febre amarela Vacinação contra Febre Amarela no Pronto Socorro de Imbetiba . Macaé/RJ. Data: 16/03/2017. Foto: Rui Porto Filho - divulgação
"Rio - Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicou em 2017 que a vacinação da febre amarela no País deu prioridade a áreas de grande concentração populacional em vez de áreas rurais. Essas deveriam ser o foco, uma vez que os casos da doença são do tipo silvestre.
A inversão ocorreu em um cenário de forte aumento na produção da vacina: 64 milhões de doses no ano passado, ante 16 milhões em 2016. O Brasil também reduziu o volume de imunizante exportado, de 5 milhões para 2,8 milhões. Para uma especialista da FGV, não falta vacina, mas política de distribuição mais eficaz. "A política a ser adotada é uma escolha, e a escolha neste caso foi falha", afirmou a historiadora Danielle Sanches, do Departamento de Políticas Públicas, autora do trabalho.
O estudo da FGV já indicava que o Rio, por exemplo, poderia registrar surtos da doença este ano. Ou seja, a vacinação de bloqueio - em que as pessoas são imunizadas de forma preventiva - poderia ter sido mais eficiente ao longo do ano passado. Isso evitaria as filas que agora se veem nos postos de saúde das grandes cidades: "Eu entendo que a população cobre", diz Danielle Sanches. "Mas aí o governo acaba enviando mais doses para esses lugares (onde a cobrança é maior), e não para as áreas realmente prioritárias "No ano passado, a maior concentração de casos ocorreu até o mês de abril. "Ou seja, como a doença saiu da mídia, as pessoas se acomodaram e não buscaram mais pela vacina depois disso", disse Danielle. "Nas áreas rurais, há uma dificuldade maior da população para chegar aos postos de saúde: deveria haver um esforço dos agentes de saúde para vacinar essas populações, sobretudo nas áreas endêmicas, ou campanhas de conscientização "
Já o diretor geral de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, Maurício Zuma, garantiu que não houve atrasos na produção da vacina. Disse também que o laboratório está atendendo a todas as demandas do governo em dia. "Na verdade, nosso compromisso no ano passado era de entregar 61 milhões de doses", afirmou Zuma. "Adiantamos a entrega prevista para janeiro deste ano e chegamos a um total de 64 milhões no ano passado."
A reportagem consultou o Ministério da Saúde, que destacou que o estudo não se refere a ações exclusivas do governo federal. "A maior parcela das descrições se refere a atribuições estaduais e municipais. O envio da vacina é feito durante todo o ano aos Estados que, pela legislação, são responsáveis por gerenciar e estabelecer o fluxo de distribuição."
Rio
O secretário estadual de saúde do Rio, Luiz Antonio de Souza Teixeira Júnior, voltou a garantir ontem que não falta vacina, a despeito das filas que vêm se formando nos últimos dias nos postos de vacinação. "Quem mora em regiões de mata e floresta deve buscar a vacinação logo", afirmou. "O restante da população pode buscar com mais calma, mas nosso objetivo é vacinar todo mundo: tem vacina para todos".
O Rio de Janeiro registrou este ano cinco casos de febre amarela e três mortes - uma em Teresópolis e duas em Valença. Embora o município do Rio não tenha registrado nenhum caso de febre amarela até agora, a corrida aos postos de vacinação não para. Na segunda-feira, 26.279 pessoas foram vacinadas nas 232 salas espalhadas pelo Rio. A vacinação atingiu 50% do público-alvo, com 1.698.307 pessoas imunizadas até agora.
