavam as noções de lei do fideicomisso e de fundo de caridade, de solidariedade social, da dignidade humana e do trabalho, da condenação do comportamento antissocial, da presunção de inocência, da assistência aos necessitados, além de noções de caridade, universalismo, contratos justos, integridade comercial, garantia contra a usura e contra o abuso dos direitos, privacidade, direitos da mulher, liberdade individual, igualdade diante da lei, representação legal, o princípio da não-retroatividade, a supremacia da lei e a imparcialidade e a independência judiciária e a limitação da soberania. Muitos destes conceitos acabaram sendo passados para a Europa através dos contatos com a Espanha islâmica e o Emirado da Sicília, através das Cruzadas, e das traduções latinas do século XII.

Na publicação acadêmica North Carolina Law Review, o professor da escola de Direito da Universidade da Carolina do Norte, John Makdisi, escreveu:

O modo pelo qual um ato era qualificada como moralmente bom ou ruim no domínio espiritual da religião islâmica é bem diferente da maneira na qual o mesmo ato era qualificado como legalmente válido ou inválido no domínio temporal da lei islâmica. A lei islâmica era secular, e não canônica… Era, assim, um sistema preocupado em assegurar que um indivíduo recebesse a justiça, não que ele fosse uma pessoa boa.
O conde Leon Ostorog, um jurista francês, escreveu sobre a legislação islâmica clássica, em 1927:

Aqueles pensadores orientais do nono século formularam, com base em sua teologia, o princípio dos Direitos do Homem, nos mesmos termos, abrangendo os direitos da liberdade individual, e da inviolabilidade da pessoa e da propriedade; descreveram o poder supremo no islã, ou califado, como sendo baseado num contrato, implicando condições de capacidade e execução, e sujeito ao cancelamento se as condições sob as quais este contrato foi estabelecido não forem cumpridas; elaboraram uma legislação de guerra, cujas diretrizes, de tão humanas e cavalheirescas, enrubesceriam certos beligerantes da Grande Guerra; expuseram uma doutrina de tolerância aos credos não-muçulmanos tão liberal que o Ocidente teve de esperar por mil anos até ver princípios semelhantes serem adotados.



Human Rights 

Protests Against Sharia in New York, United States
In the field of human rights, the early Islamic jurists introduced several advanced legal concepts, prior to the twelfth century, which anticipated similar modern concepts in this field. Among them were the notions of the law of trust and of charity, of social solidarity, of human dignity and of work, condemnation of antisocial behavior, presumption of innocence, assistance to the needy, as well as notions of charity, universalism, rights, privacy, women's rights, individual liberty, equality before the law, legal representation, the principle of non-retroactivity, the supremacy of law and impartiality and independence and the limitation of sovereignty. Many of these concepts were eventually passed on to Europe through contacts with Islamic Spain and the Emirate of Sicily through the Crusades and the twelfth-century Latin translations.

In the academic publication North Carolina Law Review, Professor at the University of North Carolina School of Law, John Makdisi, wrote:

"The manner in which an act was qualified as morally good or bad in the spiritual domain of the Islamic religion is quite different from the manner in which the same act was qualified as legally valid or invalid in the temporal domain of Islamic law. Islamic law was secular, not canonical ... It was thus a system concerned with ensuring that an individual received justice, not that he was a good person. 
Earl Leon Ostorog, a French jurist, wrote about classical Islamic law in 1927:

"Those Eastern thinkers of the ninth century formulated, on the basis of their theology, the principle of Human Rights, in the same terms, embracing the rights of individual liberty, and the inviolability of the person and property; have described supreme power in Islam, or caliphate, as being based on a contract, implying conditions of ability and execution, and subject to cancellation if the conditions under which this contract was established are not fulfilled; they prepared a law of war, whose directives, so humane and chivalrous, would blush certain belligerents of the Great War; exposed a doctrine of tolerance to non-Muslim creeds so liberal that the West had to wait for a thousand years until they saw similar principles being adopted.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xaria
Direitos das mulheres[editar
No tocante aos direitos femininos, as mulheres costumavam ter mais direitos legais assegurados pela legislação islâmica do que tinham sob os sistemas legais do Ocidente até os séculos XIX e XX. Por exemplo, as mulheres casadas francesas, ao contrário das muçulmanas, sofriam restrições sobre suas competências legais que só foram removidas em 1965. Segundo o professor de direito da Universidade Harvard, Noah Feldman:

Quanto ao sexismo, a common law por muito tempo negou à mulher casada quaisquer direitos de propriedade, ou até mesmo qualquer personalidade legal independente de seus maridos. Quando os britânicos aplicavam suas leis aos muçulmanos, no lugar da xaria, como fizeram em certas colônias, o resultado era que as mulheres casadas perdiam o direito à propriedade que a lei islâmica sempre lhes havia concedido - dificilmente um avanço em direção à igualdade entre os sexos.
Obviamente, desde então diversos acontecimentos na história do Ocidente e Oriente fizeram com que a distribuição das liberdades mencionada acima não seja mais verdadeira - ou seja, se era possível discutir que as mulheres possuíam mais direitos sob a legislação islâmica do que tinham sob os sistemas legais ocidentais, hoje em dia isto certamente não é mais o caso.A partir do século vinte, os sistemas legais ocidentais evoluíram para expandir os direitos das mulheres; mas as leis islâmicas continuaram presas ao Corão, aos hadiths (hádices) e à sua interpretação fundamentalista pelos juristas islâmicos.

