Divina Comédia - Dante Alighieri (1265 - 1321)
No presente estudo, apresento um trabalho desenvolvido por mim em 24/03/2012 no Estado de Goiás, sobre separação silábica, é um trabalho antigo em ativismo pela educação de países de 2º e terceiro mundo, e não tive oportunidade de devidas correções de digitação, peço perdão de antemão.
Leiam a palavra "ciúme".
Lembra quando a separação de sílabas se realizava ao abrir a boca, pela contagem do número de
vezes que era correspondente ao número de sílabas?
Isso não nos pertence mais....
Fonética entrou em campo, acústica, fonemas e etc.....
vamos lá:
1° - ci-ú-me - ASSIM?
É UM HIATO. Está correto.
As vogais ficam em sílabas diferentes.
2° - ciúme - ciú-me - ASSIM?
É UMA SINÉRESE - as vogais ficam na mesma sílaba, é um DITONGO.
Duas formas de separação silábica?
Quando uma criança vai fazer a tarefa escolar, muitas mães tem dificuldades em ensinar, e pra falar a verdade, professores também sempre tem dúvidas.
EXEMPLIFICANDO UMA "JOGADA", "TÁTICA", PARA SER USADA EM SALA PARA ABORDAGEM DO TEMA:
É A TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO MARAVILHA, UMA DAS HEROÍNAS DA LIGA DA JUSTIÇA NACIONAL PARA NÃO EXCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO!!!!VIVA!!!
Lá vai, entra na cabine telefônica, atende o telefone e o que dizem???
A PALAVRA É PESSOA!
PES-SO-A PES-SOÁ
Hiato Sinérese Ditongo
Os autores parnasianos abusaram da sinérese e diérese na AVE MARIA DURANTE DÉCADAS. NÃO PERCAM. ESTAREMOS ACOMPANHANDO NA SEÇÃO LITERÁRIA DO JORNAL LÍNGUA PORTUGUESA NACIONAL.
"A A-ve-Ma-ri-a, as-sim,- no a-zul- pa-re-(ce) (...)"
Vamos a fórmula mágica:
AVE MARIA
Meu filho! termina o dia...
A primeira estrela brilha...
Procura a tua cartilha,
E reza a Ave Maria!
O gado volta aos currais...
O sino canta na igreja...
Pede a Deus que te proteja
E que dê vida a teus pais!
Ave Maria!... Ajoelhado,
Pede a Deus que, generoso,
Te faça justo e bondoso,
Filho bom, e homem honrado;
Que teus pais conserve aqui
Para que possas, um dia,
Pagar-lhes em alegria
O que sofreram por ti.
Reza, e procura o teu leito,
Para adormecer contente;
Dormirás tranquilamente,
Se disseres satisfeito:
“Hoje, pratiquei o bem:
Não tive um dia vazio,
Trabalhei, não fui vadio,
E não fiz mal a ninguém.”
A primeira estrela brilha...
Procura a tua cartilha,
E reza a Ave Maria!
O gado volta aos currais...
O sino canta na igreja...
Pede a Deus que te proteja
E que dê vida a teus pais!
Ave Maria!... Ajoelhado,
Pede a Deus que, generoso,
Te faça justo e bondoso,
Filho bom, e homem honrado;
Que teus pais conserve aqui
Para que possas, um dia,
Pagar-lhes em alegria
O que sofreram por ti.
Reza, e procura o teu leito,
Para adormecer contente;
Dormirás tranquilamente,
Se disseres satisfeito:
“Hoje, pratiquei o bem:
Não tive um dia vazio,
Trabalhei, não fui vadio,
E não fiz mal a ninguém.”
© OLAVO BILAC
In Poesias Infantis (2ª Ed.), 1929
In Poesias Infantis (2ª Ed.), 1929
Vamos a fórmula mágica:
DI - é di para hi - diérese é a transformação do ditongo em hiato;
SI - é hi para di - sinérese é a transformação do hiato em ditongo.
ADENDO:
Encontrei AVE MARIA DE OLAVO BILAC. e resolvi compartilhar, porque formava uma tríade PARNASIANA com RAIMUNDO CORREIA E ALBERTO DE OLIVEIRA.
Em algumas publicações, encontramos AVE MARIA como sendo de responsabilidade de Raimundo Correia, noutras fonte, como sendo de Olavo Bilac, a questão é a formação da era parnasiana na literatura nacional, as atribuições são feitas de maneira extensiva em autorias.
Sabemos que morfologicamente a palavra pode ter duas ou três sílabas:
Ma-ri-a - Hiato / HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.
Sabemos que os fonemas "i e a" são vogais em linha geral, mas assumem papéis de semivogal e vogal quando reconhecidos na mesma palavra pra efeito de classificação de tonicidade.
Quando o "i" e o "a", pertencem a sílabas diferentes, eles exercem "força de vogais", hiato é formado por VOGAL + VOGAL.
Ma-ria - Ditongo.
Acontece diferente com o ditongo, que pode ser formado por vogal + semivogal ou semivogal + vogal, e com o tritongo, que é formado por semivogal + vogal + semivogal.
Exemplo:
Se-rei-a - O encontro vocálico “eia” não é tritongo, pois as três vogais não pertencem a uma única sílaba.
- O encontro vocálico “ei” constitui um ditongo decrescente, pois é formado por vogal + semivogal, já que ambas pertencem a uma única sílaba.
- O encontro vocálico “ia” constitui um hiato, pois apesar de estarem adjacentes, as duas vogais pertencem a sílabas diferentes.
- A particularidade deste hiato é que ele é formado por SEMIVOGAL + VOGAL, já que o ditongo “ei” é decrescente, e o “i” é semivogal. Mesmo assim, permanece a regra de que cada sílaba precisa possuir uma vogal, e não pode ter mais de uma, sendo as demais classificadas como semivogais.
Vejamos um poema de OLAVO BILAC que tem sofrido destaque literário:
A velhice
(Olavo Bilac)
(Olavo Bilac)
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas... O homem, a fera e o inseto, à sombra delas Vivem, livres da fome e de fadigas: E em seus galhos abrigam-se as cantigas E os amores das aves tagarelas. Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo. Envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem, Na glória de alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos, Dando sombra e consolo aos que padecem! |
Denomina-se metaplasmo esta criação demais na linguagem literária portuguesa.
METAPLASMOS são alterações que as palavras sofreram do Latim para o Português.
E um dos itens essenciais ao desenvolvimento da escrita, é o desenvolvimento da criatividade, e para os que tem facilidade, estes tem que saber o que estão fazendo, e para os que tem muita dificuldade, tem que ter elementos disponibilizantes para seu universo criador. Mas, podemos aplicar metaplasmos em outros itens da nossa língua: gráfico, ortográfico, gramatical e fonológico.
O ditongo é um dos elementos linguísticos existentes nas línguas de modo geral e sua existência na língua portuguesa é registrada desde o latim até nossos dias. O latim clássico possuía quatro ditongos [ae], [oe], [aw] e [ew].
Esses ditongos latinos seguiram dois caminhos diferentes na passagem para o português: ou se ampliaram em novos ditongos ou se monotongaram.
Definindo ditongo diz Catford (1988, p. 116) que eles são sequências:
[...] percebidas não como dois elementos em separado, mas como um som
de transição, de ligação, que se inicia no primeiro elemento e liga-se ao
segundo.