https://odia.ig.com.br/_conteudo/2018/01/brasil/5505899-estudo-da-fgv-aponta-falha-na-vacinacao-contra-febre-amarela-nas-areas-rurais.html
O estudo da FGV já indicava que o Rio, por exemplo, poderia registrar surtos da doença este ano. Ou seja, a vacinação de bloqueio - em que as pessoas são imunizadas de forma preventiva - poderia ter sido mais eficiente ao longo do ano passado. Isso evitaria as filas que agora se veem nos postos de saúde das grandes cidades: "Eu entendo que a população cobre", diz Danielle Sanches. "Mas aí o governo acaba enviando mais doses para esses lugares (onde a cobrança é maior), e não para as áreas realmente prioritárias "No ano passado, a maior concentração de casos ocorreu até o mês de abril. "Ou seja, como a doença saiu da mídia, as pessoas se acomodaram e não buscaram mais pela vacina depois disso", disse Danielle. "Nas áreas rurais, há uma dificuldade maior da população para chegar aos postos de saúde: deveria haver um esforço dos agentes de saúde para vacinar essas populações, sobretudo nas áreas endêmicas, ou campanhas de conscientização "
Sobe para 41 número de mortos
por febre amarela no estado
Segundo Saúde, já foram registrados 94 casos da doença em 2018
Por O Dia
Atualizado às 23/02/2018 20h41
Por O Dia
Atualizado às 23/02/2018 20h41
RIO DE JANEIRO Up to 41 deaths from yellow fever in the state -
According to Health, 94 cases of the disease have already been registered in 2018
For the day 2/23/2018 8:39 PM
Rio - O número de mortes causadas pela febre amarela no estado aumentou para 41 neste ano, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria estadual de Saúde, na noite desta sexta-feira. A pasta ainda informou que já são 94 pessoas contaminadas pela doença.
As novas mortes por causa da febre amarela foram registradas em Duas Barras, na Região Serrana, Engenheiro Paulo de Frontin, no Sul do Fluminense, e em Angra dos Reis, na Costa Verde, que já é o município com o maior número de vítimas fatais devido à doença, totalizando 10 mortes.
Rio - The number of deaths caused by yellow fever in the state has risen to 41 this year, according to the latest epidemiological bulletin released by the state health department on Friday night. The briefing also reported that 94 people are already infected with the disease.
The new deaths due to yellow fever were recorded in Duas Barras, Serrana Region, Engenheiro Paulo de Frontin, in the south of Fluminense, and in Angra dos Reis, in Costa Verde, which is already the municipality with the highest number of fatalities due to illness, totaling 10 deaths.
Os registros estão distribuídos nas cidades de Teresópolis (13 casos, sendo 6 óbitos), Valença (18 casos, sendo 6 óbitos), Nova Friburgo (7 casos, sendo 3 óbitos), Petrópolis (1 caso), Miguel Pereira (1 caso, sendo 1 óbito), Duas Barras (8 casos, sendo um óbito), Rio das Flores (3 casos, sendo 2 mortes), Vassouras (2 casos, sendo 1 óbito), Sumidouro (6 casos, sendo 2 óbitos), Cantagalo (5 casos, sendo 3 óbitos), Paraíba do Sul (1 caso, sendo 1 óbito), Carmo (2 casos, sendo 1 óbito), Maricá (2 casos, sendo 1 óbito), Angra dos Reis (18 casos, sendo 10 óbitos), Engenheiro Paulo de Frontin (2 caso, sendo 2 óbitos), Paty do Alferes (2 casos), Mangaratiba (1 caso) e Piraí (um óbito)
Dez municípios têm casos confirmados de febre amarela em macacos: Niterói, Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama com um caso de epizootia em cada cidade.
A secretaria de Saúde ressalta que os macacos não são responsáveis pela transmissão da doença. Ao encontrar macacos mortos ou doentes (animal que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.),a população deve informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do RJ.
The records are distributed in the cities of Teresópolis (13 cases, 6 deaths), Valença (18 cases, 6 deaths), Nova Friburgo (7 cases, 3 deaths), Petrópolis (1 case), Miguel Pereira (2 cases, one death), Sumidouro (6 cases, two deaths), Cantagalo (2 cases, one death), 5 cases, 3 deaths), Paraíba do Sul (1 case, 1 death), Carmo (2 cases, 1 death), Maricá (2 cases, 1 death), Angra dos Reis (18 cases, 10 deaths ), Engineer Paulo de Frontin (2 cases, 2 deaths), Paty do Alferes (2 cases), Mangaratiba (1 case) and Piraí (one death)
Ten municipalities have confirmed cases of yellow fever in monkeys: Niterói, Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engineer Paulo de Frontin and Araruama with a case of epizootic in each city.
