segunda-feira, 27 de maio de 2019

Sorocaba - Luzes acesas em plena luz do dia em uma Praça na Rua Célia Asse Jaboc - JARDIM IMPERIAL




ASSISTAM O VÍDEO IN LOCO

  




Fiz a comunicação a CPFL, mas por se tratar de Praça, eles solicitam que seja comunicada a Prefeitura Municipal de Sorocaba.



ENTREI NO SITE DA PREFEITURA:




 


TOMEI A LIBERDADE DE FAZER A SOLICITAÇÃO PARA QUE AS LUZES SEJAM APAGADAS DURANTE O DIA.
I HAD THE FREEDOM OF MAKING THE REQUEST FOR THE LIGHTS TO BE DELETED DURING THE DAY.



  


2017


  


2018

  

CASOS SEMELHANTES EM OUTRAS REGIÕES DO BRASIL:

LINHARES

 



CONTAGEM




PRAÇA SÉRGIO PACHECO




CALDAS NOVAS - GOIÁS


  


SANTO ANDRÉ

   

RIO DE JANEIRO



PINHEIRO


http://leismunicipa.is/cpura

LEI Nº 11.312, DE 18 DE ABRIL DE 2016.
Projeto de Lei nº 27/2016 - autoria do EXECUTIVO.
DISPÕE SOBRE OBRIGAÇÕES DA EMPRESA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A Câmara Municipal de Sorocaba decreta e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica a Empresa de distribuição de energia elétrica, detentora da infraestrutura de postes, obrigada a observar o correto uso do espaço público de forma ordenada em relação ao posicionamento e alinhamento de todas as fiações, cabeamentos e equipamentos instalados nos mesmos.

§ 1º Com o fim de atender o disposto no caput deste artigo, a Empresa de distribuição deverá respeitar rigorosamente as normas técnicas aplicáveis, em particular as relativas aos afastamentos mínimos de segurança em relação ao solo, em relação aos condutores energizados de rede de energia elétrica e em relação às instalações de iluminação pública, visando não interferir com o uso do espaço público por outros usuários, notadamente os pedestres.

§ 2º O compartilhamento de postes não deve comprometer a segurança de pessoas e instalações.

§ 3º É também obrigação da Empresa de distribuição de energia elétrica zelar para que o compartilhamento de postes mantenha-se regular às normas técnicas, para isso notificando as empresas ocupantes de sua infraestrutura para correção de irregularidades, bem como denunciando junto ao órgão regulador das mesmas, caso não tomadas as devidas providências nos prazos estabelecidos.

§ 1º Com o fim de atender o disposto no caput deste artigo, a Empresa de distribuição deverá respeitar rigorosamente as normas técnicas aplicáveis, em particular as relativas aos afastamentos mínimos de segurança em relação ao solo, em relação aos condutores energizados de rede de energia elétrica e em relação às instalações de iluminação pública, visando não interferir com o uso do espaço público por outros usuários, notadamente os pedestres.

§ 2º O compartilhamento de postes não deve comprometer a segurança de pessoas e instalações.

§ 3º É também obrigação da Empresa de distribuição de energia elétrica zelar para que o compartilhamento de postes mantenha-se regular às normas técnicas, para isso notificando as empresas ocupantes de sua infraestrutura para correção de irregularidades, bem como denunciando junto ao órgão regulador das mesmas, caso não tomadas as devidas providências nos prazos estabelecidos.

Art. 2º A Empresa de distribuição de energia elétrica deverá tomar as medidas cabíveis perante as empresas ocupantes, para a correção de irregularidades e a retirada de fios e cabos inutilizados e depositados nos postes, como forma de reduzir os riscos de acidentes e atenuar a poluição visual.Art. 3º Sempre que verificado o descumprimento do disposto nos artigos 1º e 2º desta Lei, o Município deverá notificar a Empresa de distribuição de energia elétrica acerca da necessidade de regularização.
§ 1º A notificação tratada no caput deste artigo deverá conter, no mínimo, a localização do poste a ser regularizado e a descrição da não conformidade identificada pelo Município.

§ 2º Sempre que notificada pelo Município uma não conformidade, que não seja de responsabilidade direta da Empresa de distribuição de energia elétrica, esta deverá repassá-la à Empresa Ocupante, que ocupa os postes como suporte de seu cabeamento, no prazo de 10 (dez) dias, para que sane a irregularidade.

Art. 4º A Empresa de distribuição de energia elétrica e demais empresas que se utilizem dos postes de energia elétrica, após devidamente notificadas, terão o prazo de 150 (cento e cinquenta) dias, para regularizar os seus fios, cabos e/ou equipamentos existentes.


Art. 4º A empresa de distribuição de energia elétrica e demais empresas que se utilizem dos postes de energia elétrica, após devidamente notificadas, terão o prazo de 15 (quinze) dias, para que sane a irregularidade. (Redação dada pela Lei nº11.986/2019)

Parágrafo único. Todo e qualquer situação emergencial ou que envolva risco de acidentes, deverá ser priorizada e regularizada imediatamente.

Art. 5º A Empresa de distribuição de energia elétrica deverá fazer a manutenção, conservação, remoção, substituição e relocação, sem qualquer custo para o Município, de postes de concreto ou madeira, que estejam em estado precário, tortos, inclinados, em desuso ou mal posicionados.

§ 1º Em caso de substituição ou relocação de postes, fica a Empresa de distribuição de energia elétrica obrigada a notificar as demais empresas ocupantes, que utilizam os mesmos como suporte de seus cabeamentos, a fim de que possam realizar a regularização de seus equipamentos.

§ 2º A notificação de que trata o parágrafo anterior, deverá ocorrer com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da substituição ou relocação do poste.

§ 3º Havendo a substituição ou relocação do poste, as empresas ocupantes, devidamente notificadas, terão o prazo de 15 (quinze) dias para regularização dos seus equipamentos, contado a partir da conclusão dos serviços.

Art. 6º Fica a Empresa de distribuição de energia elétrica obrigada a enviar mensalmente ao Município, relatório constando todas as notificações realizadas às empresas ocupantes e denúncias junto ao órgão regulador das mesmas, bem como os seus respectivos protocolos de entrega.


Art. 6º Fica a Empresa de distribuição de energia elétrica obrigada a enviar mensalmente aos Poderes Executivo e Legislativo, relatório constando todas as notificações realizadas às empresas ocupantes e denúncias junto ao órgão regulador das mesmas, bem como os seus respectivos protocolos de entrega. (Redação dada pela Lei nº 11.986/2019)

Art. 7º O não atendimento do disposto nesta Lei, nos prazos fixados, sujeitará o infrator as seguintes penalidades:

I - multa equivalente a 1.250 (mil duzentas e cinquenta) UFESP`s (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) à Empresa de distribuição de energia elétrica, por cada notificação não atendida, ou não repassada à Empresa Ocupante;

II - multa de 650 (seiscentas e cinquenta) UFESP`s (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) às empresas ocupantes, pela não correção de cada não conformidade apontada pelo Município e/ou pela Empresa distribuidora de energia elétrica, desde que devidamente cientificada.

§ 1º No caso de reincidência, as multas terão os seus valores dobrados.

§ 2º Os valores das multas previstas neste artigo, deverão ser recolhidos ao erário municipal, através de recebido de Receitas Diversas (RD), a ser emitido pela Secretaria da Fazenda (SEF).

§ 3º Consideram-se infratoras as empresas concessionárias ocupantes e/ou terceirizadas que estiverem operando no âmbito do Município de Sorocaba, em desacordo com esta Lei.