A língua portuguesa possui, atualmente, em condições normais 36 ditongos, sendo 15 decrescentes e 21 crescentes, do seguinte modo:
Decrescentes
Orais:
[ay, y, ey, y, oy, uy, aw, w, ew, iw]
Nasais: [ãy, ẽy,õy,ũy,ãw]
Crescentes
Orais: [ya, y, ye, yi, y, yo, yu, wa, w, we, wi, w, wo, wu]
Nasais: [yã, yẽ, yõ, wã, wẽ, wĩ, wõ
Essa classificação de ditongos, em crescentes e decrescentes tem gerado muitas discussões e alguns estudiosos chegam a dizer que a língua portuguesa não tem ditongos crescentes, mas apenas decrescentes, como Câmara Jr.(1979:54) ao dizer que os verdadeiros ditongos em português são os decrescentes; os crescentes variam livremente com o hiato (su-as) /suas/.
Tal ideia é também defendida por Bisol (1991:56) quando diz que o português não tem ditongos crescentes usando como principal argumento para essa afirmação o fato de que o glide, na sequência GV, normalmente está em variação livre com a vogal homorgânica, dizendo que o ditongo crescente é, pois, sempre resultado de ressilabificação.
Para ela, a sequência glide-vogal é o resultado da ressilabificação pós-lexical, ou
seja, os ditongos crescentes não fazem parte do inventário fonológico do português, e surgem da fusão de rimas de suas sílabas travadas, enquanto VV é uma sílaba aberta.
Câmara Jr.(1970) apresenta alguns argumentos para a alternativa VV:
A alternativa VV é considerada melhor, a partir dos seguintes argumentos:
a) o “r” apresenta-se como forte depois de uma sílaba travada: Is [r]ael, hon[r]a, mas não depois de ditongo: au[r]ora, eu[r]opeu, portanto a sílaba com ditongo não é travada.
b) Um ditongo passa facilmente a um monotongo: Ca[y]xa > caxa
c) A facilidade com que se passa de um ditongo para um monotongo /c[ay]xa, c[a]xa, a variação livre da divisão silábica na sequência átona de vogal + vogal alta (vai-da-de – va-i-da-de) ou mesmo a fácil passagem de /i/ assilábico para [e] em papa[e], evidenciam, segundo Câmara Jr. que os dois elementos estão ligados ao núcleo: (alternativa VV).
Complementa Câmara Jr.(1970) dizendo que:
[...] a semivogal é de natureza vocálica e ocupa com a vogal silábica o núcleo da
sílaba e não comuta com consoante, mas o ditongo inteiro comuta com a vogal
simples (leu, lê). Outra razão para analisar os ditongos como VV é a de que os Couto (1994: 130-131) rebate essa ideia, mostrando que “há casos em que é indubitável a existência de ditongos crescentes que não estão em variação livre com hiatos, ou seja, com os dois segmentos dominados por um só núcleo [...], dando uma série de exemplos que comprovam essa afirmação: ideia, meia, boia, apoio e tapuia.3 Aqui, consideramos, a partir do nosso corpus, que há ditongos crescentes, embora em menor número e em menor quantidade de realização que os decrescentes. A partir dessas discussões os ditongos são divididos de modos diferentes, de acordo com as teorias e os autores que os estudam em: pesados ou verdadeiros, com duas posições na rima e constituem uma sílaba complexa, e leves ou falsos, com uma só posição na rima, tendendo a desaparecer. Estáveis, em que a vogal assilábica encontra-se depois da silábica, [V+SV], variáveis em que a vogal assilábica encontra-se anterior ao núcleo silábico, [S.V. + V ]. Fonológicos, que têm valor distintivo / ‘ma-‘maw/ e fonéticos se são apenas realizações diferentes de um mesmo grupo vocálico pronunciado na mesma sílaba, como em [‘kaya - ‘kaa ]. Assim, pode-se resumir os tipos de ditongos do seguinte modo: Ditongo Pesado > Verdadeiro > Fonológico - “caule” / ‘kawlI/ [‘kawli] Ditongo Leve > Falso > Fonético – “peixe” / ‘peyI / [‘pei] Faraco (2003, p. 38) conceitua ditongo numa perspectiva normativa: Podemos conceituar ditongo como o encontro de duas vogais ditas numa sílaba (num único impulso de voz). Uma dessas vogais será |i| ou |u|, pronunciadas com maior fechamento da passagem do ar, o que as transforma em semivogais, passando a ser representadas pelos símbolos |y| e |w| do alfabeto Fonético Internacional.
1 - Ditongação - é um metaplasmo - passagem de um hiato ou vogal a ditongo.
Ditongação A ditongação, ao que tudo indica, é um fenômeno essencialmente fonético causado por necessidades eufônicas, não tendo, assim, existência no sistema da língua, mas em sua realização na fala. A partir disso, está à mercê das variações de todos os tipos, das puramente linguísticas, ligadas aos contextos fonéticos imediatos, anterior ou posterior, à velocidade de elocução, ou tamanho da palavra, por exemplo, às sociolinguísticas, especialmente ao nível ou registro de fala.
Ao definir a ditongação Xavier e Mateus ( s.d.: 123) dizem que ela é a: Transformação de uma vogal em ditongo: um segmento vocálico desdobra-se em dois segmentos, isto é, produz-se um processo de diferenciação tímbrica (ou ditongação) no interior de uma semivogal em posição pré ou pós vocálica.4 Ao tratar dos casos de ditongação na língua portuguesa moderna Câmara Jr. Diz que: No português moderno deve-se a ditongação em dois casos: 1. vogal tônica em hiato, quando a) média anterior com o desenvolvimento de um ditongo /éy/ ou /êy/, indicando na grafia moderna (ideia, veia); b) média posterior fechada com o desenvolvimento de um ditongo /ôw/ não indicado na grafia e inexistente nas zonas dialetais em que houve a monotongação do ditongo /ôw/ - boa – bôwa. 2. Dialetalmente, pela vogal tônica final travada por /s/ pós-vocálico, com o desenvolvimento dos ditongos de pospositiva /y/, pás, és, fez, sós, flux, cãs, pronunciadas / pays, feys, sóys, fluys. Dá-se então a neutralização da oposição entre ditongo e vogal simples, desaparecendo a distinção, no caso 2, por exemplo – pás e pais; sós e sóis, flux e fluis, cãs e cães.5
Ditongação A ditongação, ao que tudo indica, é um fenômeno essencialmente fonético causado por necessidades eufônicas, não tendo, assim, existência no sistema da língua, mas em sua realização na fala. A partir disso, está à mercê das variações de todos os tipos, das puramente linguísticas, ligadas aos contextos fonéticos imediatos, anterior ou posterior, à velocidade de elocução, ou tamanho da palavra, por exemplo, às sociolinguísticas, especialmente ao nível ou registro de fala.
Ao definir a ditongação Xavier e Mateus ( s.d.: 123) dizem que ela é a: Transformação de uma vogal em ditongo: um segmento vocálico desdobra-se em dois segmentos, isto é, produz-se um processo de diferenciação tímbrica (ou ditongação) no interior de uma semivogal em posição pré ou pós vocálica.4 Ao tratar dos casos de ditongação na língua portuguesa moderna Câmara Jr. Diz que: No português moderno deve-se a ditongação em dois casos: 1. vogal tônica em hiato, quando a) média anterior com o desenvolvimento de um ditongo /éy/ ou /êy/, indicando na grafia moderna (ideia, veia); b) média posterior fechada com o desenvolvimento de um ditongo /ôw/ não indicado na grafia e inexistente nas zonas dialetais em que houve a monotongação do ditongo /ôw/ - boa – bôwa. 2. Dialetalmente, pela vogal tônica final travada por /s/ pós-vocálico, com o desenvolvimento dos ditongos de pospositiva /y/, pás, és, fez, sós, flux, cãs, pronunciadas / pays, feys, sóys, fluys. Dá-se então a neutralização da oposição entre ditongo e vogal simples, desaparecendo a distinção, no caso 2, por exemplo – pás e pais; sós e sóis, flux e fluis, cãs e cães.5
malo - fonologicamente (som da fala da palavra) >
mao > mau - morfologicamente( forma da escrita da palavra)
sto - fono - > estou - escrita do - fono > dou - escrita
area - fono > areia - escrita
area - fono > areia - escrita
Tenho defendido que é "muito difícil" essa linha de separação por fonologia, sons de fonemas, mas é a nova separação silábica de nossa língua.