The health department notes that the monkeys are not responsible for the transmission of the disease. When finding dead or diseased monkeys (an animal that presents abnormal behavior, which is away from the group, with slow movements, etc.), the population must inform the health secretariats of the municipality or state of RJ as soon as possible.https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/02/5516915-sobe-para-41-numero-de-mortos-por-febre-amarela-no-estado.html
Secretaria investiga casos de febre amarela em pessoas vacinadas em Minas
Na temporada 2017/2018, que começou em julho, foram confirmados 264 casos da doença. Destes, 96 pessoas morreram
postado em 27/02/2018 15:37 / atualizado em 27/02/2018 16:12Secretariat investigates cases of yellow fever in people vaccinated in Minas GeraisIn the 2017/2018 season, which began in July, 264 cases of the disease were confirmed. Of these, 96 people diedSecretariat investigates cases of yellow fever in people vaccinated in Minas GeraisIn the 2017/2018 season, which began in July, 264 cases of the disease were confirmed. Of these, 96 people diedJoão Henrique do Valeposted 27/02/2018 15:37 / Updated 2/27/2018 4:12 PM
Novos casos de febre amarela passam a preocupar ainda mais as autoridades de saúde de Minas Gerais em relação a doença. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira que está investigando as notificações de 11 pessoas vacinadas e que tiveram resultado de exames positivos para a moléstia. Ao todo, já são 264 confirmações da enfermidade, com 96 mortes. Ainda está em apuração 589 casos.
Os casos das 11 pessoas que têm histórico de vacinação e que exames confirmaram a febre amarela estão sendo analisadas por uma comissão da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com participação de técnicos do Ministério da Saúde. Estão sendo levantadas, segundo a pasta, “informações clínicas e epidemiológicas fundamentais para a conclusão dos casos”. Esses pacientes têm idade entre 7 e 47 anos. Sendo que a maioria, 63,7%, são homens. New cases of yellow fever are beginning to worry the health authorities of Minas Gerais even more about the disease. The State Department of Health (SES) confirmed on Tuesday that it is investigating the reports of 11 people vaccinated and who have resulted from positive tests for the disease. In all, there are already 264 confirmations of the disease, with 96 deaths. 589 cases are still under investigation.The cases of the 11 people who have a history of vaccination and which tests confirmed the yellow fever are being analyzed by a commission of the State Department of Health (SES), with participation of technicians of the Ministry of Health. "Basic clinical and epidemiological information for the conclusion of the cases". These patients are aged between 7 and 47 years. Being that the majority, 63.7%, are men.Mesmo com a investigação deste caso, a SES recomenda a imunização dos moradores para evitar o contágio da doença. “Cabe ressaltar que a eficácia da vacina contra a febre amarela é de 95% a 95%, sendo considerada altamente eficaz e segura na prevenção da transmissão do vírus. Como medida adicional, para a população mais exposta à circulação do vírus, recomenda-se também a utilização de repelente como medida de proteção individual”, disse a SES.
O número de casos confirmados da febre amarela em Minas Gerais aumenta a cada semana. Em apenas sete dias, 42 novas confirmações foram incluídas no balanço da SES/MG. Também teve alta nas mortes, saindo de 86 para 96. A letalidade está em 36,4%. Ainda são investigados 589 notificações, dentre elas, 28 mortes. No período de monitoramento 2016/2017, foram registrados 475 casos, sendo que destes, 162 pacientes morreram. O último caso confirmado teve início dos sintomas no dia 09 de junho de 2017.
Entre os casos confirmados na temporada 2017/2018 está o do médico e professor do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, está com febre amarela. O professor segue internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, onde se recupera de um transplante de fígado, realizado nessa segunda-feira.
Segundo a SES/MG, local da possível infecção é em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Quando o caso do médico veio à tona, foi levantada a suspeita que ele tinha contraído a doença mesmo tendo sido vacinado. Porém, o caso ainda é investigado. “Até o momento não foi apresentada comprovação de histórico vacinal para a vacina contra a febre amarela, assim, portanto, o paciente não é considerado vacinado contra a doença”, completou a Secretaria.