Art. 8º O prazo para a Empresa de distribuição de energia elétrica e para as ocupantes se adequarem e implantarem o que determina esta Lei, com relação a fiação, cabeamento e equipamentos, será de no máximo 12 (doze) meses, a contar do início da sua vigência.

Parágrafo único. Durante o prazo previsto no caput deste artigo, as notificações expedidas não ensejarão a aplicação de penalidades.

Art. 9º Esta Lei será regulamentada, no que couber, através de Decreto do Chefe do Poder Executivo, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do início da sua vigência.

Art. 10 As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias consignadas no orçamento.

Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Tropeiros, em 18 de abril de 2 016, 361º da Fundação de Sorocaba.

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO
Prefeito Municipal

JOÃO LEANDRO DA COSTA FILHO
Secretário de Governo e Segurança Comunitária

MAURÍCIO JORGE DE FREITAS
Secretário de Negócios Jurídicos

Publicada na Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais, na data supra.

VIVIANE DA MOTTA BERTO
Chefe da Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais 
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 23/05/2019

LAW Nº 11.312, OF APRIL 18, 2016.

DISPOSES ON OBLIGATIONS OF THE DISTRIBUTOR OF ELECTRICAL ENERGY OF THE MUNICIPALITY AND GIVES OTHER PROVIDES.
Draft Law no. 27/2016 - authorship of the EXECUTIVE.

The Town Hall of Sorocaba decrees and I promulgate the following Law:

Art. 1 The Electricity distribution company, owner of the infrastructure of poles, is obliged to observe the correct use of public space in an orderly manner in relation to the positioning and alignment of all the wiring, cabling and equipment installed in them.

Paragraph 1. In order to comply with the provisions of the caput of this article, the distribution company shall strictly comply with the applicable technical standards, in particular those relating to minimum safety clearance in relation to the ground, in relation to energized electric power network conductors and in relation to public lighting installations, in order not to interfere with the use of public space by other users, especially pedestrians.

Paragraph 2. The sharing of poles shall not compromise the safety of persons and facilities.

Paragraph 3. It is also the obligation of the electricity distribution company to ensure that the sharing of poles is kept in line with the technical standards, for this purpose, notifying the occupants of their infrastructure to correct irregularities, as well as reporting to the regulatory agency thereof , in case the due steps have not been taken within the established deadlines.

Paragraph 1. In order to comply with the provisions of the caput of this article, the distribution company shall strictly comply with the applicable technical standards, in particular those relating to minimum safety clearance in relation to the ground, in relation to energized electric power network conductors and in relation to public lighting installations, in order not to interfere with the use of public space by other users, especially pedestrians.

Paragraph 2. The sharing of poles shall not compromise the safety of persons and facilities.

Paragraph 3. It is also the obligation of the electricity distribution company to ensure that the sharing of poles is kept in line with the technical standards, for this purpose, notifying the occupants of their infrastructure to correct irregularities, as well as reporting to the regulatory agency thereof , in case the due steps have not been taken within the established deadlines.

Article 2. The Electricity Distribution Company shall take the appropriate measures to the occupying companies to correct irregularities and to remove unused wires and cables and to deposit them on poles as a way to reduce the risk of accidents and reduce pollution visual.

Art. 3 Where the non-compliance with the provisions of articles 1 and 2 of this Law is verified, the Municipality shall notify the Electricity Distribution Company about the need for regularization.

§ 1 The notification addressed in the caput of this article shall contain, at least, the location of the post to be regularized and the description of the non-compliance identified by the Municipality.

Paragraph 2. Whenever notified by the Municipality of a non-compliance, which is not the direct responsibility of the Electricity Distribution Company, it shall pass it on to the Occupying Company, which occupies the poles as support for its cabling, within ten ) days, in order to correct the irregularity.

Article 4. The electricity distribution company and other companies that use the electricity poles, after being duly notified, will have a period of 150 (one hundred and fifty) days to regularize their existing wires, cables and / or equipment .

Art. 4 The electricity distribution company and other companies that use the electric energy poles, after being duly notified, will have a period of 15 (fifteen) days, in order to cure the irregularity. (Drafting provided by Law No. 11,986 / 2019)

Single paragraph. Any and all emergency situations or that involve risk of accidents should be prioritized and regularized immediately.

Article 5 - The electricity distribution company shall carry out the maintenance, conservation, removal, replacement and relocation, at no cost to the Municipality, of concrete or wooden posts, which are in a precarious, crooked, sloping, obsolete or poorly positioned.

Paragraph 1 In case of replacement or relocation of poles, the Electricity Distribution Company is obliged to notify the other occupant companies, which use them as support of their wiring, in order that they can carry out the regularization of their equipment.

Paragraph 2. The notification referred to in the preceding paragraph shall occur at least 48 (forty-eight) hours prior to the replacement or relocation of the post. completion of service.
Paragraph 3. In case of replacement or relocation of the post, the occupying companies, duly notified, will have a period of 15 (fifteen) days to regularize their equipment, counted from the conclusion of the services.

Art. 6 The Electricity distribution company is obliged to send monthly to the Municipality, a report containing all the notifications made to the occupying companies and denunciations with the regulatory agency thereof, as well as their respective delivery protocols.

Art. 6 The Electricity distribution company is obliged to send monthly to the Executive and Legislative Branches, a report containing all the notifications made to the occupying companies and denunciations with the regulating agency thereof, as well as their respective delivery protocols. (Drafting provided by Law No. 11,986 / 2019)

Article 7 Failure to comply with the provisions of this Law, within the established deadlines, will subject the offender to the following penalties:

I - a fine equivalent to 1,250 (one thousand two hundred and fifty) UFESP`s (Fiscal Units of the State of São Paulo) to the electricity distribution company, for each notice not answered, or not passed on to the Occupying Company;

II - a fine of 650 (six hundred and fifty) UFESP`s (Fiscal Units of the State of São Paulo) to the occupying companies, for not correcting each non-compliance pointed out by the Municipality and / or the Electricity distribution company, provided that it is properly .

§ 1 In the case of a repeat offense, the fines shall be doubled.

Paragraph 2 - The amounts of the fines provided for in this article shall be collected from the municipal treasury, through Revenue Receipts (RD), to be issued by the Treasury Department (SEF).

Paragraph 3. The occupying and / or outsourced concessionaire companies that are operating within the scope of the Municipality of Sorocaba, in disagreement with this Law, are deemed to be infringing.

Article 8. The term for the Electricity Distribution Company and for the occupants to adapt and implement what is determined by this Law, with respect to wiring, cabling and equipment, will be of a maximum of 12 (twelve) months, from the beginning of its validity.

Single paragraph. During the period provided in the caput of this article, the notifications sent will not cause the application of penalties.

Art. 9º This Law shall be regulated, by decree of the Chief Executive, within 60 (sixty) days, from the beginning of its validity.

Art. 10 Expenses with the execution of this Law shall be borne by the budget appropriations entered in the budget.

Article 11 This Law shall enter into force on the date of its publication.

Palace of the Tropeiros, on April 18, 2 016, 361 of the Sorocaba Foundation.

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO
Mayor

JOÃO LEANDRO DA COSTA FILHO
Secretary of Government and Community Security

MAURICIO JORGE DE FREITAS
Secretary of Legal Affairs

Published in the Division of Control of Documents and Official Acts, as of the above date.