2 - Monotongação ou Redução – é a simplificação de um ditongo ( vogal + semivogal ou semivogal + vogal) em uma vogal.
O termo monotongo não é usado com muita frequência, a não ser quando se trabalha com a monotongação.
Alguns autores se referem a ele quando tratam de monotongação e/ou ditongação, para mostrar o processo de redução do ditongo que perde sua semivogal e passa a uma vogal simples. Neste caso, monotonga-se, ou ao caso da vogal simples, monotongo, que se espraia num ditongo.
Para Hartmann e Stork (1976:144), monotongo é:
Um único som da vogal sem nenhuma mudança na qualidade do início ao fim de sua produção, ao contrário de ditongo. O monotongo é uma vogal pura, no dizer de Crystal (1980:230). Para ele, monotongo é: [...] termo usado na classificação FONÉTICA da vogal com base em seu MODO DE ARTICULAÇÃO: refere-se a uma vogal (A VOGAL PURA) onde não há nenhuma mudança detectável na qualidade durante uma SÍLABA [...].
Em direção contrária à ditongação, a monotongação é vista como uma redução do ditongo à vogal simples ou pura, por um processo de assimilação completa, no dizer de Xavier e Mateus, também tem sido estudada dos mais diferentes pontos de vista, ora como uma variação fonética, de facilidade de articulação, ora como uma marca sociolinguística e dialetal.
A monotongação é, segundo Trask (1996:226):
“Qualquer processo fonológico no qual um ditongo é convertido em monotongo”. Câmara Jr. ao falar sobre monotongação reforça seu caráter puramente fonético ao mostrar que apesar do ditongo ser monotongado, na grafia ele permanece. Em suas palavras, monotongação é:
Mudança fonética que consiste na passagem de um ditongo a uma vogal simples. Para pôr em relevo o fenômeno da monotongação chama-se, muitas vezes, monotongo, à vogal simples resultante, principalmente quando a grafia continua a indicar o ditongo e ele ainda se realiza numa linguagem mais cuidadosa.
Entre nós há, nesse sentido o monotongo ou /ô/, em qualquer caso, e ai /a/, ei /ê/ diante de uma consoante chiante (p)ouca, (b)oca, (c)caixa, como acha, (d)deixa), como fecha.
A DITONGAÇÃO E MONOTONGAÇÃO EM CAPITAIS BRASILEIRAS
Ao analisarmos o corpus do projeto Atlas Linguístico do Brasil, relativo às Capitais, percebemos a tendência, que o corpus total do ALiB poderá confirmar ou não, do uso da ditongação e da monotongação pelos falantes com perfis os mais variados: homens e mulheres, jovens e idosos, pouco escolarizados ou muito escolarizados das capitais brasileiras. Em um primeiro momento, pode-se pensar numa variação diatópica, marcando uma determinada região. Contudo, ao analisarmos trabalhos semelhantes realizados em outras regiões do país, constatamos a ocorrência do mesmo fenômeno nessas regiões, donde se pode descartar a hipótese de variante regional. Percebe-se, ainda, que todos os trabalhos realizados utilizam corpora de linguagem popular, o que marcaria uma variação diastrática e não diatópica. A análise aqui apresentada foi feita com uma amostragem de 200 (duzentas) entrevistas, com informantes de 25 capitais brasileiras. Nela, procuramos descrever e analisar a realização de vogais puras que se ditongam e de ditongos que se monotongam, correlacionar esses fenômenos com os contextos linguísticos em que foram produzidos, e, de forma ainda não tanto profunda, estudar as implicações sociolinguísticas de tais usos.
O termo monotongo não é usado com muita frequência, a não ser quando se trabalha com a monotongação.
Alguns autores se referem a ele quando tratam de monotongação e/ou ditongação, para mostrar o processo de redução do ditongo que perde sua semivogal e passa a uma vogal simples. Neste caso, monotonga-se, ou ao caso da vogal simples, monotongo, que se espraia num ditongo.
Para Hartmann e Stork (1976:144), monotongo é:
Um único som da vogal sem nenhuma mudança na qualidade do início ao fim de sua produção, ao contrário de ditongo. O monotongo é uma vogal pura, no dizer de Crystal (1980:230). Para ele, monotongo é: [...] termo usado na classificação FONÉTICA da vogal com base em seu MODO DE ARTICULAÇÃO: refere-se a uma vogal (A VOGAL PURA) onde não há nenhuma mudança detectável na qualidade durante uma SÍLABA [...].
Em direção contrária à ditongação, a monotongação é vista como uma redução do ditongo à vogal simples ou pura, por um processo de assimilação completa, no dizer de Xavier e Mateus, também tem sido estudada dos mais diferentes pontos de vista, ora como uma variação fonética, de facilidade de articulação, ora como uma marca sociolinguística e dialetal.
A monotongação é, segundo Trask (1996:226):
“Qualquer processo fonológico no qual um ditongo é convertido em monotongo”. Câmara Jr. ao falar sobre monotongação reforça seu caráter puramente fonético ao mostrar que apesar do ditongo ser monotongado, na grafia ele permanece. Em suas palavras, monotongação é:
Mudança fonética que consiste na passagem de um ditongo a uma vogal simples. Para pôr em relevo o fenômeno da monotongação chama-se, muitas vezes, monotongo, à vogal simples resultante, principalmente quando a grafia continua a indicar o ditongo e ele ainda se realiza numa linguagem mais cuidadosa.
Entre nós há, nesse sentido o monotongo ou /ô/, em qualquer caso, e ai /a/, ei /ê/ diante de uma consoante chiante (p)ouca, (b)oca, (c)caixa, como acha, (d)deixa), como fecha.
A DITONGAÇÃO E MONOTONGAÇÃO EM CAPITAIS BRASILEIRAS
Ao analisarmos o corpus do projeto Atlas Linguístico do Brasil, relativo às Capitais, percebemos a tendência, que o corpus total do ALiB poderá confirmar ou não, do uso da ditongação e da monotongação pelos falantes com perfis os mais variados: homens e mulheres, jovens e idosos, pouco escolarizados ou muito escolarizados das capitais brasileiras. Em um primeiro momento, pode-se pensar numa variação diatópica, marcando uma determinada região. Contudo, ao analisarmos trabalhos semelhantes realizados em outras regiões do país, constatamos a ocorrência do mesmo fenômeno nessas regiões, donde se pode descartar a hipótese de variante regional. Percebe-se, ainda, que todos os trabalhos realizados utilizam corpora de linguagem popular, o que marcaria uma variação diastrática e não diatópica. A análise aqui apresentada foi feita com uma amostragem de 200 (duzentas) entrevistas, com informantes de 25 capitais brasileiras. Nela, procuramos descrever e analisar a realização de vogais puras que se ditongam e de ditongos que se monotongam, correlacionar esses fenômenos com os contextos linguísticos em que foram produzidos, e, de forma ainda não tanto profunda, estudar as implicações sociolinguísticas de tais usos.