Cobertura vacinalA cobertura vacinal em Minas Gerais vem aumentando, mas ainda não atingiu a meta. Dados da SES mostram que 89,82% da população já recebeu as doses da vacina. Para chegar a porcentagem ideal, a estimativa é que mais de 2 milhões de moradores mineiros ainda precisam ser imunizados. A faixa etária que menos recebeu a vacina é entre 15 e 59 anos, justamente a mais atingida pela epidemia da temporada 2016/2017. Atualmente, 26% dos 853 cidades do território mineiro ainda não alcançaram 80% da cobertura vacinal. Outros 34,5% tem entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados. Acima da meta de 95% estão 336 municípios.Even with the investigation of this case, SES recommends the immunization of the residents to avoid the contagion of the disease. "It is noteworthy that the effectiveness of the vaccine against yellow fever is 95% to 95% and is considered highly effective and safe in preventing virus transmission. As an additional measure, for the population most exposed to the circulation of the virus, it is also recommended to use repellent as an individual protection measure, "said SES.The number of confirmed cases of yellow fever in Minas Gerais increases every week. In just seven days, 42 new confirmations were included in the SES / MG balance sheet. It also had a rise in deaths, from 86 to 96. The lethality is at 36.4%. 589 notifications are still investigated, including 28 deaths. In the monitoring period 2016/2017, 475 cases were registered, of which, 162 patients died. The last confirmed case had onset of symptoms on June 9, 2017.Among the cases confirmed in the 2017/2018 season is that of the doctor and professor of the Department of Clinical Medicine of the Federal University of Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, has a yellow fever. The professor is still hospitalized at the Felício Rocho Hospital in Belo Horizonte, where he is recovering from a liver transplant on Monday.According to SES / MG, the possible infection site is in Caeté, in the Metropolitan Region of Belo Horizonte. When the doctor's case surfaced, the suspicion was raised that he had contracted the disease even though he had been vaccinated. However, the case is still investigated. "To date there has been no proof of vaccination history for the yellow fever vaccine, so the patient is not considered to be vaccinated against the disease," the Secretariat added.Vaccination CoverageVaccine coverage in Minas Gerais has been increasing but has not yet reached the target. SES data show that 89.82% of the population has already received doses of the vaccine. To reach the ideal percentage, the estimate is that more than 2 million mine dwellers still need to be immunized. The age group that least received the vaccine is between 15 and 59 years, precisely the most affected by the epidemic of the season 2016/2017. Currently, 26% of the 853 cities in Minas Gerais have not yet reached 80% of vaccine coverage. Another 34.5% have between 80% and 94.9% of their residents vaccinated. Above the 95% target are 336 municipalities.https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2018/02/27/interna_gerais,940529/secretaria-investiga-casos-de-febre-amarela-em-pessoas-vacinadas-em-mi.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push
PUBLICADO EM 24/02/18 - 03h00ALINE DINIZEm menos de uma semana, duas pessoas que teriam sido vacinadas contra a febre amarela foram internadas com suspeita da doença em Belo Horizonte. Nos dois casos, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) vai confirmar se elas estão contaminadas. Também nesta semana, pais de um jovem de 15 anos, que morava em Teresópolis, no Rio de Janeiro, informaram que o filho morreu em decorrência de febre amarela mesmo já tendo sido imunizado. Apesar de a eficácia da vacina ser atestada por órgãos públicos e médicos, os registros geram receio.Ouvidos pela reportagem, especialistas acreditam que, se confirmados, os casos devem ser estudados. No entanto, eles reforçam a eficácia da vacina. “Eu não tenho dúvida de que é preciso se imunizar”, informou o médico infectologista e vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Antonio Carlos de Castro Toledo Júnior. Para ele, se não houvesse a imunização, o número de vítimas seria maior.Toledo Júnior explica que a vacina tem 95% de eficácia, o que é considerado excelente, uma vez que nenhuma vacina é 100% eficaz. “A cada cem pessoas que se vacinam contra febre amarela, 95 ficam protegidas”, afirmou o médico.De acordo com Toledo Júnior, uma pessoa imunizada pode contrair uma doença por uma questão de falha vacinal ou até por ter um problema no organismo, que pode ter dificuldade de produzir anticorpos. O médico explicou ainda que uma vacina pode falhar por má conservação, aplicação errada, entre outros problemas. “É preciso avaliar se são falhas vacinais ou se são casos individuais”, completou o infectologista Marcelo Oliveira.Casos. Entre os casos de pessoas que se vacinaram e podem ter contraído febre amarela está o de uma jovem de 23 anos, que foi internada na quinta-feira (22) no hospital Socor. Segundo o diretor