VIVIANE DA MOTTA BERTO
Head of the Control Division of Documents and Official Acts

Date of insertion in the Municipal Laws System: 05/23/2019


SOBRE LÂMPADAS LEDS

A lâmpada LED é muito recomendada porque é ecologicamente correta. No entanto, os seus malefícios à saúde são inúmeros. Infelizmente, ela foi imposta ao consumidor sem que os seus danos fossem levados em consideração. De acordo com o Dr. Alexander Wunsch, um especialista de nível internacional em fotobiologia, se o consumidor pudesse escolher, valeria muito mais a pena pagar a conta de energia mais cara usando lâmpada incandescente, que não faz mal à saúde, do que economizar na LED e sofrer alguns danos.
Lógico que em relação à eficiência econômica, a LED é a preferida. Não há dúvidas quanto a isso. A luz de LED é eficaz, reduzindo o consumo em até 95% em comparação com lâmpadas incandescentes que libertam calor.
No entanto, o calor gerado pelas lâmpadas incandescentes, que é radiação infravermelha, é benéfico para a saúde e, portanto, vale a pena o custo extra. Na questão saúde, existem grandes desvantagens nas lâmpadas de LED, pois elas emitem bastante radiação electromagnética, um tipo de radiação nociva. Você não quer saber disso? Prefere ignorar?
Pois saiba que, se ignorar esse fato, você pode ter consequências muito graves a longo prazo. Uma das consequências do uso da lâmpada LED é, segundo o Dr. Alexander Wunsch, o aumento dos casos de degeneração macular relacionada com a idade (DMRI), que é a principal causa de cegueira nos Estados Unidos e em muitos países. Outros problemas de saúde enraizados na disfunção mitocondrial também podem ser exacerbados, e estes vão desde a desordem metabólica ao cancro (câncer). Infelizmente as lâmpadas incandescentes, estão proibidas em muitos países, principalmente os desenvolvidos. Elas consomem muito mais energia – não foi à toa que não demorou haver a substituição pela LED. Infelizmente a lâmpada LED causa uma série de problemas de saúde devido à radiação electromagnética. Veja alguns:
Degeneração macular

– Desordem no metabolismo
– Cancro (câncer)
– Lesões neurológicas
– Doenças renais
– Problemas na pele
– Hipertensão

De acordo com o Dr. Wunsch, do ponto de vista da saúde, a tecnologia LED é uma ideia muito ruim.

“Eu chamo a LED de cavalo de Tróia porque ela parece tão prática para nós, aparentando ter tantas vantagens.

Ela economiza energia, é muito resistente, tem alta durabilidade. Assim, é convidativo tê-las em nossa casa. Mas não estamos cientes de que ela tem muitas desvantagens. Ela é prejudicial à saúde física, mental, prejudicial à saúde da retina e também prejudicial para as hormonas”, diz ele. Infelizmente, o uso da lâmpada LED passou a ser prioridade nos EUA, no Brasil e na Europa, numa tentativa de economizar energia. Embora indiscutivelmente eficaz quanto à questão económica, o impacto biológico dessa lâmpada foi completamente ignorado. Houve muita pressa e nenhum aprofundamento em relação aos riscos. O preço por isso – em termos de saúde – será muito alto, acredita o Dr. Wunsch.


Pesquisa afirma que lâmpadas LED podem causar câncer


2011 - Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, afirmam que lâmpadas de LED, consideradas ecologicamente corretas, podem causar câncer Em entrevista ao TG Daily, o pesquisador Oladele Ogunseitan apontou que não se pode deixar de lado possíveis problemas de saúde causado por substâncias que não agridem o meio ambiente.
“LEDs são apontados como a próxima geração de dispositivos de iluminação. Mas como nós tentamos encontrar produtos que não esgotam os recursos energéticos ou contribuem para o aquecimento global, temos de ser vigilantes sobre os riscos de toxicidade daqueles comercializados como substitutos”, garantiu o pesquisador.
A pesquisa foi feita usando pequenas luzes multicoloridas de Natal, juntamente com outras usadas em semáforos e lanternas de carros. A descoberta foi preocupante: as luzes vermelhas continham até oito vezes o limite permitido de chumbo segundo leis do estado da Califórnia, o que eleva para “significativo” o risco de câncer.
As cores mais brilhantes apresentaram mais problemas, e as brancas, apesar de estar entre as menos perigosas, contém altos níveis de níquel. Além do câncer, substâncias encontradas nas lâmpadas podem causar outras doenças como lesões neurológicas, doenças renais, hipertensão e erupções cutâneas.
Apesar dos problemas comprovados, as lâmpadas de LED ainda não são classificadas como tóxicas e, segundo Ogunseitan, as fabricantes poderiam facilmente reduzir a concentração das substâncias que causam dano à saúde humana.


Lâmpadas LED: um engano perigoso para a saúde


Por Helena Santos, 2017 - Por ser uma opção econômica e ecológica viável, a lâmpada LED está na boca do mundo. O que muitos dos que optam por essa alternativa não sabem, porém, é que há contrapartidas bem ruins. Você sabia que ao usar esse tipo de lâmpada está pondo sua saúde em risco?
Essa informação tem sido escondida dos consumidores. No entanto, as lâmpadas LED são prejudiciais à saúde. De acordo com Alexander Wunsch, especialista de renome na área da fotobiologia, é preferível escolher lâmpadas incandescentes. A conta de luz com elas podem até ficar um pouco mais caras, mas o investimento compensa, tendo em conta que não causam danos.
A luz de LED está muito na moda, porque diminui o consumo de energia em cerca de 95%. As lâmpadas incandescentes não reduzem tanto a fatura no final do mês, porque o calor gerado por elas é de radiação infravermelha. Essa radiação traz efeitos positivos para a saúde, razão pela qual compensa investir um dinheirinho extra. Mas, infelizmente, essas lâmpadas foram já proibidas em grande parte dos países industrializados.
No caso das lâmpadas LED a história é outra. A radiação emitida é eletromagnética e, por isso, prejudicial. Muitos dos efeitos serão apenas sentidos a longo prazo. Um dos exemplos mais fortes é o aumento da degeneração macular, que é a mais forte causa de cegueira nos Estados Unidos da América. Ao uso de lâmpadas LED estão ainda associadas condições relacionadas com a disfunção mitocondrial, desde câncer, a problemas de metabolismo. No entanto, essas relações ainda estão sendo estabelecidas pela comunidade científica.
Câncer
Degeneração macular
Desequilíbrios ao nível do metabolismo
Complicações nos rins
Danos neuronais
Problemas na pele
Hipertensão
De acordo com o Dr. Wunsch, os benefícios que a luz LED assegura para a economia e para o meio ambiente não compensam os estragos que serão sentidos na biologia. É preciso investigar e determinar qual o verdadeiro impacto da utilização dessas lâmpadas que são boas em teoria, mas que na prática estão prejudicando o mundo.


Luz Tóxica - O Lado Negro das Lâmpadas Economizadoras

ledmal2

2013 - Por toda a UE ‘apagam-se as luzes’ da velhinha lâmpada incandescente. Desde 01 de setembro, até mesmo as lâmpadas de 40 e 25 watts desapareceram do mercado. A UE tem pressionado para a implementação de lâmpadas economizadoras. Principalmente, os modelos fluorescentes compactos LFC (lâmpadas fluorescentes compactas). Mas estas deixam muito a desejar.
Estas lâmpadas energeticamente eficientes fazem uma luz muito fraca, que não é brilhante, mas difusa. Isso significa que a reprodução de cores é terrível.
As LFC contêm um metal altamente perigoso: o mercúrio. Esta lâmpada representa um grave perigo em caso de quebra. O mercúrio evapora e aloja-se nos pulmões numa questão de segundos.
Os críticos advertem que elas emitem substâncias tóxicas mesmo quando em uso normal.
Se um instrumento tão simples como este consegue detetar venenos e contaminantes emitidos por essas lâmpadas, isso significa que se trata de um problema sério. Isso indica a presença de toxinas perigosas.
É universalmente aceite que as novas lâmpadas consomem menos energia elétrica e que duram mais tempo. Mas os críticos dizem que os consumidores e o meio ambiente vão pagar um elevado preço por esses benefícios.