Não pensem na palavra "difícil".
É um tanto quanto extenso o tema, mas vamos lá.
Sabem que cada estado do Brasil trás seu regionalismo nas pronúncias das palavras.
VEJAMOS A RELAÇÃO DESTA INFORMAÇÃO COM A "DITONGAÇÃO":
a) Tipo de vogal que se ditonga
XVII CONGRESO INTERNACIONAL ASOCIACIÓN DE LINGÜÍSTICA Y FILOLOGÍA DE AMÉRICA LATINA (ALFAL 2014)
João Pessoa - Paraíba, Brasil
#2095 As vogais orais: /a, , e ,i, , o, u/ podem se ditongar no falar das Capitais Brasileiras, como nos exemplos:
/ a / “paz” / ‘paz / [‘pays ] / / “dez” / ‘dz / [ ‘dys ] / e / “três” / ‘tes / [‘teys ] / i / “giz” / ‘iz / [‘iyz ] / / “vós” / ‘vs / [ ‘vys ] / o / “arroz” / a’oz / [ a’oyz ] / u / “luz” / ‘luz / [ ‘luyz ]
A vogal /i/, contudo, teve uma ocorrência inexpressiva como ditongo.
b) Contexto Posterior Os contextos favorecedores da ditongação foram os fonemas / s, z / e o arquifonema / S /, resultado da neutralização dos fonemas / s, /, em posição final de palavra, como nos exemplos: “paz” /’paz – ‘paS/ [ ‘payz ] “três” /’tes – ‘teS/ [ ‘teys ] “vós” /’vs – ‘vS/ [‘vys ] “arroz” /a’oz – a’oyS/ [a’oyz ]
c) Tonicidade : A sílaba tônica é a que facilita a ditongação.
Nas palavras com mais de uma sílaba, a tônica final favorece a ditongação, como nos exemplos: “arroz” / a’oz - a’oyS/ [a’oyz ] “bem” /‘bẽ / [ ‘bẽy ] “estás”/ Is’tas – iS’tays/ [i’tays ] “francês” /fã’ses - fã’seS / [ fã‘seys ] d)
Extensão da palavra A extensão da palavra também é outro fator decisivo para a ditongação. À medida em que aumenta o número de sílabas, a possibilidade de ditongação diminui. Palavras monossilábicas e dissilábicas são as que mais se ditongam, como nos exemplos: “três” / ‘tes - ‘teS/ [ ‘teys ] “mês” / ‘mês - ‘mês / [ ‘meys ] “feroz” / f’z - f’S/ [ f’yz ] “rapaz” / a’paz - a’paS/ [ a’payz ]
Os fonemas consonantais, / , , / em posição posterior ao ditongo, facilitam sua monotongação, como nos exemplos:
“baixa” /’baya / [ ‘baa ] “caixa” / ‘kaya / [ ‘kaa ] “beijo” / ‘beyU / [ ‘beu ] “queijo”/’ keyU / [ ‘keu ] “touro” /towU / [ ‘tou ] “couro” /’ kowU / [ ‘kou ]
Pesquisas não confirmaram a hipótese de que a ditongação e monotongação
seriam marcas de variantes sociais quanto à faixa etária e ao sexo. Confirmou-se, parcialmente, quanto à variante registro de fala, uma vez que se por um lado a escolaridade
teve pequena importância, por outro, o registro de fala foi decisivo, ou seja, o registro
coloquial, informal, e familiar foi o que mais favoreceu. Finalmente, os resultados
confirmaram completamente a hipótese de variante fonética.
Assim, o fenômeno da ditongação e da monotongação no falar das Capitais brasileiras
não é diatópico, é parcialmente diastrático e completamente linguístico: fonético por
excelência. "https://alib.ufba.br/sites/alib.ufba.br/files/r0395-1.pdf
diastrático
di.as.trá.ti.co
djɐʃˈtratiku
adjectivo
LINGUÍSTICA relativo às diferenças entre as camadas socioculturais(linguagem culta, linguagem padrão, linguagem popular)
diatópico
di.a.tó.pi.co
djɐˈtɔpiku
adjectivo
LINGUÍSTICA relativo às diferenças de natureza geográfica
(variantes locais,regionais, etc.)
A formação histórica da língua portuguesa (TEYSSIER, 2004) só se pode entender, a partir do momento que o império romano invade a Península Ibérica no ano 218 a. C., com objetivo de colonizá-la, ou melhor, de romanizá-la. Nesse espaço é que surgiu a língua portuguesa.
Os romanos ao desembarcarem ali, no ano 218 a.C., iniciam uma guerra com os povos que habitavam a Península Ibérica, como os cartagineses, um povo ligado à descendência grega e fenícia tanto referente à língua quanto ao sangue, porém eles foram derrotados em 209. A partir daí, os romanos iniciam o seu processo de dominação e conquista da Península.
De início, havia apenas o latim, como língua oficial romana e depois essa língua transforma-se num instrumento literário, o chamado latim clássico no século III a.C. Surge-se, com isso, o aparecimento dos primeiros escritores romanos, que criam um padrão de escrita e estética literária do qual a elite romana se fixa como forma de comunicação e norma de prestígio.
Segundo Coutinho (1976, p.26) o latim clássico é uma língua escrita, cujas características verifica-se pelo "apuro do vocabulário", "pela correção vocabular" e "pela elegância do estilo".
No entanto, à medida que a língua se desenvolvia na sociedade romana, sobretudo na fala de pessoas incultas, mais desfavorecidas, surgiam aí, transformações fonéticas na fala popular, que rompia com a norma, tão prestigiada na sociedade romana, os chamados romanços, que é, na realidade, o latim vulgar, que ao longo do tempo passou até ser falado no império romano. E, consequentemente, por todos os tipos de pessoas das diferentes classes sociais: soldados, marinheiros, agricultores, barbeiros, sapateiros, taverneiros, artistas de circos, homens livres e escravos enfim todas um a multidão de pessoas.
Foi, pois, esse latim vulgar que os soldados romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao ocidente da Península Ibérica, que deu origem ao idioma português. Vários povos de diferentes etnias contribuíram de certa forma para essa formação: desde os germânicos (vândalos, suevos e visigodos) e mais tarde os muçulmanos que trouxeram toda uma "bagagem" cultural à língua portuguesa. De acordo com o filólogo Paul Teyssier, no que diz respeito à língua e à cultura, a contribuição dos suevos e visigodos foi mínima. Tiveram um papel particularmente negativo: com eles a unidade romana rompe-se definitivamente e as forças centrífugas vão preponderar sobre as de coesão. (TEYSSIER, 2004, p. 05). Com essa miscigenação linguística no território Ibérico, de diferentes povos e culturas, os processos de transformação "entram em estado de progresso”. É o que Faraco (1985, p. 42) diz a respeito dos "superestratos". Segundo ele, esse superestrato é o mesmo processo que se deu, quando os povos germânicos invadiram o império romano e, posteriormente, adotaram o latim como língua, ou seja, os povos germânicos, como é frequentemente numa invasão, ao invés de imporem sua língua como preponderante, e aniquilar a língua do perdedor, assumiu o latim como língua e manteve suas raízes históricas. No ano 711 os muçulmanos, ao invadiram a Península Ibérica, e a conquistarem, sobretudo aí, na parte que concernem à Lusitania e à Gallaecia e deixam significativas contribuições culturais; já que esses mulçumanos tinham o Islão como religião e o árabe como língua de cultura, o que, com isso contribuíram significativamente para constituição da língua portuguesa, sobretudo referente ao léxico.