da unidade, Gustavo Marques Braga, ela informou que já havia sido imunizada, mas não apresentou o cartão de vacinação. A paciente teria recebido a dose no ano passado. O quadro da jovem é estável.O outro caso é o do endocrinologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Rodrigo Bastos Fóscolo, que está internado no Hospital Felício Rocho. O estado de saúde dele não foi informado. Na internet, amigos do docente disseram que ele teria sido vacinado.EmergênciaDecreto. Ouro Branco, na região Central de Minas, decretou situação de emergência na quinta-feira por causa do surto de febre amarela. Desde o início do ano, a cidade registrou três mortes pela doença. Jovem que tomou vacina morrePais de um jovem de 15 anos, que, mesmo vacinado, morreu por febre amarela, estão fazendo um apelo na internet para que as pessoas não deixem de usar repelente. Morador de Teresópolis, na região Serrana do Rio, Marcelo Rodrigues Pêgo faleceu no dia 10 de fevereiro e, segundo os pais dele disseram ao portal G1, o garoto tinha recebido a dose da vacina há 5 anos em uma clínica particular.Ao G1, o Ministério da Saúde confirmou que foi constatada a presença do vírus da febre amarela no organismo do menino e informou que vai investigar a situação da vacinação, já que a clínica não está mais em funcionamento.A mãe do garoto foi quem publicou um alerta no Facebook. A postagem de Ana Paula Pêgo teve mais de 9.400 compartilhamentos em um dia. Segundo Marcelo Pêgo, pai do adolescente, o filho cursava o primeiro ano do ensino médio. Ele ainda contou que o rapaz tinha hemofilia e tinha uma vida normal.Balanço. Ao menos 38 pessoas morreram por febre amarela no Estado do Rio em 2018, segundo boletim divulgado na quarta-feira pela Secretaria de Saúde. Os casos confirmados são 85.MinientrevistaMarcelo OliveiraInfectologistaQuantas doses da vacina contra a febre amarela a pessoa precisa tomar durante a vida? Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma única vacinação que vale para toda a vida.Mesmo se a pessoa tiver tomado a vacina há dez ou 20 anos, ela não deve repetir a dose? Atualmente, a recomendação continua a mesma de uma dose, mesmo para quem já tomou a vacina há muitos anos. A necessidade, ou não, de reforço vacinal muda de acordo com a evolução dos estudos. Pode ser que daqui a algum tempo haja alguma mudança.Se a pessoa já tomou a vacina, ela pode frequentar qualquer lugar? Há algum tipo de restrição? Para aquelas pessoas que já foram vacinadas, a gente considera que não há risco. Alguns parques até estão pedindo cartões de vacinação na entrada.E com relação àquelas pessoas que não podem se vacinar? Elas devem evitar? O que devem fazer? As pessoas que moram em área de risco para a transmissão da febre amarela e não podem se vacinar devem usar repelente, usar telas em janelas e também nas portas. Pessoas que tomam imunossupressores, por exemplo, não podem se vacinar.
ACRESCENTANDO INFORMAÇÕES:MORE INFORMATIONS:
GUERRA ENTOMOLÓGICA
2005 - 2018 - TESTEMUNHO SOBRE VACINAÇÃO
Novos casos de febre amarela passam a preocupar ainda mais as autoridades de saúde de Minas Gerais em relação a doença. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira que está investigando as notificações de 11 pessoas vacinadas e que tiveram resultado de exames positivos para a moléstia. Ao todo, já são 264 confirmações da enfermidade, com 96 mortes. Ainda está em apuração 589 casos.
Os casos das 11 pessoas que têm histórico de vacinação e que exames confirmaram a febre amarela estão sendo analisadas por uma comissão da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com participação de técnicos do Ministério da Saúde. Estão sendo levantadas, segundo a pasta, “informações clínicas e epidemiológicas fundamentais para a conclusão dos casos”. Esses pacientes têm idade entre 7 e 47 anos. Sendo que a maioria, 63,7%, são homens. New cases of yellow fever are beginning to worry the health authorities of Minas Gerais even more about the disease. The State Department of Health (SES) confirmed on Tuesday that it is investigating the reports of 11 people vaccinated and who have resulted from positive tests for the disease. In all, there are already 264 confirmations of the disease, with 96 deaths. 589 cases are still under investigation.The cases of the 11 people who have a history of vaccination and which tests confirmed the yellow fever are being analyzed by a commission of the State Department of Health (SES), with participation of technicians of the Ministry of Health. "Basic clinical and epidemiological information for the conclusion of the cases". These patients are aged between 7 and 47 years. Being that the majority, 63.7%, are men.Mesmo com a investigação deste caso, a SES recomenda a imunização dos moradores para evitar o contágio da doença. “Cabe ressaltar que a eficácia da vacina contra a febre amarela é de 95% a 95%, sendo considerada altamente eficaz e segura na prevenção da transmissão do vírus. Como medida adicional, para a população mais exposta à circulação do vírus, recomenda-se também a utilização de repelente como medida de proteção individual”, disse a SES.