Uma reportagem de Alexandra Pfell

No jardim-de-infância de Flagstaff, em Hamburgo, os monitores estão a usar um método lúdico para ensinar as crianças de 4 a 6 anos de idade a distinguir entre os dois tipos de luz. As velhas lâmpadas incandescentes e os novos modelos energeticamente eficientes.
... E este é o novo modelo. Claro que parece diferente das lâmpadas que vocês desenharam. Existe na versão em espiral e em formas tubulares. Vocês provavelmente já as viram nos candeeiros lá de casa, não foi?
A minha mãe não as compra, porque elas demoram sempre algum tempo a acender. E quando já estão acesas, já nós lavámos e secámos as mãos e estamos a sair da casa de banho.
Silke Stoltenberg quer ensinar as crianças sobre o que fazer no caso de se partir uma das novas lâmpadas. Então, se esta lâmpada energeticamente eficiente cair, vocês têm que abandonar de imediato o quarto. Vamos então fazer um exercício. Lembrem-se que lá dentro há veneno. Estamos apenas a praticar, mas se estas lâmpadas caírem e quebrarem, vocês têm de correr pela porta fora, ok? Vou fingir deixar cair e partir esta lâmpada e vocês agora têm que se apressar lá para fora. As recomendações oficiais da Agência Ambiental Federal são de evacuar durante 15 minutos, deixar as janelas abertas e desligar o aquecimento. Para descobrir se estas precauções são justificadas, contatamos um laboratório independente que analisa materiais ambientalmente perigosos, incluindo o mercúrio. E os investigadores tomaram todas as precauções para o nosso teste.
Aqui está uma máscara de proteção, basta puxá-la sobre a sua cabeça. O Diretor do Laboratório, Gary Zörner, diz que há apenas uma reação sensata quando uma lâmpada fluorescente se parte.
Fuja o mais rapidamente possível. O mercúrio pode entrar na corrente sanguínea através dos seus pulmões e daí para o seu cérebro. Ou através dos nervos olfativos diretamente para o sistema nervoso. É por isso que nós tomamos estas precauções de segurança.
As medidas incluem um exaustor, máscaras respiratórias e luvas. Assim que o vidro se parte, é libertada uma nuvem invisível de mercúrio a partir da lâmpada. Aqui podemos ver os componentes eletrónicos. Zörner é altamente crítico do uso de mercúrio neste tipo de produto.
Cada encontro com o mercúrio torna-nos um pouco mais estúpidos e reduz-nos o QI. É uma neurotoxina altamente perigosa que pode também afetar muitos outros órgãos e o sistema imunológico. Deveria haver uma política de tolerância zero para o mercúrio. Devemos fazer tudo o que pudermos para instituir uma proibição mundial contra a produção, exploração mineira e distribuição de mercúrio.
O especialista em medicina ambiental Joachim Mutter trabalhou durante anos com pacientes que sofrem de envenenamento por mercúrio. Ele é regularmente chamado para depor em processos judiciais civis. Recentemente, ele deparou-se com um jovem que sofreu graves ferimentos após se ter partido uma lâmpada de baixo consumo. O rapaz já estava doente na altura e os pais não tinham ideia de quão perigosa a nuvem de mercúrio era.
Eles não arejaram a divisão e os estilhaços foram deitados no lixo. O rapaz dormiu então no seu quarto. Na primeira semana, ele desenvolveu uma erupção cutânea. Às duas semanas começou a perder cabelo, ele desenvolveu uma grave diarreia e tremores visíveis. Ele apresentava aquilo que eu descreveria como tiques autistas. Ele apagou-se, perdeu o interesse em tudo e estava permanentemente cansado. Estava quase sempre a dormir e letárgico - nada como o que ele era antes.
Após uma extensa terapia, ele recuperou lentamente a sua saúde e vitalidade. É precisamente o tipo de acidente que os monitores do jardim-de-infância de Flagstaff estão a tentar evitar. Silke Stoltenberg usa uma lâmpada de demonstração para mostrar às crianças como livrar-se dela em segurança, de acordo com as diretrizes ambientais do Governo. Usem o cartão para reunir todos os pedaços e coloquem-nos aqui. As vossas mães e pais podem também fazer isto. Recolham os pedaços maiores com o cartão e usem a fita adesiva para recolher o resto. Pressionem-na bem para apanhar cada pedacinho. Não pensem em usar um aspirador e a vassoura não é aconselhável, porque isso apenas serviria para espalhar o mercúrio. Depois tirem as luvas e deitem-nas fora também. Pode haver material perigoso agarrado a elas. Fechem bem a tampa e mandem para a reciclagem.
Lâmpadas cheias de metais tóxicos não são o que a maioria das pessoas apelidaria de progresso. Visitámos uma designer de iluminação, em Hamburgo. Katja Winkelmann é engenheira e sabe uma coisa ou duas sobre este negócio.
O problema com este tipo de tecnologia é que ela simplesmente não funciona sem o mercúrio. Isto é verdade em todas as lâmpadas deste tipo. E isso inclui os modelos tubulares, as lâmpadas fluorescentes. Acontece o mesmo para as lâmpadas compactas CFL, as lâmpadas economizadoras. Nenhuma destas pode funcionar sem mercúrio. Ele está na base da tecnologia utilizada.
Diretrizes da UE permitem até cinco miligramas de mercúrio por lâmpada. Cerca do tamanho da cabeça de um alfinete. Além disso, a base está cheia de eletrónica complexa com até 30 peças individuais feitas de fósforo, silício ou alumínio.
Estas lâmpadas têm um casquilho eletrónico; Desmontámos esta para demonstrar. O mercúrio ainda está no interior, porque não partimos o vidro. Mas podemos ver claramente os complexos componentes eletrónicos envolvidos. E é claro, têm de ser eliminadas de uma forma ecológica. Sempre que as reciclarmos, deitamos também fora estes componentes eletrónicos. E isso é uma loucura. Porque em primeiro lugar, o mercúrio tem de ser tratado e gera-se um grande desperdício eletrónico.
A maior parte das LFC são produzidas na Ásia, particularmente na China. Existem relatos de envenenamento por mercúrio em funcionários de algumas destas fábricas chinesas. Nós contatámos os ativistas sindicais de lá. Sei que houve trabalhadores chineses envenenados com mercúrio durante o seu trabalho. Existe alguma maneira de descobrir o que lhes aconteceu?
Com grande risco pessoal, um sindicalista aceitou levar uma câmara oculta, numa tentativa de documentar as condições de trabalho na fábrica.
Estamos dispostos a assumir o risco; se pudermos provar que os rumores são verdadeiros, talvez possamos forçar uma mudança das condições de trabalho nessas instalações.
Gary Zörner começou um novo teste com seis modelos LFC, produzido por cinco fabricantes diferentes. Ele está a estudar se as lâmpadas economizadoras intactas também podem representar um risco para a saúde. Assim que as lâmpadas são acesas, recolhe-se o ar ambiente em torno delas e analisam-se as ligações químicas.
Trata-se de um extrato da amostra de ar que aspirámos do tubo. Agora usamos cromatografia gasosa/espectrometria de massa para descobrir que substâncias ele contém. Este método revela que existem diversas substâncias, todos compostos orgânicos voláteis. Até encontrámos vestígios mensuráveis da toxina fenol.