Palavras como alface, açafrão, acelga, açougue, café etc., estão presentes na língua. Por outro lado, essa invasão muçulmana foram acontecimentos determinantes para formação de três línguas peninsulares: o galego-português ao oeste que mais tarde transformou-se no português moderno, o castelhano centro (espanhol) e o catalão a leste. Mas essa invasão muçulmana, apesar de significante, não permaneceu por muito tempo no território da Península, pois os cristãos os expulsam para sul. Essa reconquista dos cristãos provocou no século XII o nascimento da nação portuguesa, mais precisamente, o estado português. Teyssier (2004, p. 06) argumenta que “nas regiões setentrionais, onde se formaram os reinos cristãos a influência linguística e cultural muçulmana” tinha sido evidentemente, mais fraca que nas demais regi- ões", apesar de os mulçumanos não terem influenciado completamente a língua portuguesa, não quer dizer que suas contribuições linguísticas deixem de ser significativas à língua. Teyssier (2004, p. 6) ainda argumenta que "no oeste a marca árabe-islâmica é muito superficial ao norte de Douro", isto é, que as heranças linguísticas e culturais são mais profundas nessa região, em que a sua cultura e os modos de vida estão arraigados na fala dos indivíduos. Essa região, sobre a qual pondera o autor, localiza-se hoje, a Galícia, ao extremo no norte de Portugal. Entretanto, à medida que se vai em direção ao sul, tal influência linguístico-cultural, vai diminuindo, sendo apenas mais profunda e duradoura do Mondego ao Algarve. Sendo assim, foi na primeira dessas regiões ao norte de Douro que se formou a língua galego-portuguesa, cujos primeiros textos surgiram no século XIII. Com a reconquista cristã das mãos dos árabes, houve uma importante movimentação de povos, que no passado fugiram para não ser aniquilados pelos muçulmanos. Agora com soberania cristã, os territórios começam a ser repovoados, principalmente por povos que vêm do norte. É nessa movimentação de povos que o galego-português conseguiu ocupar toda a parte meridional do território português, que hoje é Portugal. E consequentemente, no correr dessa migração/imigração os processos de perda e ganhos de fonemas andam em paralelo à língua, ou seja, gradativamente à língua galego-portuguesa, com todos os elementos alógenos participantes do repovoamento dos territórios, e alguns outros povos de origem muçulmana, que ficaram por aí, sofre um processo evolutivo, muda-se para o português, que convencionalmente mais tarde veio chamar-se de língua portuguesa. 3.
Monotongação e ditongação :Mattoso Câmara, conforme o linguista, a seguir, já havia percebido essa tendência em meados do século passado, no português falado no Brasil. Em seu artigo Erros escolares como sintomas de tendências linguísticas no português do Rio de Janeiro, o autor analisou sessenta redações de crianças de 11 a 13 anos de uma escola carioca, e os dados mostraram uma série de características fonéticas da fala desses alunos.
Dentre elas estão:
anulação da oposição entre ditongo /ow/ e /o/ fechado (loro, popa por louro, poupa);
e anulação entre a oposição entre /ey/ e /i/ fechado, seguintes de chiante na silaba seguinte (pexe por peixe) (BITTENCOURT, 2012, p. 3).
Pesquisar a monotongação e ditongação no português, numa perspectiva diacrônica, é trazer à tona o fato de que a língua tem uma historicidade, que a perpassa. E nessa pesquisa pode-se compreender que a monotongação e a ditongação são fenômenos linguísticos completamente sociais. Surgem na fala dos sujeitos falantes ao longo de processos de históricos. Do mesmo modo que o latim vulgar, com suas invasões e modificações determinaram a formação do galego-português, de onde, por sua vez, originou a língua portuguesa que historicamente, passou por um longo processo evolutivo, se reconstruindo e modificando-se na fala popular. E nessa pesquisa, pois, analisou-se a evolução da monotongação e ditongação no português, partir de alguns fragmentos de textos antigos, em latim vulgar, em Galego-português e no português moderno. Como as variantes monotongadas abaxando, baxo e baixa que estavam representadas na obra Os Lusíadas, de Camões, e que por sua vez ditongaram-se no português moderno na obra Eurico, o presbítero, de Alexandre Herculano, e na obra O Mulato, de Aluízio de Azevedo em plena era moderna. E também em textos de Gil Vicente fixado ainda no português antigo, em especial, na obra Auto da Freira, que apresentava algumas ocorrências do verbo ser monotongados. Dessa forma, essas variantes evoluíram no português, passando de uma forma em que se apagava o glyde, y isto é, a semivogal (i) no português arcaico para outra ditongada (ai) no português moderno, o que significa que a língua é histórica e social, pois evolui na fala dos sujeitos falantes, se configurando ao passar de uma língua para outra, e de um contexto histórico para outro, até se reproduzida na fala social.
continue a leitura da pesquisa no site:
http://www.filologia.org.br/vii_sinefil/COMPLETOS/Monotonga%C3%A7%C3%A3o%20e%20ditonga%C3%A7%C3%A3o%20no%20portugu%C3%AAs%20-%20CLAUDINEI.pdf
Os sons da língua só são considerados fonemas porque distinguem palavras. Caso um som não seja distintivo, ele é considerado um fone. Pelo fato de distinguir palavras em português (além de diferenciar ditongo de hiato), os glides devem ser considerados como fonemas no inventário fonêmico do português e acrescentados à tabela fonêmica e, em face dos argumentos apresentados ao longo desta breve exposição – pelo ambiente onde acorrem, por nunca serem o centro da sílaba e sempre "soarem junto" (com + soar), como as consoantes -, os glides devem ser classificados como consoantes (e não com vogais).
Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/que-especie-de-sons-sao-os-glides-em-portugues/3367#ixzz57Jne2sxY
OLHA O LATIM!
DO LATIM, latim é nossa origem linguística, então vejam que acontece a SUPRESSÃO DO DITONGO PELA MONOTONGAÇÃO, A TRANSFORMAÇÃO
PARA VOGAL E NÃO HIATO:
fructu > fruito (arc.) > frutolucta > fuita (arc.) > lutaauricula > orelha
(variantes locais,regionais, etc.)
A formação histórica da língua portuguesa (TEYSSIER, 2004) só se pode entender, a partir do momento que o império romano invade a Península Ibérica no ano 218 a. C., com objetivo de colonizá-la, ou melhor, de romanizá-la. Nesse espaço é que surgiu a língua portuguesa.
Os romanos ao desembarcarem ali, no ano 218 a.C., iniciam uma guerra com os povos que habitavam a Península Ibérica, como os cartagineses, um povo ligado à descendência grega e fenícia tanto referente à língua quanto ao sangue, porém eles foram derrotados em 209. A partir daí, os romanos iniciam o seu processo de dominação e conquista da Península.
De início, havia apenas o latim, como língua oficial romana e depois essa língua transforma-se num instrumento literário, o chamado latim clássico no século III a.C. Surge-se, com isso, o aparecimento dos primeiros escritores romanos, que criam um padrão de escrita e estética literária do qual a elite romana se fixa como forma de comunicação e norma de prestígio.
Segundo Coutinho (1976, p.26) o latim clássico é uma língua escrita, cujas características verifica-se pelo "apuro do vocabulário", "pela correção vocabular" e "pela elegância do estilo".