De outra banda, alguns países europeus começaram, na última década, a levantar restrições às mulheres muçulmanas, obrigando-as a retirar o véu em determinados locais públicos. Entre outros factores, as preocupações de segurança assim o ditaram, dado o aumento brutal do terrorismo islâmico.Afirma Valerie Tarico, psicóloga e escritora americana: O hijab não é um símbolo de liberdade. É um símbolo do facto de que as mulheres no Islã são cidadãos de segunda classe e que esse status é codificado tanto nos textos sagrados como na tradição, reforçados pela cultura e pela lei.

Previdência social e aposentadoria
Os conceitos de previdência social e aposentadoria foram introduzidos pela legislação islâmica inicial como formas de zakat (caridade), um dos Cinco Pilares do Islã, desde o tempo do califa abássida Almançor, no século VIII. Os impostos (incluindo o zakat e a jizya), coletados pelo tesouro do governo islâmico, e usada para fornecer uma renda aos necessitados, incluindo os pobres, idosos, órfãos, viúvas e deficientes. De acordo com o jurista islâmico Al-Ghazali (também conhecido como Algazel, 1058-1111), o governo também deveria armazenar reservas de comida em cada uma das regiões, para a eventualidade de um desastre ou de uma fome prolongada. O Califado teria, portanto, sido um dos primeiros Estados de bem-estar social.


Women's rights [edit]
With regard to women's rights, women used to have more legal rights under Islamic law than under the legal systems of the West until the nineteenth and twentieth centuries. For example, French married women, unlike Muslim women, were subject to restrictions on their legal competencies that were not removed until 1965. According to Harvard Law Professor Noah Feldman:

"As for sexism, the common law has long denied married women any property rights, or even any legal personality independent of their husbands. When the British applied their laws to Muslims instead of sharia, as they did in certain colonies, the result was that married women lost the right to property that Islamic law had always granted them - hardly a move toward equality between sexes. "
Obviously, since then various events in the history of the West and East have meant that the distribution of the freedoms mentioned above is no longer true - that is, whether it was possible to argue that women had more rights under Islamic law than they had under the legal systems western, nowadays this is certainly no longer the case. From the twentieth century, Western legal systems have evolved to expand women's rights; but Islamic laws remained attached to the Qur'an, Hadiths and their fundamentalist interpretation by Islamic lawyers.

On the other hand, some European countries have begun in the last decade to lift restrictions on Muslim women, forcing them to remove the veil in certain public places. Among other factors, security concerns have dictated this, given the brutal rise of Islamic terrorism.Afirma Valerie Tarico, American psychologist and writer: The hijab is not a symbol of freedom. It is a symbol of the fact that women in Islam are second-class citizens and that this status is codified both in sacred texts and in tradition, reinforced by culture and law.

Social Security and Retirement
The concepts of social security and retirement were introduced by early Islamic legislation as forms of zakat (charity), one of the Five Pillars of Islam, from the time of the caliph Abbasid Almançor in the eighth century. Taxes (including zakat and jizya) collected by the treasury of the Islamic government and used to provide income to the needy, including the poor, the elderly, orphans, widows and the disabled. According to the Islamic jurist Al-Ghazali (also known as Algazel, 1058-1111), the government should also store food reserves in each region in the event of a disaster or prolonged famine. The Caliphate would thus have been one of the first states of social welfare.


Contexto 
De acordo com Noah Feldman, professor de direito na Universidade Harvard, os acadêmicos e juristas que mantinham o estado de direito foram substituídos por uma legislação governada pelo Estado, devido à codificação da xaria pelo Império Otomano, no início do século XIX:

Como os estudiosos perderam seu status elevado de protetores da lei é uma história complexa, que pode ser resumida pelo adágio que diz que reformas parciais são, por vezes, piores do que nenhuma reforma. No início do século XIX o Império Otomano respondeu aos seus reveses militares com um movimento de reforma interno. A reforma mais importante foi a tentativa de codificar a xaria. Este processo ocidentalizante, estranho à tradição legal islâmica, procurava transformar a xaria de um corpo de doutrinas e princípios a serem descobertos pelos esforços humanos dos acadêmicos num conjunto de regras que podem ser procuradas num livro.
Depois que a lei passou a existir em sua forma codificada, no entanto, a própria lei pôde substituir os acadêmicos como fonte de autoridade. A codificação roubou dos estudiosos a sua pretensão de ter a última palavra a respeito do conteúdo das leis, e transferiu aquele poder para o Estado.


Context
According to Noah Feldman, a law professor at Harvard University, academics and lawyers who maintained the rule of law were replaced by state-governed legislation, due to the codification of sharia by the Ottoman Empire in the early nineteenth century:

"How scholars have lost their high status as protectors of the law is a complex story, which can be summed up by the adage that partial reforms are sometimes worse than no reform. In the early nineteenth century the Ottoman Empire responded to its military setbacks with an internal reform movement. The most important reform was the attempt to code the sharia. This Westernizing process, alien to the Islamic legal tradition, sought to transform the sharia of a body of doctrines and principles to be discovered by the human efforts of scholars in a set of rules that can be searched for in a book.
Once the law came into existence in its codified form, however, the law itself could replace scholars as a source of authority. The codification robbed the scholars of their claim to have the last word on the content of the laws, and transferred that power to the state.

Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência pública. O estado de direito é, assim, ligado ao respeito da hierarquia das normas e dos direitos fundamentais.
Em outras palavras, o estado de direito é aquele no qual os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) são submissos às leis promulgadas.
A teoria da separação dos poderes de Montesquieu, na qual se baseia a maioria dos estados ocidentais modernos, afirma a distinção dos três poderes (executivo,legislativo e judiciário) e suas limitações mútuas. Por exemplo, em uma democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o poder do executivo (Governo): este não está livre para agir à vontade e deve constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a expressão da vontade do povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer contrapeso a certas decisões governamentais (especialmente, no Canadá, com o poder que a Carta dos Direitos e Liberdades da Pessoaconfere aos magistrados).
O estado de direito (em alemãoRechtsstaat) se opõe assim ao Obrigkeitsstaat (estado baseado no uso arbitrário do poder)[1] e às monarquias absolutas de direito divino (o rei no antigo regime pensava ter recebido seu poder de Deus e, assim, não admitia qualquer limitação a ele: "O Estado, sou eu", como dizia Luís XIV) e àsditaduras, na qual a autoridade age frequentemente em violação aos direitos fundamentais. O estado de direito não exige que todo o direito seja escrito. AConstituição do Reino Unido, por exemplo, é fundada unicamente no costume: ela não dispõe de disposições escritas. Num tal sistema de direito, os mandatários políticos devem respeitar o direito baseado no costume com a mesma consideração que os mandatário políticos devem respeitar o direito escrito num sistema de direito escrito.
O poder do Estado é uno e indivisível. A função do poder se divide em três grandes funções: a função legislativa, a função judicial e a função executiva. A ausência de um Estado de direito forte, segundo Hernando de Soto, leva a decadência social e econômica.

The rule of law is a legal situation, or an institutional system, in which each is subject to respect for the law, from the simple individual to the public power. The rule of law is thus linked to respect for the hierarchy of norms and fundamental rights.

In other words, the rule of law is one in which political leaders (in democracy: the elect) are submissive to enacted laws.

Montesquieu's theory of separation of powers, on which most modern Western states are based, affirms the distinction between the three powers (executive, legislative, and judicial) and their mutual limitations. For example, in a parliamentary democracy, the legislature (Parliament) limits the power of the executive (government): it is not free to act at will and must constantly ensure the support of Parliament, which is the expression of the will of the people. Likewise, the judiciary allows countervailing certain governmental decisions (especially in Canada, with the power that the Charter of the Rights and Freedoms of the Person confers on magistrates).

The rule of law (in German, Rechtsstaat) is thus opposed to the obligkeitsstaat (state based on the arbitrary use of power) [1] and absolute monarchies of divine right (the king in the old regime thought he had received his power from God and thus , did not admit any limitation to it: "The State, it is I," as Louis XIV said) and dictatorships, in which authority often acts in violation of fundamental rights. The rule of law does not require that all rights be written. The UK Constitution, for example, is founded solely on custom: it has no written provisions. In such a system of law, political representatives should respect customary law with the same consideration that political trustees must respect written law in a system of written law.

The power of the state is one and indivisible. The function of power is divided into three major functions: the legislative function, the judicial function and the executive function. The absence of a strong rule of law, according to Hernando de Soto, leads to social and economic decline.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_de_direito


 

Protestos contra a xaria em Nova IorqueEstados Unidos





SHARIA A LEI ISLÂMICA


ALERTA EM ESPECIAL AS MULHERES E AOS HOMOSSEXUAIS.
OLHA SÓ O QUE O “POVO DA PAZ” QUER IMPLANTAR AQUI NO OCIDENTE...
Lei Islâmica (Sharia): Resumo.
  • Açoitamento, apedrejamento ou enforcamento das mulheres quando são estupradas e não têm quatro testemunhas para provar que ela foi estuprada (DNA do esperma ou qualquer outra prova não vale).

  • Açoitamento, apedrejamento, ou execução de mulheres se elas cometem adultério – o homem recebe açoites.

  • A remoção do clitóris é prescrita (circuncisão feminina), e geralmente feita quando a mulher é ainda uma criança.

  • Mulheres não muçulmanas podem ser estupradas e escravizadas sexualmente.

  • Amputação de pedaços dos dedos, dos dedos da mão, da mão toda; partes dos braços, pernas; crucificação; para certos crimes como roubo, ou a distribuição de livros não-islâmicos (por exemplo, bíblias) aos muçulmanos.

  • É um crime expor os muçulmanos a qualquer outra religião.

  • É crime capital dizer qualquer coisa que um muçulmano considere como sendo uma crítica ao islão, a Maomé, a Alá, e a Sharia (lei da blasfêmia).

  • Se um muçulmano deixa o islão ele / ela deve ser morto (a apostasia é um crime).

  • Punições que variam desde a arrancar a língua fora até a pena de morte para aqueles que ‘caluniam o islão’, caluniam Maomé’, ou caluniam a Sharia’ (caluniar, neste caso, significa expressar publicamente uma visão crítica, ou dizer algo que algum muçulmano não goste, ficando "ofendido"). 

  • Proibição de bebida alcoólica.

  • Dependendo do nível de fundamentalismo, música, arte, canto, são proibidos.

  • As mulheres têm metade dos direitos do homem nos tribunais. 

  • Filhas tem (apenas) a metade dos direitos de herança que os filhos têm, enquanto as viúvas recebem apenas um oitavo da herança. 