Qual é o problema do fenol?

O fenol é cancerígeno e é considerado um perigo para a saúde. Encontramos também furano tetraédrico que também pode provocar cancro. Existem outros também. Benzenos de álcool, que podem danificar o sistema nervoso e são tóxicos para o fígado, e assim por diante. O pior é que temos aqui um cocktail de substâncias relacionadas com riscos de saúde diversos. Essa é uma grande preocupação.
Mas a Agência Ambiental Alemã diz que a concentração de emissões não é suficientemente alta para se considerar um risco significativo à saúde. Consultámos Wolfgang Maes, uma reconhecida autoridade em biologia de edifícios e análises ambientais. Queremos descobrir exatamente como são emitidas as toxinas. Escapam a partir da base ou do vidro?
Testemos com este simples instrumento. É uma sonda de amostragem, muito pouco sensível e não muito precisa. Podemos ver se as emissões são provenientes dos riscos do casquilho, como eu suspeito, assim que a lâmpada atinge uma determinada temperatura. Ouça isto. Acontece o mesmo com a outra fenda. Veja como se comporta ao longo do vidro.
Se uma toxina como o fenol consegue escapar dessa lâmpada, ela não pode ser mais bem verdade? Deve ser possível, para o fabricante.
Você tem que perguntar isso aos fabricantes. É uma necessidade, não importa quão alto é o custo. Estamos a falar de venenos que não devem poder libertar-se. Se um instrumento tão simples pode detetar venenos e contaminantes emitidos por uma LFC, então temos realmente um problema. E refiro-me a emissões biológicas perigosas.
Pedimos aos fabricantes para comentar. Um deles respondeu.
Enquanto fabricante de marcas de alta qualidade, a Osram cumpre com todas as normas e orientações de fabrico. Além disso, efetuamos inspeções internas e externas, regularmente.
Fonte: Osram.
Maes também mediu a quantidade de nuvem de eletrões produzida pela LFC. Desliguemos agora a lâmpada economizadora e vamos substituí-la por uma lâmpada de filamento. Repare na intensidade de campo no visor. Você pode ver por si mesma que a lâmpada tradicional obtém melhores resultados. É uma escolha muito mais saudável do que os modelos economizadores. Em particular, esta lâmpada produz um campo de força de 42 volts por metro. O limite para um posto de trabalho de computador é de apenas um volt por metro. Isso significa que esta lâmpada é 42 vezes mais intensa do que um computador pessoal pode ser. Encontramos no mercado LFC’s, que produzem mais de 70 volts por metro. Setenta vezes mais que um computador.
Que tipo de problemas de saúde podem surgir se eu me sentar muito próxima de uma lâmpada economizadora, por exemplo, numa secretária?
Do ponto de vista biológico, existe uma exposição perigosa da cabeça, corpo e de todo o ambiente de trabalho. Isso pode conduzir a problemas neurológicos, hormonais e a danos celulares. Todas estas coisas podem ser acionadas por elevadas intensidades de campo eletromagnético.
Aqui, numa típica área residencial alemã, quisemos descobrir como é que os consumidores estão a reagir às lâmpadas economizadoras. A primeira família tem apenas algumas LFC, usando em pontos de pouca visibilidade. Usamos lâmpadas normais aqui na sala de estar. As LFC são tão feias, que descaracterizam o nosso candeeiro.
A família nº 2 tem iluminação de designer, com lâmpadas adequadas. Lâmpadas de halogéneo?
Usamos essencialmente lâmpadas de díodo emissor de luz (LED). A única exceção é o tubo fluorescente na cozinha. Instalei-a sobre a pia.
A família decidiu instalar lâmpadas economizadoras apenas em certas áreas. Nós substituímos as lâmpadas neste teto. As LFC aqui fazem sentido porque esta lâmpada está acesa durante longos períodos de tempo.
A família nº3 acaba de se mudar para uma nova casa e de comprar mobília nova. A maioria das lâmpadas são LFC. Você está preocupado por dormir ao lado de uma lâmpada que contém mercúrio? Já pensou nisso?
Para dizer a verdade, não me passou pela cabeça, mas enquanto o mercúrio estiver contido no vidro, não deverão haver fugas.
Provas anedóticas de três casas: apenas 37% de lâmpadas economizadoras. O resto é uma mistura de lâmpadas de halogéneo, incandescentes e fluorescentes.
37% de lâmpadas economizadoras
28% de lâmpadas incandescentes
23 de lâmpadas de halogéneo
12% de lâmpadas fluorescentes
A família nº 4 estava inicialmente animada com a perspetiva de poupança energética e de custos. O seu entusiasmo não durou muito tempo. Esta é a minha coleção de lâmpadas economizadoras. Experimentámo-las a todas e não gostámos. Por isso acabaram por vir para a cave. Esta é a nossa reserva de lâmpadas incandescentes para a casa.
As lâmpadas economizadoras simplesmente não produzem o tipo de luz que queremos, não podemos usar reostatos e também lemos acerca dos perigos. Elas deveriam ser ambientalmente amigáveis, mas contêm mercúrio. Desculpe, nós simplesmente não conseguimos entender esse conceito. A União Europeia aprovou legislação sobre lâmpadas economizadoras já em 2009. Desde o início que o membro do Parlamento Europeu, Holger Krahmer, expressou o seu ceticismo e apontou os possíveis efeitos adversos para os consumidores.
É claro que as preocupações com a saúde simplesmente não foram um fator na implementação da proibição de lâmpadas incandescentes, mas sim a pressão para comercializar lâmpadas economizadoras. A Comissão Europeia admitiu-o. Na época, que não havia estudos abrangentes. Não foi apenas sobre o mercúrio, havia também preocupações sobre os efeitos psicológicos e outros aspetos desse tipo de iluminação.
Mas será que a Comissão da UE não realizou testes extensivos? Pedimos ao Comissário para a Energia, Guenther Oettinger, para comentar. Ele recusou-se, enviando uma porta-voz em seu lugar.
Foram realizados estudos sobre os possíveis efeitos adversos das LFC, antes da proibição de lâmpadas incandescentes?
Antes de começarmos a tirar lâmpadas do mercado, investigámos o problema do mercúrio nas lâmpadas economizadoras. Perguntámos a alguns dos cientistas independentes no nosso conselho consultivo e eles indicaram que não havia riscos com as quantidades de mercúrio contidas nas novas lâmpadas economizadoras.
A Comissão Europeia não recebeu os resultados do estudo até 2010 (após a proibição das lâmpadas incandescentes).
Um dia depois, ela enviou uma correção. Num e-mail, ela escreveu que os resultados dos testes extensivos só foram apresentados em 2010, muito tempo após a proibição ter entrado em vigor. Num estudo de 2009, os investigadores analisaram apenas cinco LFC’s diferentes. Essa era a exigência mínima. Então, porque foi tomada a decisão urgente para proibir as lâmpadas incandescentes e substituí-las pelas LFC?
Foi no auge do debate climático, que começou na Austrália e que se espalhou pelo mundo. Todo mundo estava a desatarraxar lâmpadas e ninguém queria ser deixado para trás, incluindo a Chanceler Angela Merkel. Não havia como travá-lo; as lâmpadas incandescentes tinham de ser banidas para salvar o mundo. A Comissão Europeia nomeou um comité para definir as diretrizes para as lâmpadas economizadoras. Nele estavam incluídos especialistas do setor, juntamente com representantes de grupos de consumidores.
Porque é que estavam presentes fabricantes como a Philips ou a Osram? É tudo sobre quem conhece quem. O sistema de amiguismos. Os burocratas da Comissão da UE têm círculos de amigos, trabalham em rede. E quando se trata de uma decisão sobre algumas questões, eles convidam aqueles que podem ser afetados. E tem de ficar bem claro que as preocupações ambientais não são necessariamente a prioridade mais alta, e sim, essas decisões são fortemente influenciadas pelos interesses mercantilistas. Não há lucro nas lâmpadas incandescente, talvez alguns cêntimos. A margem de lucro é muito maior nas LFCs. É por isso que os interesses comerciais ultrapassaram as preocupações ambientais na tomada dessa decisão.
Os defensores apontam que as lâmpadas economizadoras realmente poupam eletricidade e têm uma vida útil muito mais longa. Mas é realmente assim? Em Frankfurt, visitámos os escritórios da revista alemã de defesa do consumidor, a Ecotest. Tem vindo a fazer uma extensa investigação acerca das LFC. O Chefe de Redação, Jürgen Stellpflug, e a sua equipa estudaram 16 modelos diferentes para descobrir se atingem as vidas úteis anunciadas pelos seus fabricantes.
Aqui, eles afirmam que esta lâmpada fluorescente de 11 watt pode substituir uma lâmpada de filamento de 60 watts. Na verdade ela simplesmente não é suficiente. As nossas descobertas indicam que são necessários pelo menos 14 watts. Mas o brilho das LFC também se esbate rapidamente por isso, na verdade, será necessária uma lâmpada economizadora de 21 watts para substituir uma antiga lâmpada incandescente de 60 watt.