No entanto, à medida que a língua se desenvolvia na sociedade romana, sobretudo na fala de pessoas incultas, mais desfavorecidas, surgiam aí, transformações fonéticas na fala popular, que rompia com a norma, tão prestigiada na sociedade romana, os chamados romanços, que é, na realidade, o latim vulgar, que ao longo do tempo passou até ser falado no império romano. E, consequentemente, por todos os tipos de pessoas das diferentes classes sociais: soldados, marinheiros, agricultores, barbeiros, sapateiros, taverneiros, artistas de circos, homens livres e escravos enfim todas um a multidão de pessoas.
Foi, pois, esse latim vulgar que os soldados romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao ocidente da Península Ibérica, que deu origem ao idioma português. Vários povos de diferentes etnias contribuíram de certa forma para essa formação: desde os germânicos (vândalos, suevos e visigodos) e mais tarde os muçulmanos que trouxeram toda uma "bagagem" cultural à língua portuguesa. De acordo com o filólogo Paul Teyssier, no que diz respeito à língua e à cultura, a contribuição dos suevos e visigodos foi mínima. Tiveram um papel particularmente negativo: com eles a unidade romana rompe-se definitivamente e as forças centrífugas vão preponderar sobre as de coesão. (TEYSSIER, 2004, p. 05). Com essa miscigenação linguística no território Ibérico, de diferentes povos e culturas, os processos de transformação "entram em estado de progresso”. É o que Faraco (1985, p. 42) diz a respeito dos "superestratos". Segundo ele, esse superestrato é o mesmo processo que se deu, quando os povos germânicos invadiram o império romano e, posteriormente, adotaram o latim como língua, ou seja, os povos germânicos, como é frequentemente numa invasão, ao invés de imporem sua língua como preponderante, e aniquilar a língua do perdedor, assumiu o latim como língua e manteve suas raízes históricas. No ano 711 os muçulmanos, ao invadiram a Península Ibérica, e a conquistarem, sobretudo aí, na parte que concernem à Lusitania e à Gallaecia e deixam significativas contribuições culturais; já que esses mulçumanos tinham o Islão como religião e o árabe como língua de cultura, o que, com isso contribuíram significativamente para constituição da língua portuguesa, sobretudo referente ao léxico.
Palavras como alface, açafrão, acelga, açougue, café etc., estão presentes na língua. Por outro lado, essa invasão muçulmana foram acontecimentos determinantes para formação de três línguas peninsulares: o galego-português ao oeste que mais tarde transformou-se no português moderno, o castelhano centro (espanhol) e o catalão a leste. Mas essa invasão muçulmana, apesar de significante, não permaneceu por muito tempo no território da Península, pois os cristãos os expulsam para sul. Essa reconquista dos cristãos provocou no século XII o nascimento da nação portuguesa, mais precisamente, o estado português. Teyssier (2004, p. 06) argumenta que “nas regiões setentrionais, onde se formaram os reinos cristãos a influência linguística e cultural muçulmana” tinha sido evidentemente, mais fraca que nas demais regi- ões", apesar de os mulçumanos não terem influenciado completamente a língua portuguesa, não quer dizer que suas contribuições linguísticas deixem de ser significativas à língua. Teyssier (2004, p. 6) ainda argumenta que "no oeste a marca árabe-islâmica é muito superficial ao norte de Douro", isto é, que as heranças linguísticas e culturais são mais profundas nessa região, em que a sua cultura e os modos de vida estão arraigados na fala dos indivíduos. Essa região, sobre a qual pondera o autor, localiza-se hoje, a Galícia, ao extremo no norte de Portugal. Entretanto, à medida que se vai em direção ao sul, tal influência linguístico-cultural, vai diminuindo, sendo apenas mais profunda e duradoura do Mondego ao Algarve. Sendo assim, foi na primeira dessas regiões ao norte de Douro que se formou a língua galego-portuguesa, cujos primeiros textos surgiram no século XIII. Com a reconquista cristã das mãos dos árabes, houve uma importante movimentação de povos, que no passado fugiram para não ser aniquilados pelos muçulmanos. Agora com soberania cristã, os territórios começam a ser repovoados, principalmente por povos que vêm do norte. É nessa movimentação de povos que o galego-português conseguiu ocupar toda a parte meridional do território português, que hoje é Portugal. E consequentemente, no correr dessa migração/imigração os processos de perda e ganhos de fonemas andam em paralelo à língua, ou seja, gradativamente à língua galego-portuguesa, com todos os elementos alógenos participantes do repovoamento dos territórios, e alguns outros povos de origem muçulmana, que ficaram por aí, sofre um processo evolutivo, muda-se para o português, que convencionalmente mais tarde veio chamar-se de língua portuguesa. 3.
Monotongação e ditongação :Mattoso Câmara, conforme o linguista, a seguir, já havia percebido essa tendência em meados do século passado, no português falado no Brasil. Em seu artigo Erros escolares como sintomas de tendências linguísticas no português do Rio de Janeiro, o autor analisou sessenta redações de crianças de 11 a 13 anos de uma escola carioca, e os dados mostraram uma série de características fonéticas da fala desses alunos.
Dentre elas estão:
anulação da oposição entre ditongo /ow/ e /o/ fechado (loro, popa por louro, poupa);
e anulação entre a oposição entre /ey/ e /i/ fechado, seguintes de chiante na silaba seguinte (pexe por peixe) (BITTENCOURT, 2012, p. 3).
Pesquisar a monotongação e ditongação no português, numa perspectiva diacrônica, é trazer à tona o fato de que a língua tem uma historicidade, que a perpassa. E nessa pesquisa pode-se compreender que a monotongação e a ditongação são fenômenos linguísticos completamente sociais. Surgem na fala dos sujeitos falantes ao longo de processos de históricos. Do mesmo modo que o latim vulgar, com suas invasões e modificações determinaram a formação do galego-português, de onde, por sua vez, originou a língua portuguesa que historicamente, passou por um longo processo evolutivo, se reconstruindo e modificando-se na fala popular. E nessa pesquisa, pois, analisou-se a evolução da monotongação e ditongação no português, partir de alguns fragmentos de textos antigos, em latim vulgar, em Galego-português e no português moderno. Como as variantes monotongadas abaxando, baxo e baixa que estavam representadas na obra Os Lusíadas, de Camões, e que por sua vez ditongaram-se no português moderno na obra Eurico, o presbítero, de Alexandre Herculano, e na obra O Mulato, de Aluízio de Azevedo em plena era moderna. E também em textos de Gil Vicente fixado ainda no português antigo, em especial, na obra Auto da Freira, que apresentava algumas ocorrências do verbo ser monotongados. Dessa forma, essas variantes evoluíram no português, passando de uma forma em que se apagava o glyde, y isto é, a semivogal (i) no português arcaico para outra ditongada (ai) no português moderno, o que significa que a língua é histórica e social, pois evolui na fala dos sujeitos falantes, se configurando ao passar de uma língua para outra, e de um contexto histórico para outro, até se reproduzida na fala social.
continue a leitura da pesquisa no site:
http://www.filologia.org.br/vii_sinefil/COMPLETOS/Monotonga%C3%A7%C3%A3o%20e%20ditonga%C3%A7%C3%A3o%20no%20portugu%C3%AAs%20-%20CLAUDINEI.pdf
Os sons da língua só são considerados fonemas porque distinguem palavras. Caso um som não seja distintivo, ele é considerado um fone. Pelo fato de distinguir palavras em português (além de diferenciar ditongo de hiato), os glides devem ser considerados como fonemas no inventário fonêmico do português e acrescentados à tabela fonêmica e, em face dos argumentos apresentados ao longo desta breve exposição – pelo ambiente onde acorrem, por nunca serem o centro da sílaba e sempre "soarem junto" (com + soar), como as consoantes -, os glides devem ser classificados como consoantes (e não com vogais).
Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/que-especie-de-sons-sao-os-glides-em-portugues/3367#ixzz57Jne2sxY
OLHA O LATIM!
DO LATIM, latim é nossa origem linguística, então vejam que acontece a SUPRESSÃO DO DITONGO PELA MONOTONGAÇÃO, A TRANSFORMAÇÃO
PARA VOGAL E NÃO HIATO:
fructu > fruito (arc.) > frutolucta > fuita (arc.) > lutaauricula > orelha
3 -Apofonia – é a mudança de timbre de uma vogal por influência de um prefixo, DO LATIM, importantíssimo para separação silábica o timbre e a fonologia:
in + aptu > inepto - separação de sílabas - i - nep - to (adjetivo);
in+ barba > imberbe - origem do latim - imberbe - "imberbe. -
sub + jactu > sujeito
4 -Metafonia – é a mudança de timbre de uma vogal tônica por influência de outra, geralmente i ou u.
debita > dívida - Ela vem do Latim DEBITA, "quantias devidas em dinheiro", de DEBERE, "dever, ter uma quantia a pagar".
tepidu > tíbio - Fraco; frouxo; indolente; apático; indiferente; descuidado; desatento; morno;
tosso (v. tossir) > tusso
cobro (v. cobrir) > cubro
SERÁ QUE EM PRONUNCIANDO ESTAS PALAVRAS, COMEÇAMOS A APRENDER tais PRONÚNCIAS NÃO ESTÃO DESVINCULADAS DA ORIGEM ETIMOLÓGICA, que é a raiz, E INFLUÊNCIAS DIVERSAS relativas às diferenças entre as camadas socioculturais,linguagem culta,
linguagem padrão, linguagem popular.
HOJE, NOS DIVERSOS REGIONALISMOS. VERIFICOU-SE, ATRAVÉS DE
PESQUISAS QUE, NÃO EXERCE TÃO GRANDE INFLUÊNCIA, assim, o fenômeno da ditongação (regionalista) e da monotongação no falar das Capitais brasileiras não é diatópico, é parcialmente diastrático e completamente linguístico: fonético por excelência.
A SEPARAÇÃO DE SÍLABAS É UMA MATÉRIA QUE REQUER MAIS ATENÇÃO E APROFUNDAMENTO, DENTRE OS NÍVEIS E COERENTEMENTE NA LINGUAGEM DESTINADA A CADA FASE DO ENSINO ESCOLAR.
linguagem padrão, linguagem popular.
HOJE, NOS DIVERSOS REGIONALISMOS. VERIFICOU-SE, ATRAVÉS DE
PESQUISAS QUE, NÃO EXERCE TÃO GRANDE INFLUÊNCIA, assim, o fenômeno da ditongação (regionalista) e da monotongação no falar das Capitais brasileiras não é diatópico, é parcialmente diastrático e completamente linguístico: fonético por excelência.
A SEPARAÇÃO DE SÍLABAS É UMA MATÉRIA QUE REQUER MAIS ATENÇÃO E APROFUNDAMENTO, DENTRE OS NÍVEIS E COERENTEMENTE NA LINGUAGEM DESTINADA A CADA FASE DO ENSINO ESCOLAR.
ALTERAÇÕES FONÉTICAS:
Essas alterações são apenas fonéticas, conservando, as palavras, a mesma significação.
Até o momento, em meu estudo e exposição, não coloquei a questão de significação, pois não há, os metaplasmos quando ocorrem em diérese e sinérese não envolvem mudança de significação, ilustrei acima com algumas palavras ilustrando com significados para entendimento do leitor e para ilustrar a raiz, origem etimológica das palavras e influência fonológica.
Para separarmos as sílabas das palavras e, classificarmos quanto ao número de sílabas e acentuação, este conhecimento não é viável em desconsideração.
Haveremos de considerá-lo, sim.
CONSIDERO que na linguagem coerente a nível de entendimento, 1ª fase, 2ª fase do Ensino Fundamental, e Ensino Médio, dentro de uma didática específica, a transformação em sinérese e diérese possam ser ensinadas.
A separação de sílabas levando em conta conhecimento dos temas diérese e sinérese, resultando duas formas de divisão silábica, aceitáveis e corrigíveis como "certas as respostas" do alunado, ensinamento ministrado desde 1ª fase.
A separação de sílabas levando em conta conhecimento dos temas diérese e sinérese, resultando duas formas de divisão silábica, aceitáveis e corrigíveis como "certas as respostas" do alunado, ensinamento ministrado desde 1ª fase.
APRESENTO ALGUMAS SUGESTÕES DE COMO MINISTRAR TAIS CONHECIMENTOS DA MATÉRIA:
1 - transformar sinérese e diérese em dois personagens da Língua Portuguesa;
2 - contar a historinha dois personagens através da Língua Portuguesa, origem etimológica e influências;
3 - contar que palavrinhas são transformadas através dos dois personagens;
4 - pequenos textos devem ser ensinados, principalmente poéticos, assimilar a fonologia, ritmo com o joguinho de transformação;, BRINCAR DE DITONGAÇÃO E MONOTONGAÇÃO EM ACORDO , testando o fenômeno da ditongação e da monotongação no falar das Capitais brasileiras, mesmo não sendo regionalista, não sendo diatópico, e verificar a parcialidade do padrão diastrático confirmando o processo ser fortemente linguístico, fonético por excelência.
NALY DE ARAUJO LEITE
NALY DE ARAUJO LEITE
VAMOS AS QUESTÕES DE SEPARAÇÃO SILÁBICA:
Marque alternativa correta:
a HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, e mesma sílaba.
b Em caso de as vogais fazerem parte da mesma sílaba, trata-se de um hiato e não de um ditongo.
c O hiato é formado por SEMIVOGAL + VOGAL.
d Ditongo, que pode ser formado por vogal + semivogal ou semivogal + vogal.
e O encontro vocálico “eia” é tritongo, pois as três vogais não pertencem a uma única sílaba.
e O encontro vocálico “eia” é tritongo, pois as três vogais não pertencem a uma única sílaba.
RESPOSTA CORRETA: D
2 - Palavras trazem encontros vocálicos que podem "ser pronunciados" como hiato ou ditongo. A pronúncia é que pode trazer confusão em relação a classificação, portanto, desde o Fundamental, professores deveriam alertar aos alunos, com ensino, e nas reuniões de pais, promover orientações em relação a matéria. Mas, essa não é a realidade nacional de ensino, não é mesmo?
Nesta questão, marque a resposta errada:
a Em relação ao vocábulo SEREIA, O encontro vocálico “eia” não é tritongo, pois as três vogais não pertencem a uma única sílaba.
b Sá-bia (o encontro vocálico “ia” é um ditongo, porque as duas vogais estão em sequência e fazem parte da mesma sílaba).
c Sa-bi-á (o encontro vocálico “iá" é um hiato, pois embora as duas vogais estejam juntas, elas pertencem a sílabas diferentes).
d As palavras: SA-Ú-DE, PA-RA-Í-BA, SO-AR são hiatos porque tem duas vogais juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.
e O encontro vocálico “ei” constitui um ditongo crescente, pois é formado por vogal + semivogal, já que ambas pertencem a uma única sílaba.