  • As mulheres têm que se vestir com lenços ou coberturas completas – dependendo de quão fundamental forem o homem a quem elas pertencem (pai ou marido) ou o país onde elas moram. 

  • As esposas podem ser espancadas ("educadas").  

  • As esposas podem ser estupradas.  

  • Os homens podem divorciar-se da esposa, as mulheres não podem divorciar-se do marido.

  • Os homens podem ter até quatro esposas, e ele pode divorciar-se delas como lhe convêm – então, se casar novamente para trazer o número total de mulheres até 4. Homens que viajam podem participar de "casamentos temporários". 

  • Não existe limite de idade para casamento, e casamentos infantis forçados são permitidos.   

  • "Crimes de honra" sobre as mulheres que tenham "desonrado" a família.

  • Uma mulher muçulmana só pode se casar com um muçulmano, ao passo que os homens muçulmanos podem se casar com mulher não-muçulmana. 

  • Se uma mulher não-muçulmana se casar com um muçulmano, seus filhos ou filhas devem ser criados como muçulmanos. 

  • As mulheres devem obter permissão dos maridos para as liberdades diárias; 

  • Não muçulmanos em geral tem duas opções quando confrontados com o islão: aceitarem se integrar ao grupo ("conversão")  ou serem mortos. Cristãos e judeus têm uma terceira opção: se tornarem um dhimmi (Súdito).    

  • Os não muçulmanos que se tornarem em dhimmi devem respeitar a lei islâmica, mas eles têm menos direitos do que uma mulher muçulmana, e vivem, basicamente, dependentes das boas graças dos muçulmanos. 

  • dhimmi deve pagar um imposto extra chamado de jizya (que significa em termos gerais ‘imposto de proteção’), que pode ser aplicado até mesmo após a sua morte. 

  • Os dhimmis não podem construir nem reparar seus locais de culto, e eles não podem tocar os sinos da igreja. Eles não podem mostrar bíblias ou torás, em público. Eles tem que se vestir diferente, de modo a se distinguirem como dhimmis. Eles irão executar as tarefas que os muçulmanos não desejam fazer. Os dhimmis não terão acesso à escada social. 

  • A homossexualidade é um crime cuja punição é a MORTE – usualmente são enforcados em praça pública.
Fonte: http://infielatento.blogspot.com.br/2015/11/lei-islamica-sharia-resumo-do-que-nao.html

COM A NOVA LEI DE IMIGRAÇÃO VIGENTE EM BREVE ELES ESTARÃO AQUI.


- DIREITOS HUMANOS – AINDA NÃO SE MANIFESTARAM.

- FEMINISTAS – AINDA NÃO SE MANIFESTARAM.
- COMUNIDADE LGBT – AINDA NÃO SE MANIFESTARAM.
- COMUNIDADE CATÓLICA – AINDA NÃO SE MANIFESTARAM.
- COMUNIDADE EVANGÉLICA – AINDA NÃO SE MANIFESTARAM.

Não me preocupo com o grito do ímpio, mas sim com o silêncio do Cristão...



SHARIA THE ISLAMIC LAW


ALERT IN SPECIAL WOMEN AND HOMOSEXUALS.

LOOK ONLY WHAT THE "PEOPLE OF PEACE" WANT TO IMPLEMENT HERE IN THE WEST ...

Islamic Law (Sharia): Summary.

Stinging, stoning or hanging of women when they are raped and do not have four witnesses to prove that she was raped (sperm DNA or any other proof is not worth).

Stalking, stoning, or execution of women if they commit adultery - the man receives whips.

Removal of the clitoris is prescribed (female circumcision), and usually done when the woman is still a child.

Non-Muslim women can be raped and sexually enslaved.

Amputation of pieces of the fingers, the fingers of the hand, the whole hand; parts of arms, legs; crucifixion; for certain crimes such as robbery, or the distribution of non-Islamic books (eg bibles) to Muslims.

It is a crime to expose Muslims to any other religion.

It is a capital crime to say anything that a Muslim considers to be a criticism of Islam, Muhammad, Allah, and Sharia (law of blasphemy).

If a Muslim leaves Islam he / she must be killed (apostasy is a crime).

Punishments ranging from pulling the tongue out to the death penalty for those who 'slander Islam', slander Mohammed ', or slander Sharia' (slandering, in this case, means publicly expressing a critical view, or saying something that some Muslim does not like, getting "offended").

Prohibition of alcoholic beverage.

Depending on the level of fundamentalism, music, art, singing, are prohibited.

Women have half the rights of men in the courts.

Daughters have (only) half the inheritance rights that the children have, while the widows receive only one-eighth of the inheritance.

Women have to dress in full wipes or covers - depending on how fundamental the man to whom they belong (father or husband) or the country where they live is.

Wives can be beaten ("educated").

Wives can be raped.

Men can divorce their wives, women can not divorce their husbands.

Men can have up to four wives, and he can divorce them as they see fit - then remarry to bring the total number of women up to 4. Men traveling can participate in "temporary marriages."

There is no age limit for marriage, and forced child marriages are allowed.

"Crimes of honor" on women who have "dishonored" the family.

A Muslim woman can only marry a Muslim, while Muslim men can marry a non-Muslim woman.

If a non-Muslim woman marries a Muslim, her sons or daughters should be raised as Muslims.