E o tempo de vida útil?

ledmal3
Sim, este é o tempo de vida útil. De acordo com isto, uma lâmpada economizadora dura mais de oito vezes a vida de uma lâmpada tradicional. O fabricante é obrigado a imprimir esta informação na embalagem; mas nada disto faz sentido.
Sim, eles fazem-no, mas não há nenhuma verificação de verdade das afirmações. Mas este laboratório e Wilhelm Hoffman verificam. O engenheiro eletricista Wolfgang Herter e a sua equipa do Centro Técnico Pfund têm vindo a testar lâmpadas durante anos, a pedido de grupos de defesa do consumidor. Isso inclui testes na vida útil real das lâmpadas economizadoras. Esta sala contém mais de 100 lâmpadas, de 36 fabricantes. Em média, elas deveriam fundir entre as oito e as 10 mil horas.
Estamos realizar um teste de longevidade com 7 mil horas de duração e 30% das lâmpadas já fundiram.
É uma taxa elevada.
Além disso, temos uma linha onde as luzes são regularmente desligadas e ligadas. A cadência é estarem ligadas um minuto e desligadas durante cinco minutos. E o teste funciona 24 horas por dia. As primeiras lâmpadas fundiram na marca das três mil horas. E dá para ver, através destas manchas escuras que esta lâmpada está prestes a fundir. Numa casa de banho, as famílias acendem e apagam a sua lâmpada pelo menos 10 vezes por dia. Deste modo, uma LFC provavelmente não duraria um ano.
Pedimos ao maior fabricante de lâmpadas alemão para explicar a aparente discrepância. A Osram respondeu-nos por e-mail.
‘Somos o único fabricante da Alemanha que dá garantia às nossas lâmpadas economizadoras. Esta garantia aplica-se particularmente ao tempo de vida útil’. No entretanto, restabelecemos contato com os sindicalistas chineses. Eles conseguiram introduzir um dos seus membros dentro de uma fábrica de montagem da empresa ‘Foshan Electrical and Lighting’. Esta fábrica produz lâmpadas fluorescentes que funcionam com o mesmo princípio LFC. O principal componente é o mercúrio. Heinrich Kramer é um designer de iluminação anteriormente empregado por um grande fabricante, que fala com autoridade sobre as imagens obtidas na fábrica chinesa.

Heinrich Kramer - Designer de Iluminação

Os funcionários não estão a usar equipamentos de proteção. Eles deviam estar a usar máscaras respiratórias e roupas de proteção adequadas, que deviam ser deitadas fora à saída da linha de produção.
Se um destes tubos partirem, sairá de lá mercúrio altamente tóxico. A legislação chinesa estipula equipamentos de proteção individual, mas parece que alguns funcionários não estão cientes dos riscos à saúde. Ao longo dos últimos anos têm sido documentados numerosos casos de acidentes tóxicos, incluindo nesta fábrica. Sob estas condições, será correto chamar ‘ecológicas’ a estas lâmpadas?
Seguramente que não, quando virmos por este prisma. Elas consomem menos energia elétrica, mas ninguém pensa nos danos ambientais causados pelo mercúrio. E isto deveria ser mais escandaloso, dado o amplo conhecimento de que o mercúrio é altamente tóxico para o meio ambiente. Foram implementadas isenções especiais da UE para disponibilizar as LFCs aos consumidores. As orientações são muito mais rigorosas para todos os outros instrumentos. Os termómetros de mercúrio estão proibidos, mas há diretrizes especiais para os tubos fluorescentes e para as LFC. Assim, estas lâmpadas economizadoras continuarão a poluir o meio ambiente.
Em 2004, a fabricante alemã Osram comprou uma participação na Foshan Electrical and Lighting. Em comunicado, a Osram declara: ‘Com o objetivo de melhorar a segurança e saúde no trabalho, a Osram implementou com sucesso estas e outras medidas em 2010: aplicação de tecnologias de dosagem modernas, monitorização semanal de mercúrio, construção de novos mecanismos de ventilação e exaustão’.
Depois há o problema da eliminação das lâmpadas fundidas. Na Alemanha é proibido deitá-las fora com o restante lixo doméstico. Nós fomos a uma superfície comercial para ver se eles tinham um programa de reciclagem. Não parece ser o caso. Desculpe-me, eu gostaria de reciclar essa lâmpada. Desculpe, mas não posso ajudar, eu acho que não podemos aceitá-las. Não havia nada na secção de iluminação; ‘nós não as aceitamos’. Mas eu comprei aqui, ‘isso não importa’. A única alternativa é uma viagem ao centro de reciclagem. No caminho, o meu carro queimou quase um litro de gasolina e emitiu mais de 2.000 gr de CO2. Tudo para eliminar uma lâmpada ‘amiga do ambiente’. A separação de resíduos funciona realmente de forma bastante eficiente na Alemanha ambientalmente consciente. Mas as LFCs são um gigantesco problema de reciclagem. Os centros de reciclagem são obrigados a aceitá-las, mas os especialistas estimam que apenas cerca de 10% das LFC das famílias alemãs estão a ser adequadamente descartadas. Isso significa que 90% são jogadas fora com o lixo normal e acabam em aterros sanitários, constituindo um perigo para o meio ambiente. Mas, certamente, a comissão da UE impôs diretrizes de reciclagem. Os burocratas de Bruxelas têm regulamentado quase todos os aspetos das nossas vidas; porém a porta-voz do comissário da UE não conseguia encontrar as leis aplicadas a reciclagem de LFC’s.
No que diz respeito à reciclagem, as lojas que vendem as lâmpadas devem também aceitá-las no fim da sua vida útil. Mas não o fazem.
Têm de fazer. As lojas têm de aceitá-las de volta.
Devolver as LFC’s para reciclagem? As lojas recusam-se e dizem que não são obrigadas a aceitá-las. Não é possível descartar as lâmpadas fundidas fora do local onde as adquiriu.
A lei estabelece que as lojas devem aceitá-las. A lei diz também que os países membros devem informar os seus cidadãos onde e como depositar essas lâmpadas. É claro que isso inclui a Alemanha e os cidadãos alemães. A porta-voz do comissário europeu de Energia estava errada. A Sra. Holzner corrige a sua declaração no dia seguinte à nossa entrevista; as lojas podem reciclar as lâmpadas numa base voluntária.
Os designers de iluminação estão a desenvolver lâmpadas que funcionam sem mercúrio. Na casa da Unilever, em Hamburgo, um misto de iluminação LED e iluminação natural fazem parte de um conceito de energia progressiva eficiente. É uma solução cara; ao custo de 44 euros por lâmpada, os LED’s estão além do orçamento de muitas famílias. Mas duram até cinco vezes mais do que as LFCs. Os LED’s são uma forma muito eficaz e eficiente para gerar luz. A maior vantagem é que o LED emite a luz máxima assim que se carrega no interruptor. Esta é a minha principal queixa em relação às LFC’s. Você pode cair das escadas, porque não há luz suficiente. Os LED’s resolvem este problema - são uma boa alternativa.
Mas se os LED’s são muito caros e as LFC’s são muito perigosas, restam poucas opções. Esta loja de iluminação em Hamburgo reconheceu uma oportunidade de negócio; encomendou e acumulou milhares de lâmpadas tradicionais. Stefan Schrader espera estar a apostar num negócio próspero.