O número de casos confirmados da febre amarela em Minas Gerais aumenta a cada semana. Em apenas sete dias, 42 novas confirmações foram incluídas no balanço da SES/MG. Também teve alta nas mortes, saindo de 86 para 96. A letalidade está em 36,4%. Ainda são investigados 589 notificações, dentre elas, 28 mortes. No período de monitoramento 2016/2017, foram registrados 475 casos, sendo que destes, 162 pacientes morreram. O último caso confirmado teve início dos sintomas no dia 09 de junho de 2017.
Entre os casos confirmados na temporada 2017/2018 está o do médico e professor do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, está com febre amarela. O professor segue internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, onde se recupera de um transplante de fígado, realizado nessa segunda-feira.
Segundo a SES/MG, local da possível infecção é em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Quando o caso do médico veio à tona, foi levantada a suspeita que ele tinha contraído a doença mesmo tendo sido vacinado. Porém, o caso ainda é investigado. “Até o momento não foi apresentada comprovação de histórico vacinal para a vacina contra a febre amarela, assim, portanto, o paciente não é considerado vacinado contra a doença”, completou a Secretaria.
Cobertura vacinalA cobertura vacinal em Minas Gerais vem aumentando, mas ainda não atingiu a meta. Dados da SES mostram que 89,82% da população já recebeu as doses da vacina. Para chegar a porcentagem ideal, a estimativa é que mais de 2 milhões de moradores mineiros ainda precisam ser imunizados. A faixa etária que menos recebeu a vacina é entre 15 e 59 anos, justamente a mais atingida pela epidemia da temporada 2016/2017. Atualmente, 26% dos 853 cidades do território mineiro ainda não alcançaram 80% da cobertura vacinal. Outros 34,5% tem entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados. Acima da meta de 95% estão 336 municípios.Even with the investigation of this case, SES recommends the immunization of the residents to avoid the contagion of the disease. "It is noteworthy that the effectiveness of the vaccine against yellow fever is 95% to 95% and is considered highly effective and safe in preventing virus transmission. As an additional measure, for the population most exposed to the circulation of the virus, it is also recommended to use repellent as an individual protection measure, "said SES.The number of confirmed cases of yellow fever in Minas Gerais increases every week. In just seven days, 42 new confirmations were included in the SES / MG balance sheet. It also had a rise in deaths, from 86 to 96. The lethality is at 36.4%. 589 notifications are still investigated, including 28 deaths. In the monitoring period 2016/2017, 475 cases were registered, of which, 162 patients died. The last confirmed case had onset of symptoms on June 9, 2017.Among the cases confirmed in the 2017/2018 season is that of the doctor and professor of the Department of Clinical Medicine of the Federal University of Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, has a yellow fever. The professor is still hospitalized at the Felício Rocho Hospital in Belo Horizonte, where he is recovering from a liver transplant on Monday.According to SES / MG, the possible infection site is in Caeté, in the Metropolitan Region of Belo Horizonte. When the doctor's case surfaced, the suspicion was raised that he had contracted the disease even though he had been vaccinated. However, the case is still investigated. "To date there has been no proof of vaccination history for the yellow fever vaccine, so the patient is not considered to be vaccinated against the disease," the Secretariat added.Vaccination CoverageVaccine coverage in Minas Gerais has been increasing but has not yet reached the target. SES data show that 89.82% of the population has already received doses of the vaccine. To reach the ideal percentage, the estimate is that more than 2 million mine dwellers still need to be immunized. The age group that least received the vaccine is between 15 and 59 years, precisely the most affected by the epidemic of the season 2016/2017. Currently, 26% of the 853 cities in Minas Gerais have not yet reached 80% of vaccine coverage. Another 34.5% have between 80% and 94.9% of their residents vaccinated. Above the 95% target are 336 municipalities.https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2018/02/27/interna_gerais,940529/secretaria-investiga-casos-de-febre-amarela-em-pessoas-vacinadas-em-mi.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push