Women must obtain husbands' permission for daily freedoms;

Non-Muslims generally have two options when confronted with Islam: whether to join the group ("conversion") or to be killed. Christians and Jews have a third option: to become a dhimmi (Súdito).

Non-Muslims who become dhimmi must respect Islamic law, but they have fewer rights than a Muslim woman, and they are basically dependent on the good graces of Muslims.

The dhimmi must pay an extra tax called jizya (which generally means 'tax of protection'), which can be applied even after his death.

The dhimmis can not build or repair their places of worship, and they can not ring the church bells. They can not show bibles or toras in public. They have to dress differently so as to distinguish themselves as dhimmis. They will perform tasks that Muslims do not want to do. The dhimmis will not have access to the social ladder.

Homosexuality is a crime whose punishment is DEATH - they are usually hanged in a public square.
Source: http://infielatento.blogspot.com.br/2015/11/lei-islamica-sharia-resumo-do-que-nao.html


WITH THE NEW IMMIGRATION LAW CURRENTLY SOON THEY WILL BE HERE.

- HUMAN RIGHTS - STILL NOT MANIFESTED.

- FEMINISTS - NOT STILL MANIFESTED.

- LGBT COMMUNITY - STILL NOT MANIFESTED.

- CATHOLIC COMMUNITY - STILL NOT MANIFESTED.

- EVANGELICAL COMMUNITY - STILL NOT MANIFESTED.

I do not worry about the cry of the wicked, but about the silence of the Christian ...

https://sites.google.com/site/gleyssonsalles/gleyssonsalles/artigos-gleysson/sharia-a-lei-islmica












































2017 - SHARIA OU XARIA

30 nov, 2017 - 10:49

Alguns países europeus aceitam que os tribunais islâmicos operem no seu território, desde que todas as partes adiram livremente às suas sentenças, mas apenas num é que a sharia é obrigatória. Por pouco tempo.
A Grécia é um dos países que mais se orgulha da sua herança cristã e onde a Igreja Ortodoxa ainda exerce uma enorme influência, mas paradoxalmente é também o único país da União Europeia em que a sharia é obrigatória para os seus cidadãos muçulmanos.

A situação é bizarra, um daqueles resquícios do passado que teimaram em desaparecer, e diz respeito unicamente a uma região do país, que se situa na fronteira com a Turquia e tem uma população muçulmana considerável.

Em 1923 a Grécia e a recém-formada República da Turquia, herdeira de um Império Otomano, negociaram uma complexa troca de populações. Mais de um milhão de pessoas de etnia grega mas que viviam na Turquia foram enviados para a Grécia, a troco de cerca de 400 mil muçulmanos.

Mas as negociações permitiram duas excepções. A população grega de Istambul pôde permanecer, e a população muçulmana da Trácia Ocidental, na Grécia junto à fronteira com a Turquia, também. Não só as respectivas populações puderam permanecer, como os estados garantiram-lhes alguns privilégios, permitindo que nalguns assuntos fossem governados de acordo com as suas próprias regras religiosas. No caso dos muçulmanos da Trácia, imperava a sharia para inúmeros assuntos, como casamento, divórcio e assuntos relativos a heranças.

Três anos mais tarde a Turquia instituiu uma grande reforma, modernizando e ocidentalizando o país, abandonando a lei de inspiração islâmica e adoptando um código e uma constituição de estilo ocidental. Mas a Grécia continuou a respeitar o seu acordo, o que significou que os únicos muçulmanos na Europa que continuaram a ter de se submeter à sharia eram os da Trácia.

A questão permaneceu até hoje, mas está em vias de mudar. O primeiro-ministro Alexis Tsipras já anunciou que vai apresentar legislação para tornar a sharia apenas opcional para a comunidade muçulmana daquela região. Tsipras espera assim evitar o embaraço de ter de o fazer por ordem do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que vai proferir sentença ainda em Dezembro num caso apresentado por mulheres muçulmanas da Trácia, por causa de uma herança. A Grécia ficará assim na mesma situação que o Reino Unido, onde se permite que tribunais religiosos islâmicos regulem alguns aspectos da vida social dos seus fiéis, desde que estes adiram de livre vontade às suas sentenças.

Fontes do Governo grego ouvidas pela revista “Economist” garantem, porém, que o respeito pelas tradições islâmicas na Trácia tem permitido evitar que a Grécia seja alvo de extremistas islâmicos e que a comunidade muçulmana tenha aderido ao fundamentalismo.
http://rr.sapo.pt/noticia/99674/sabe-qual-e-o-unico-pais-da-uniao-europeia-que-impoe-a-sharia


2017 - SHARIA OR XARIA

Nov 30, 2017 - 10:49

Some European countries accept that Islamic courts operate in their territory, provided that all parties freely adhere to their sentences, but only one is that sharia is obligatory. For a short time.
Greece is one of the countries that boasts most of its Christian heritage and where the Orthodox Church still has a huge influence, but paradoxically it is also the only country in the European Union where Shariah is mandatory for its Muslim citizens.

The situation is bizarre, one of those remnants of the past that have disappeared, and concerns only one part of the country, which is on the border with Turkey and has a considerable Muslim population.

In 1923 Greece and the newly formed Republic of Turkey, heiress of an Ottoman Empire, negotiated a complex exchange of populations. More than one million people of Greek ethnicity but living in Turkey were sent to Greece in exchange for about 400,000 Muslims.