RESPOSTA: E
3 - Há vocábulos em que ocorrem os encontros ae, ai, ao, au, ea, ei, eo, eu, ia, ie, io, iu, oa, oe, oi, ua, ue, ui e uo, que são pronunciados ora como hiato, ora como ditongo.
Mas, existem palavra em que não há essa ocorrência e que, claramente, ocorre o hiato ou o ditongo, apesar de suscitar dúvidas a profissionais e leigos na Língua Portuguesa.
Marque a alternativa que trás a sequência do hiato e ditongo classificado com clareza, ou seja, que não aconteça ora como hiato, ora como ditongo:
a di-a; su-a; cai-xa, pei-to.
b cae-ta-no; en-rai-zar; ca-os; nuan-ça.
c su-or; su-i-ci-da; Co-im-bra; di-u-tur-no.
d poei-ra; ca-e-ta-no; rio; sui-ci-da;
e cór-ne-a; re-u-nir; es-pon-tâ-neo; ri-o.
Resposta: A
4 - Quanto aos grupos:aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu.
Marque alternativa correta:
a Esses grupos sempre se formam assim: ditongo crescente + vogal .
b Temos a formação de tritongo +semi vogal, ou seja, as duas ou três primeiras letras ficam na mesma sílaba enquanto a última se separa delas.
c Esses grupos sempre se formam assim: vogal + ditongo decrescente + semi vogal
d Esses grupos se formam compondo: vogal + tritongo + semivogal
e Esses grupos sempre se formam assim: ditongo decrescente + vogal ou tritongo + vogal, ou seja, as duas ou três primeiras letras ficam na mesma sílaba enquanto a última se separa delas. O mesmo acontece se no lugar o i houver u, como no nome próprio Cauê.
Resposta: E
5 - REGRA: não se deve separar as sílabas e maneira que deixe uma vogal sozinha no final da linha ou no início dela, tanto pode ocorrer paroxítona terminada em ditongo crescente quanto proparoxítona.
Marque a sequência de palavra que não seriam exemplificativas da regra acima:
a cá-rie; tábua;
b vá-cu-o; tê-nue;
c tê-nu-e; co-le-tâ-ne-a
d ins-tan-tâ-ne-o; armário
e tu-iu-ú; mei-o
Resposta: E
6 - Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª em relação à razão do acento gráfico.
A sequência está correta em
a) 2, 3, 2, 1
b) 3, 2, 1, 2
c) 1, 2, 3, 1
d) 3, 1, 2, 3
MUITO BEM!
VOU DAR UM "INTERVALO" DE RELAXAMENTO E AO MESMO TEMPO ESTÁ
TRAZENDO UM PROJETO, projeto musical criado pelo francês Eric Levi, antes
membro do grupo de glam rock Shakin' Street.
Suas músicas, geralmente cantadas em uma língua imaginária parecida com
o latim, misturam música clássica, ópera e canto gregoriano com outros
estilos contemporâneos.
A TODOS!
CONCENTRE NESTE VÍDEO, E DEPOIS VOLTE AO CONTEÚDO, AOS ESTUDOS!
para melhor visualização clique sobre o slide.
DO LATIM PARA PORTUGUÊS:
Peço sua atenção a esse slide.
Toda a dificuldade da separação silábica, no entendimento fonético, começa aqui: palatização, assibilação, ditongação, monotongação, etc....]
Como se chama o processo de se levar a língua no céu da boca e contar por abertura de boca as sílabas de uma palavra para realizar a separação silábica?
A palatalização é uma modificação que sofrem as consoantes e vogais nas diversas línguas, que se tornam palatais por diferente uso da articulação bucal. Ocorre quando, ao falar, a língua encosta no Palato (céu da boca).
exemplo:
meus o-lhos an-dam ce-gos de te ver ----> (10 sílabas)
não és se-quer a ra-zão do meu vi-ver ----> (11 sílabas)
pois que tu és já to-da mi-nha vi-da ----> (11 sílabas)
não ve-jo na-da as-sim en-lou-que-ci-da ----> (12 sílabas)
pas-so no mun-do meu a-mor a ler ----> (10 sílabas)
no mis-te-ri-o-so li-vro do teu ser ----> (11 sílabas)
a mes-ma his-tó-ria tan-tas ve-zes li-da ----> (12 sílabas)
O segundo resultado mostra sílabas separadas, considerando as sinalefas:
meus-o-lhos-an-dam-ce-gos-de-te-ver ----> (10 sílabas)
não-és-se-quer-a-ra-zão-do-meu-vi-ver ----> (11 sílabas)
pois-que-tu-és-já-to-da-mi-nha-vi-da ----> (10 sílabas [10 = 11-1])
não-ve-jo-na-daas-sim-en-lou-que-ci-da ----> (10 sílabas [10 = 11-1])
pas-so-no-mun-do-meua-mor-a-ler ----> (9 sílabas)
no-mis-te-ri-o-so-li-vro-do-teu-ser ----> (11 sílabas)
a-mes-mahis-tó-ria-tan-tas-ve-zes-li-da ----> (10 sílabas [10 = 11-1])
devem aplicar-se uma fórmula de legibilidade e precisa silabar ou dividir um longo texto em sílabas e contar todas as sílabas.
A sinalefa acontece quando a última letra de uma palavra e a primeira letra da palavra seguinte, são vocal. Incluindo a letra Y e ignorando as letras silenciosas como H (em alguns idiomas).Lembre-se que métrica em Português, quando uma linha (a linha) de um poema termina com uma palavra:
- A sílaba tônica é a última sílaba (chamada palavra oxítona ou aguda), ou a linha termina com uma palavra monossilábica, nenhuma alteração é feita.
- A sílaba tônica é na penúltima sílaba (chamada palavra paroxítonas ou grave), para contagem final de sílabas, é subtraído 1.
- A sílaba tônica é no antepenúltimo (chamada palavra proparoxítona ou esdrúxula) ou quarta última sílaba (sobreesdrúixola ou superproparoxítones), para contagem final de sílabas, é subtraído 2.
Em outras palavras, o verso a quem sobra uma sílaba final chama-se grave. Aquele a quem sobram duas sílabas finais chama-se esdrúxulo (referência)
Ele também mostra todas as frases juntos e realiza análise de texto, útil para os linguistas que devem aplicar uma fórmula de legibilidade e silabizar ou dividir um longo texto em sílabas e contar suas sílabas.http://www.separarensilabas.com/index-pt.php
indicações de sites:
.http://www.separarensilabas.com/index-pt.php
https://escolaabdenagorochalima.webnode.com.br/news/dicas%20de%20separa%C3%A7%C3%A3o%20silabica/
http://www.significadode.org/imberbe.htm
http://mais.uol.com.br/view/1261787
http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=8795https://alib.ufba.br/sites/alib.ufba.br/files/r0395-1.pdf
http://www.filologia.org.br/vii_sinefil/COMPLETOS/Monotonga%C3%A7%C3%A3o%20e%20ditonga%C3%A7%C3%A3o%20no%20portugu%C3%AAs%20-%20CLAUDINEI.pdf
https://www.webartigos.com/artigos/que-especie-de-sons-sao-os-glides-em-portugues/3367
PESQUISAS/POSTAGENS/ELABORAÇÃO/PRINTS: NALY DE ARAUJO LEITE SOROCABA CITY - SÃO PAULO STATE - BRAZIL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espero que meu trabalho de pesquisas e análises seja útil a todos. Por favor, somente comentários que ajudem no crescimento e aprendizado.Naly