PUBLICADO EM 24/02/18 - 03h00ALINE DINIZEm menos de uma semana, duas pessoas que teriam sido vacinadas contra a febre amarela foram internadas com suspeita da doença em Belo Horizonte. Nos dois casos, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) vai confirmar se elas estão contaminadas. Também nesta semana, pais de um jovem de 15 anos, que morava em Teresópolis, no Rio de Janeiro, informaram que o filho morreu em decorrência de febre amarela mesmo já tendo sido imunizado. Apesar de a eficácia da vacina ser atestada por órgãos públicos e médicos, os registros geram receio.Ouvidos pela reportagem, especialistas acreditam que, se confirmados, os casos devem ser estudados. No entanto, eles reforçam a eficácia da vacina. “Eu não tenho dúvida de que é preciso se imunizar”, informou o médico infectologista e vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Antonio Carlos de Castro Toledo Júnior. Para ele, se não houvesse a imunização, o número de vítimas seria maior.Toledo Júnior explica que a vacina tem 95% de eficácia, o que é considerado excelente, uma vez que nenhuma vacina é 100% eficaz. “A cada cem pessoas que se vacinam contra febre amarela, 95 ficam protegidas”, afirmou o médico.De acordo com Toledo Júnior, uma pessoa imunizada pode contrair uma doença por uma questão de falha vacinal ou até por ter um problema no organismo, que pode ter dificuldade de produzir anticorpos. O médico explicou ainda que uma vacina pode falhar por má conservação, aplicação errada, entre outros problemas. “É preciso avaliar se são falhas vacinais ou se são casos individuais”, completou o infectologista Marcelo Oliveira.Casos. Entre os casos de pessoas que se vacinaram e podem ter contraído febre amarela está o de uma jovem de 23 anos, que foi internada na quinta-feira (22) no hospital Socor. Segundo o diretor da unidade, Gustavo Marques Braga, ela informou que já havia sido imunizada, mas não apresentou o cartão de vacinação. A paciente teria recebido a dose no ano passado. O quadro da jovem é estável.O outro caso é o do endocrinologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Rodrigo Bastos Fóscolo, que está internado no Hospital Felício Rocho. O estado de saúde dele não foi informado. Na internet, amigos do docente disseram que ele teria sido vacinado.EmergênciaDecreto. Ouro Branco, na região Central de Minas, decretou situação de emergência na quinta-feira por causa do surto de febre amarela. Desde o início do ano, a cidade registrou três mortes pela doença. Jovem que tomou vacina morrePais de um jovem de 15 anos, que, mesmo vacinado, morreu por febre amarela, estão fazendo um apelo na internet para que as pessoas não deixem de usar repelente. Morador de Teresópolis, na região Serrana do Rio, Marcelo Rodrigues Pêgo faleceu no dia 10 de fevereiro e, segundo os pais dele disseram ao portal G1, o garoto tinha recebido a dose da vacina há 5 anos em uma clínica particular.Ao G1, o Ministério da Saúde confirmou que foi constatada a presença do vírus da febre amarela no organismo do menino e informou que vai investigar a situação da vacinação, já que a clínica não está mais em funcionamento.A mãe do garoto foi quem publicou um alerta no Facebook. A postagem de Ana Paula Pêgo teve mais de 9.400 compartilhamentos em um dia. Segundo Marcelo Pêgo, pai do adolescente, o filho cursava o primeiro ano do ensino médio. Ele ainda contou que o rapaz tinha hemofilia e tinha uma vida normal.Balanço. Ao menos 38 pessoas morreram por febre amarela no Estado do Rio em 2018, segundo boletim divulgado na quarta-feira pela Secretaria de Saúde. Os casos confirmados são 85.MinientrevistaMarcelo OliveiraInfectologistaQuantas doses da vacina contra a febre amarela a pessoa precisa tomar durante a vida? Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma única vacinação que vale para toda a vida.Mesmo se a pessoa tiver tomado a vacina há dez ou 20 anos, ela não deve repetir a dose? Atualmente, a recomendação continua a mesma de uma dose, mesmo para quem já tomou a vacina há muitos anos. A necessidade, ou não, de reforço vacinal muda de acordo com a evolução dos estudos. Pode ser que daqui a algum tempo haja alguma mudança.Se a pessoa já tomou a vacina, ela pode frequentar qualquer lugar? Há algum tipo de restrição? Para aquelas pessoas que já foram vacinadas, a gente considera que não há risco. Alguns parques até estão pedindo cartões de vacinação na entrada.E com relação àquelas pessoas que não podem se vacinar? Elas devem evitar? O que devem fazer? As pessoas que moram em área de risco para a transmissão da febre amarela e não podem se vacinar devem usar repelente, usar telas em janelas e também nas portas. Pessoas que tomam imunossupressores, por exemplo, não podem se vacinar.