But the negotiations allowed two exceptions. The Greek population of Istanbul was able to remain, and the Muslim population of Western Thrace in Greece along the border with Turkey, too. Not only were their populations able to remain, but the states granted them some privileges, allowing some subjects to be governed according to their own religious rules. In the case of Muslims in Thrace, sharia ran for many matters, such as marriage, divorce, and inheritance matters.

Three years later Turkey instituted a major reform, modernizing and Westernizing the country, abandoning the law of Islamic inspiration and adopting a Western-style code and constitution. But Greece continued to respect their agreement, which meant that the only Muslims in Europe who continued to have to undergo sharia were Thrace.

The question has remained to this day, but is in the process of changing. Prime Minister Alexis Tsipras has already announced he will introduce legislation to make sharia only optional for the Muslim community in that region. Tsipras thus hopes to avoid the embarrassment of having to do so by order of the European Court of Human Rights, which is going to deliver sentence in December in a case brought by Muslim women from Thrace because of an inheritance. Greece will thus be in the same situation as the United Kingdom, where Islamic religious courts are allowed to regulate certain aspects of the social life of their believers, as long as they adhere freely to their sentences.

Sources from the Greek government heard by the Economist magazine say, however, that respect for Islamic traditions in Thrace has prevented Greece from being targeted by Islamic extremists and that the Muslim community has adhered to fundamentalism.
http://rr.sapo.pt/noticia/99674/sabe-qual-e-unico-pais-da-uniao-europeia-que-impoe-a-sharia


2018, o ano em que a Grécia abandonou a sharia

10 jan, 2018 - 16:04

Quase um século depois de a vizinha Turquia ter proibido os tribunais islâmicos, a Grécia aprova uma lei que desvincula a pequena minoria turca que vive na Trácia Ocidental de seguir a lei islâmica em assuntos de casamento e heranças.
Sharia deixa de ser obrigatória na Grécia. Foto: Bilawal Arbab/EPA
Sharia deixa de ser obrigatória na Grécia. Foto: Bilawal Arbab/EPA
A Grécia aprovou esta quarta-feira uma lei que acaba com um bizarro resquício histórico que a tornou o único país da Europa a manter a obrigatoriedade de se seguir a lei islâmica.

A obrigação aplicava-se apenas a uma pequena parte da população de etnia turca que vive na fronteira, na região da Trácia Ocidental.

Com a mudança da lei, os muçulmanos turcos da Trácia podem continuar a seguir a sharia para lidar com assuntos relacionados com direito familiar, de casamento e de heranças, caso assim entendam, mas deixam de ser obrigados a fazê-lo, como eram até agora.

A lei não era apenas texto morto. O caso tornou-se polémico quando duas muçulmanas recorreram ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) por causa de uma questão de heranças. Queriam que o caso fosse decidido ao abrigo da lei grega, mas no seu caso seriam obrigadas a seguir a sharia. Antecipando uma embaraçosa decisão contrária por parte do TEDH, Alexis Tsipras pôs em marcha a mudança da lei. Depois da aprovação disse tratar-se de um “passo histórico” que “expande a igualdade diante da lei a todos os gregos”.

A peculiaridade jurídica data de 1923, quando a Grécia e a República da Turquia, herdeira do Império Otomano, negociaram uma complexa troca de populações. Mais de um milhão de pessoas de etnia grega mas que viviam na Turquia foram enviados para a Grécia, a troco de cerca de 400 mil muçulmanos.

Mas as negociações permitiram duas excepções. A população grega de Istambul pôde permanecer, e a população muçulmana da Trácia Ocidental, na Grécia junto à fronteira com a Turquia, também. Não só as respectivas populações puderam permanecer, como os estados garantiram-lhes alguns privilégios, permitindo que nalguns assuntos fossem governados de acordo com as suas próprias regras religiosas. No caso dos muçulmanos da Trácia, imperava a sharia para inúmeros assuntos, como casamento, divórcio e assuntos relativos a heranças.

Três anos mais tarde a Turquia instituiu uma grande reforma, modernizando e ocidentalizando o país, abandonando a lei de inspiração islâmica e adoptando um código e uma constituição de estilo ocidental. Mas a Grécia continuou a respeitar o seu acordo, o que significou que os únicos muçulmanos na Europa que continuaram a ter de se submeter à sharia eram os da Trácia.

Com a alteração da lei os muçulmanos da Trácia continuam a ter esse direito, mas já não são obrigados a tal.



2018, the year Greece left Shariah

10 Jan, 2018 - 04:04

Almost a century after neighboring Turkey has banned Islamic courts, Greece passes a law that unties the small Turkish minority living in Western Thrace to follow Islamic law in matters of marriage and inheritance.
Sharia is no longer compulsory in Greece. Photo: Bilawal Arbab / EPA
Sharia is no longer compulsory in Greece. Photo: Bilawal Arbab / EPA
Greece has approved a law that ends with a bizarre historical remnant that made it the only country in Europe to maintain the obligation to follow Islamic law.

The obligation applied only to a small part of the ethnic Turkish population living on the border in the region of Western Thrace.

With the change of law, Turkish Thracian Muslims can continue to follow sharia law to deal with matters relating to family, marriage and inheritance law if they so wish, but are no longer obliged to do so, as they were until now .

The law was not just dead text. The case became controversial when two Muslim women turned to the European Court of Human Rights (ECtHR) because of inheritance. They wanted the case to be settled under Greek law, but in their case they would be forced to follow Sharia law. Anticipating an embarrassing decision by the ECtHR, Alexis Tsipras set in motion the change of law. After approval it was said to be a "historic step" that "expands equality before the law to all Greeks".