Stefan Schrader - Comerciante

Olhe para essa lâmpada, é linda. Eu tenho cerca de mil neste estilo. E quantas lâmpadas no total? Pelo menos um ou dois milhões.
A 01 de setembro, a Europa despediu-se da lâmpada incandescente. Os consumidores reforçaram o seu stock e a procura pelas LFC’s é… moderada, na melhor das hipóteses. Trata-se de um produto potencialmente tóxico, que simplesmente não faz jus à sua fama.
Fonte: http://www.bastanteinteressante.pt
           https://www.tecmundo.com.br
           http://www.dicasonline.tv
           http://saude.acordem.com
https://www.oarquivo.com.br/variedades/qualidade-de-vida/4625-os-perigos-escondidos-das-l%C3%A2mpadas-led-revelados-por-um-especialista-em-fotobiologia.html

MATTER IN ENGLISH:
ABOUT LED LAMPS

The LED bulb is highly recommended because it is environmentally friendly. However, their harms to health are numerous. Unfortunately, it was imposed on the consumer without their damages being taken into account. According to Dr. Alexander Wunsch, an international specialist in photobiology, if the consumer could choose, it would be much more worth paying the more expensive energy bill using incandescent bulb, which does not hurt the health, LED and suffer some damage.
Of course, with respect to economic efficiency, LED is preferred. There is no doubt about that. LED light is effective, reducing consumption by up to 95% compared to incandescent lamps that release heat.
However, the heat generated by incandescent light bulbs, which is infrared radiation, is beneficial to health and therefore worth the extra cost. In the health issue, there are major drawbacks in LED bulbs because they emit a lot of electromagnetic radiation, a type of harmful radiation. Do not you want to know that? Prefer to ignore?
For know that if you ignore this fact, you can have very serious consequences in the long run. One of the consequences of using the LED bulb is, according to Dr. Alexander Wunsch, the increase in cases of age-related macular degeneration (AMD), which is the leading cause of blindness in the United States and in many countries. Other health problems rooted in mitochondrial dysfunction may also be exacerbated, and these range from metabolic disorder to cancer (cancer). Unfortunately incandescent bulbs are banned in many countries, especially the developed ones. They consume much more energy - it was no wonder that LED replacement did not take long. Unfortunately the LED bulb causes a number of health problems due to electromagnetic radiation. See some:
Macular Degeneration

- Metabolism disorder
- Cancer (cancer)
- Neurological injuries
- Kidney diseases
- Skin problems
- Hypertension

According to Dr. Wunsch, from the point of view of health, LED technology is a very bad idea.

"I call the LED Trojan horse because it seems so practical to us, seeming to have so many advantages.

It saves energy, is very resistant, has high durability. So it is inviting to have them in our home. But we are not aware that it has many disadvantages. It is harmful to physical, mental health, detrimental to the health of the retina and also harmful to the hormones, "he says. Unfortunately, the use of the LED lamp has become a priority in the US, Brazil and Europe, in an attempt to save energy. Although undeniably effective on the economic issue, the biological impact of this lamp has been completely ignored. There was a lot of haste and no deepening of the risks. The price for it - in terms of health - will be very high, believes Dr. Wunsch.

Research says LED bulbs can cause cancer

2011 In an interview with the TG Daily, the researcher Oladele Ogunseitan pointed out that one can not ignore possible health problems caused by substances that are harmful to the environment. do not harm the environment.
"LEDs are targeted as the next generation of lighting devices. But as we try to find products that do not deplete energy resources or contribute to global warming, we have to be vigilant about the toxicity risks of those marketed as substitutes, "the researcher said.
The research was done using small multicolored Christmas lights along with others used at traffic lights and car lanterns. The finding was troubling: red lights contained up to eight times the allowed lead limit under California state law, which raises the "risk of cancer" to "significant."
The brighter colors presented more problems, and white, although being among the least dangerous, contains high levels of nickel. In addition to cancer, substances found in bulbs can cause other diseases such as neurological damage, kidney disease, hypertension and rashes.
Despite the proven problems, LED bulbs are still not classified as toxic and, according to Ogunseitan, manufacturers could easily reduce the concentration of substances that cause harm to human health.

LED bulbs: a dangerous mistake for health

By Helena Santos, 2017 - As a viable economic and ecological option, the LED lamp is in the mouth of the world. What many of those who choose this alternative do not know, however, is that there are very bad counterparts. Did you know that using this type of lamp is putting your health at risk?
This information has been hidden from consumers. However, LED bulbs are harmful to health. According to Alexander Wunsch, a renowned specialist in the field of photobiology, it is preferable to choose incandescent bulbs. The light bill with them may even get a little more expensive, but the investment pays off given that they do not cause damage.
LED light is very fashionable because it decreases power consumption by about 95%. Incandescent bulbs do not reduce the bill so much at the end of the month because the heat generated by them is from infrared radiation. This radiation has positive effects on health, which is why it pays to invest an extra buck. But unfortunately, these lamps have already been banned in most industrialized countries.
In the case of LED bulbs the story is different. The radiation emitted is electromagnetic and therefore harmful. Many of the effects will only be felt in the long run. One of the strongest examples is the increased macular degeneration, which is the strongest cause of blindness in the United States of America. The use of LED bulbs is also associated with conditions related to mitochondrial dysfunction, from cancer to metabolism problems. However, these relationships are still being established by the scientific community.
Cancer
Macular Degeneration
Metabolism imbalances
Kidney complications
Neuronal damage
Skin problems
Hypertension
According to Dr. Wunsch, the benefits that LED light ensures for the economy and the environment do not outweigh the damage that will be felt in biology. You need to investigate and determine the true impact of using these bulbs that are good in theory but are in practice damaging the world.