FONTE: http://www.otempo.com.br/cidades/pessoas-que-teriam-se-vacinado-podem-ter-contra%C3%ADdo-a-doen%C3%A7a-1.1577556
POSTED ON 2/24/18 - 03h00ALINE DINIZ In less than a week, two people who would have been vaccinated against yellow fever were hospitalized with suspicion of the disease in Belo Horizonte. In both cases, the Foundation Ezequiel Dias (Funed) will confirm if they are contaminated. Also this week, the parents of a 15-year-old boy, who lived in Teresópolis, Rio de Janeiro, reported that his son died of yellow fever even though he had been immunized. Although the effectiveness of the vaccine is attested by public and medical agencies, the records raise fears.Heard of the report, experts believe that if confirmed, cases should be studied. However, they enhance the effectiveness of the vaccine. "I have no doubt that it is necessary to immunize," said the infectious disease physician and vice president of the Mining Society of Infectology, Antonio Carlos de Castro Toledo Júnior. For him, if there was no immunization, the number of victims would be higher.Toledo Junior explains that the vaccine is 95% effective, which is considered excellent, since no vaccine is 100% effective. "For every 100 people who get yellow fever vaccine, 95 are protected," the doctor said.According to Toledo Júnior, an immunized person can contract a disease because of a vaccine failure or even a problem in the body, which may have difficulty producing antibodies. The doctor also explained that a vaccine can fail due to poor conservation, misapplication, among other problems. "It is necessary to evaluate if they are vaccine failures or if they are individual cases", added the infectologist Marcelo Oliveira.Cases. Among the cases of people who have been vaccinated and may have contracted yellow fever is a 23-year-old girl who was admitted to the Socor Hospital on Thursday (22). According to the director of the unit, Gustavo Marques Braga, she reported that she had already been immunized, but did not present the vaccination card. The patient would have received the dose last year. The picture of the young woman is stable.The other case is the endocrinologist and professor of the Federal University of Minas Gerais (UFMG) Rodrigo Bastos Fóscolo, who is hospitalized at the Hospital Felício Rocho. His condition was not reported. On the internet, teachers' friends said he would have been vaccinated.EmergencyDecree. Ouro Branco, in the central region of Minas Gerais, declared an emergency situation on Thursday because of the outbreak of yellow fever. Since the beginning of the year, the city has recorded three deaths from the disease. Young woman who took vaccine diesParents of a 15-year-old boy, who, even vaccinated, died of yellow fever, are making an appeal on the internet so people do not stop using repellent. Resident of Teresópolis, in the Serrana region of Rio, Marcelo Rodrigues Pêgo died on February 10 and, according to his parents told G1 portal, the boy had received the dose of the vaccine 5 years ago in a private clinic.In the G1, the Ministry of Health confirmed that the presence of the yellow fever virus was detected in the boy's body and informed that it will investigate the vaccination situation, since the clinic is no longer in operation.The boy's mother was the one who posted an alert on Facebook. Ana Paula Pêgo's post had more than 9,400 shares in one day. According to Marcelo Pêgo, father of the adolescent, the son was in his first year of high school. He also said that the boy had hemophilia and had a normal life.Swing. At least 38 people died of yellow fever in the state of Rio de Janeiro in 2018, according to a report released Wednesday by the Health Department. The confirmed cases are 85.MinistrevistaMarcelo OliveiraInfectologistHow many doses of yellow fever vaccine does a person need to take during their lifetime? Currently, the World Health Organization (WHO) recommends a single vaccination that is valid for life.Even if the person has had the vaccine for ten or 20 years, should not he repeat the dose? Currently, the recommendation remains the same as a dose, even for those who have had the vaccine for many years. The need for, or not, booster vaccination changes according to the evolution of the studies. It may be that some time later there will be some change.If the person has already taken the vaccine, can it go anywhere? Are there any restrictions? For those people who have been vaccinated, we believe that there is no risk. Some parks are even asking for vaccination cards at the entrance.What about those people who can not get vaccinated? Should they avoid it? What should they do? People who live in an area at risk for the transmission of yellow fever and can not get vaccinated should use repellent, use screens on windows and also on doors. People who take immunosuppressants, for example, can not get vaccinated.ACRESCENTANDO INFORMAÇÕES:MORE INFORMATIONS:
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