The legal peculiarity dates from 1923, when Greece and the Republic of Turkey, heiress of the Ottoman Empire, negotiated a complex exchange of populations. More than one million people of Greek ethnicity but living in Turkey were sent to Greece in exchange for about 400,000 Muslims.

But the negotiations allowed two exceptions. The Greek population of Istanbul was able to remain, and the Muslim population of Western Thrace in Greece along the border with Turkey, too. Not only were their populations able to remain, but the states granted them some privileges, allowing some subjects to be governed according to their own religious rules. In the case of Muslims in Thrace, sharia ran for many matters, such as marriage, divorce, and inheritance matters.

Three years later Turkey instituted a major reform, modernizing and Westernizing the country, abandoning the law of Islamic inspiration and adopting a Western-style code and constitution. But Greece continued to respect their agreement, which meant that the only Muslims in Europe who continued to have to undergo sharia were Thrace.

With the amendment of the law the Muslims of Thrace continue to have this right, but are no longer obliged to do so.


FEVEREIRO 2018





Na página do Facebook, "Antes de Sharia Spoiled Everything" os membros publicam fotos comuns de países muçulmanos. Esta imagem mostra a família do iniciador do grupo Emrah Erken em uma floresta perto da cidade turca de Adana em 1974.


Em sua página do Facebook " Antes da Sharia Spoiled Everything" (alemão: antes que a Sharia tenha estragado tudo), publicou Emrah Erken (48) décadas de imagens antiquíssimas. Eles mostram a vida cotidiana do mundo anterior (link para texto anterior) hoje fortemente influenciada pelos países islâmicos conservadores. O advogado de Zurique com raízes turcas revelou 20 minutos o que ele quer fazer com o site.


Qual a sua principal preocupação? 
Desde a década de 1920 até o início da década de 1980, em países como a Turquia, o Irã, o Iraque, o Egito, o Afeganistão e em outros lugares, havia culturas e subculturas seculares únicas, que foram severamente reprimidas. Como essas sociedades são amplamente desconhecidas na Europa, o grupo tem um objetivo informativo. Quero que os europeus se reconheçam nas fotos. Uma e outra vez, venha comentários como "Essas pessoas se parecem com nós naqueles dias". Exatamente as associações que eu queria desencadear. Os europeus devem se identificar conosco e se solidarizar conosco.
Mas eu também quero mostrar que pessoas seculares no mundo islâmico existiram e ainda existemA maioria de nós está frustrada pelo fato de as políticas de hoje na Europa se concentrarem nos muçulmanos da Sharia, apesar de sermos os imigrantes mais integrados. 

Havia um gatilho específico para a ideia? 
O gatilho foi um jornalista alemão, que apresentou um video no Youtube, verdadeira propaganda da Sharia. Ele disse que os muçulmanos precisam da lei Sharia. Eu escrevi um artigo de blog sobre essa entrevista e mostrei fotos do mundo muçulmano antes que Sharia as destruísse. Então eu comecei a publicar essas imagens no Facebook, então a página foi criada.
Quantas reações você obtém? 
O feedback é positivo e emocionante. Conseguimos chegar às pessoas, e as reações provêm de pessoas de esquerda e politicamente muito conservadoras. O grupo quer abordar o máximo possível toda a sociedade europeia. Eu quero eliminar os preconceitos, e estes estão em toda parte. Em alguns casos, os migrantes de países de onde as imagens se originam também relatam. Muitos se sentem finalmente representados. As reações são principalmente positivas.
Por que a ignorância dos europeus é um problema? 
Hoje, a política europeia infelizmente se concentra nas associações islâmicas conservadoras e está ocupada em tornar o islamismo conservador socialmente aceitável. 
Os migrantes seculares do mundo muçulmano não são interessantes. A conselheira do governo de Zurique, Jaqueline Fehr, por exemplo, quer um reconhecimento estatal do islamismo. Estou contra o reconhecimento de associações islâmicas conservadoras como parceira do estado. O estado, eu não apenas quero dizer a Suíça, deveria se concentrar em nós. As pessoas seculares do mundo muçulmano, crentes ou não, são os melhores imigrantes. Para nós, a igualdade de gênero é uma questão de curso.
Que experiências você teve na Suíça? 
Eu mal experimentei o racismo, mas lembro-me de um incidente da minha infância que demonstrou a ignorância dos suíços e me machucou muito. Quando cheguei na Suíça aos nove anos, as outras crianças me perguntaram por que minha mãe não usava hijab. Isso era incomum no turquia naquele momento, e a questão me irritava muito. Eu rejeitei o Islã como uma criança. Eu sou um livre pensador, toda a minha vida.
Como o Ocidente deve lidar com idéias islâmicas? 
Penso que precisamos de leis que proíbam certas áreas da lei da sharia e restrinjam outras. Odeio contra outros membros religiosos, como deveriam ter ocorrido em Biel , o estado pode não tolerar. A resposta do governo a esse discurso de ódio que está atualmente em nosso sistema legal é, na minha opinião, inadequada. Não pode ser que a única conseqüência de tais incidentes seja uma possível punição de acordo com o código penal anti-racismo e um fechamento de mesquita nem sequer previsto.Não devemos tolerar ideologias totalitárias com tolerância.
Existe a chance de ser novamente o mesmo em países como o Irã ou o Afeganistão? 
Eu não acho que vou viver para ver isso. Meu objetivo não é salvar esses países de qualquer maneira. Para mim, minha casa está em primeiro plano, e essa é a Suíça. Para mim, é essencial que a Sharia não desempenhe um papel na Suíça, nem mesmo no futuro.
On his Facebook page "Before Sharia Spoiled Everything" (German: Before Sharia 

Spoiled Everything), Emrah Erken (48) published decades of age-old images. They show

the daily life of the previous world (link to previous text) today heavily influenced by

 conservative Islamic countries. The lawyer from Zurich with Turkish roots revealed 20

 minutes what he wants to do with the site.


What is your main concern?
From the 1920s to the early 1980s, in countries such as Turkey, Iran, Iraq, Egypt, Afghanistan, and elsewhere, there were unique secular cultures and subcultures that were severely repressed. As these societies are largely unknown in Europe, the group has an informative purpose. I want Europeans to recognize each other in the photos. Again and again, come comments such as "These people look like us in those days." Exactly the associations I wanted to unleash. Europeans must identify with us and join us.

But I also want to show that secular people in the Islamic world have existed and still exist. Most of us are frustrated by the fact that today's policies in Europe focus on Sharia Muslims, even though we are the most integrated immigrants.

Was there a specific trigger for the idea?
The trigger was a German journalist, who presented a video on Youtube, true Sharia propaganda. He said that Muslims need Sharia law. I wrote a blog post about this interview and showed pictures of the Muslim world before Sharia destroyed them. So I started posting these images to Facebook, so the page was created.

How many reactions do you get?
Feedback is positive and exciting. We get to people, and the reactions come from left-wing and politically very conservative people. The group wants to approach as much as possible the whole of European society. I want to eliminate prejudices, and these are everywhere. In some cases, migrants from countries where the images originate also report. Many feel finally represented. Reactions are mostly positive.

Why is ignorance of Europeans a problem?
Today, European politics unfortunately focuses on conservative Islamic associations and is busy making conservative Islamism socially acceptable. Secular migrants from the Muslim world are not interesting. Zurich's councilor Jaqueline Fehr, for example, wants state recognition of Islam. I am against the recognition of conservative Islamic associations as a state partner. The state, I do not just mean Switzerland, should focus on us. The secular people of the Muslim world, believers or not, are the best immigrants. For us, gender equality is a matter of course.

What experiences have you had in Switzerland?
I barely experienced racism, but I remember an incident from my childhood that demonstrated the ignorance of the Swiss and hurt me a lot. When I arrived in Switzerland at the age of nine, the other children asked me why my mother did not wear a hijab. This was unusual in Turkey at the time, and the question irritated me a lot. I rejected Islam as a child. I'm a free thinker, my whole life.

How should the West deal with Islamic ideas?
I think we need laws that prohibit certain areas of sharia law and restrict others. I hate against other religious members, as they should have happened in Biel, the state may not tolerate. The government's response to this hate speech that is currently in our legal system is, in my view, inadequate. It can not be that the only consequence of such incidents is a possible punishment according to the anti-racism penal code and a mosque closure not even foreseen. We should not tolerate totalitarian ideologies with tolerance.

Is there a chance to be the same again in countries like Iran or Afghanistan?
I do not think I'm going to live to see it. My goal is not to save these countries anyway. For me, my house is in the foreground, and this is Switzerland. For me, it is essential that Sharia does not play a role in Switzerland, not even in the future.


Emrah Erken, advogado de Zurique com raízes turcas, viveu na Suíça desde 1979. Em 22 de dezembro de 2017, o filho de 48 anos fundou o grupo do Facebook "Antes da Sharia Spoiled Everything" (alemão: antes da Sharia arruinava tudo). Ele agora o executa com outros dois administradores. O grupo já possui mais de 6600 membros. (Foto: zvg)

Emrah Erken, a Zurich lawyer with Turkish roots, has lived in Switzerland since 1979. On December 22, 2017, the 48-year-old son founded the Facebook group "Before the Sharia Spoiled Everything" (German: before Sharia ruined everything). He now runs it with two other administrators. The group already has more than 6600 members. (Photo: zvg)



  


O objetivo do grupo: os europeus mostram que muitos países muçulmanos eram mais

cosmopolitas até os anos 1970 e 1980 do que são hoje. Esta foto mostra a mãe de

 Erken e um amigo praticando torcer em Ancara em 1965.




3|22
Warum Emrah Erken in der Gruppe auch explizit die laizistische Türkei miteinbezieht, lesen Sie hier.



  
4 | 22
Erken e sua mãe em 1970 em Ancara.



6 | 22 Aquele e Gruppen-Mitglieder schicken Familienbilder ein. Hier sind Die Grosseltern einer Nutzerin in den 1930er-Jahren zu sehen. Die Grossmutter stammte aus einem Dorf nahe der türkischen Stadt Eskiehir, der Grossvater aus Zypern.
6 | 22 Além disso, outros membros do grupo enviam fotos familiares. Aqui estão os avós de um usuário na década de 1930 para ver. A avó veio de uma aldeia perto da cidade turca de Eskiehir, o avô de Chipre.
6 | 22Also other group members send family pictures. Here are the grandparents of a user in the 1930s to see. The grandmother came from a village near the Turkish town of Eskiehir, the grandfather of Cyprus.
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