Toxic Light - The Black Side of Energy Saving Lamps
2013 - Throughout the EU 'the lights' of the old incandescent lamp go out. Since September 1, even the 40- and 25-watt bulbs have disappeared from the market. The EU has pushed for the implementation of energy-saving lamps. Mainly, CFL compact fluorescent models. But these leave much to be desired.
These energy-efficient lamps make a very dim light, which is not bright, but diffuse. This means that color reproduction is terrible.
CFCs contain a highly dangerous metal: mercury. This lamp presents a serious danger in case of breakage. The mercury evaporates and lodges in the lungs in a matter of seconds.
Critics warn that they emit toxic substances even when in normal use.
If an instrument as simple as this can detect poisons and contaminants emitted by these lamps, it means that this is a serious problem. This indicates the presence of dangerous toxins.
It is universally accepted that new bulbs consume less electricity and last longer. But critics say consumers and the environment will pay a high price for these benefits.
A report by Alexandra Pfell
At the Flagstaff kindergarten in Hamburg, monitors are using a playful method to teach children 4 to 6 years of age to distinguish between the two types of light. The old incandescent bulbs and the new energy-efficient models.
... And this is the new model. Of course it looks different from the lamps you designed. It exists in the spiral version and in tubular forms. You probably already saw them in the lamps, right?
My mother does not buy them, because they always take some time to light. And when they're already on, we've washed and dried our hands and we're getting out of the bathroom.
Silke Stoltenberg wants to teach children what to do in case one breaks new light bulbs. So if this energy-efficient lamp falls, you have to leave the room right away. Let's do an exercise then. Remember that there's poison in there. We're just practicing, but if these lamps fall and break, you have to run out the door, okay? I'm going to pretend to drop and shatter this lamp and you now have to rush out there. The official recommendations of the Federal Environmental Agency are to evacuate for 15 minutes, leave the windows open and turn off the heating. To find out if these precautions are justified, we contact an independent laboratory that analyzes environmentally hazardous materials, including mercury. And the investigators took every precaution for our test.
Here is a protective mask, just pull it over your head. Laboratory Director Gary Zörner says there is only one sensible reaction when a fluorescent lamp breaks.
Run away as soon as possible. Mercury can enter the bloodstream through your lungs and then into your brain. Or through the olfactory nerves directly into the nervous system. That's why we take these safety precautions.
Measures include an exhaust hood, respirators, and gloves. As soon as the glass breaks, an invisible cloud of mercury is released from the lamp. Here we can see the electronic components. Zörner is highly critical of the use of mercury in this type of product.
Each encounter with mercury makes us a bit more stupid and reduces IQ. It is a highly dangerous neurotoxin that can also affect many other organs and the immune system. There should be a zero tolerance policy for mercury. We must do all we can to institute a worldwide ban on the production, mining and distribution of mercury.
Environmental medicine specialist Joachim Mutter has worked for years with patients suffering from mercury poisoning. He is regularly called upon to testify in civil litigation. Recently, he came across a young man who suffered severe injuries after a low-energy lamp. The boy was already sick at the time and the parents had no idea how dangerous the mercury cloud was.
They did not aerate the room and the shrapnel was thrown in the trash. The boy then slept in his room. In the first week, he developed a rash. At two weeks began to lose hair, he developed severe diarrhea and visible tremors. He presented what I would describe as autistic tics. He went out, lost interest in everything, and was permanently tired. He was almost always sleeping and lethargic - nothing like what he was before.
After extensive therapy, he slowly regained his health and vitality. It is precisely the kind of accident that the Flagstaff kindergarten monitors are trying to avoid. Silke Stoltenberg uses a demonstration lamp to show children how to get rid of her how to get rid of it safely, according to the Government's environmental guidelines. Use the card to gather all the pieces and place them here. Your mothers and fathers can also do this. Collect the larger pieces with the card and use the tape to collect the rest. Press it well to pick up every bit. Do not think about using a vacuum cleaner and the broom is not advisable, because this would only serve to spread the mercury. Then take off the gloves and throw them out too. There may be dangerous material attached to them. Close the lid tightly and have it recycled.
Lamps filled with toxic metals are not what most people would call progress. We visited a lighting designer in Hamburg. Katja Winkelmann is an engineer and knows a thing or two about this business.
The problem with this type of technology is that it simply does not work without the mercury. This is true of all lamps of this type. And that includes tubular models, fluorescent lamps. The same is true for compact CFL lamps, energy-saving lamps. None of these can work without mercury. It is at the base of the technology used.
EU guidelines allow up to five milligrams of mercury per lamp. About the size of a pin's head. In addition, the base is filled with complex electronics with up to 30 individual parts made of phosphor, silicon or aluminum.
These bulbs have an electronic cap; We disassembled this to demonstrate. The mercury is still inside because we do not break the glass. But we can clearly see the complex electronic components involved. And of course, they have to be disposed of in an ecological way. Whenever we recycle them, we also throw away these electronic components. And this is crazy. Because in the first place, the mercury has to be treated and it generates a great electronic waste.
Most LFCs are produced in Asia, particularly China. There are reports of mercury poisoning in officials of some of these Chinese factories. We contacted the union activists there. I know there were Chinese workers poisoned with mercury during their work. Is there any way to find out what happened to them?
At great personal risk, a trade unionist agreed to take a concealed camera in an attempt to document the conditions of work in the factory.
We are willing to take the risk; if we can prove that the rumors are true, perhaps we can force a change of working conditions in these facilities.
Gary Zörner began a new test with six LFC models, produced by five different manufacturers. He is studying whether intact energy-saving lamps can also pose a health risk. As soon as the bulbs are lit, ambient air collects around them and chemical bonds are analyzed.
This is an extract of the air sample that we aspirated from the tube. Now we use gas chromatography / mass spectrometry to find out what substances it contains. This method reveals that there are several substances, all volatile organic compounds. We have even found measurable traces of the phenol toxin.
What is the problem with phenol?
Phenol is a carcinogen and is considered a health hazard. We also find tetrahedral furan which can also cause cancer. There are others too. Benzenes of alcohol, which can damage the nervous system and are toxic to the liver, and so on. The worst is that we have here a cocktail of substances related to various health risks. This is a big concern.
But the German Environmental Agency says emission concentration is not high enough to be considered a significant health risk. We consulted Wolfgang Maes, a renowned authority on building biology and environmental analysis. We want to find out exactly how the toxins are emitted. Do they escape from the base or the glass?
Let us prove with this simple instrument. It is a sampling probe, very sensitive and not very precise. We can see if the emissions are coming from the risks of the bushing, as I suspect, so the lamp reaches a certain temperature. Listen to this. It is the same with the other slit. See how it behaves along the glass.
If a toxin like phenol succeeds in escaping this lamp, can not it be more true? It should be possible for the manufacturer.
You have to ask this to the manufacturers. It is a necessity, no matter how high the cost. We are talking about poisons that should not be able to break free. If such a simple instrument can detect poisons and contaminants emitted by an LFC, then we really have a problem. And I am referring to dangerous biological emissions.
We ask manufacturers to comment. One answered.
As a manufacturer of high quality brands, Osram complies with all standards and manufacturing guidelines. In addition, we carry out internal and external inspections regularly.
Source: Osram.
Maes also measured the amount of electron cloud produced by the LFC. Now turn off the energy-saving lamp and replace it with a filament lamp. Notice the field strength in the display. You can see for yourself that the traditional bulb gets better results. It is a much healthier choice than economising models. In particular, this lamp produces a force field of 42 volts per meter. The limit for a computer workstation is only one volt per meter. This means that this lamp is 42 times more intense than a personal computer can be. We find LFC's in the market, which produce more than 70 volts per meter. Seventy times more than a computer.
What kinds of health problems can arise if I sit too close to an energy-saving lamp, for example, on a desk?
From the biological point of view, there is a dangerous exposure of the head, body and the entire working environment. This can lead to neurological, hormonal and cellular damage. All these things can be triggered by high intensities of electromagnetic field.
Here, in a typical German residential area, we wanted to find out how consumers are responding to energy-saving lamps. The first family has only a few CFLs, using it in spots of poor visibility. We use normal light bulbs here in the living room. The CFLs are so ugly that they disfigure our lamp.
The # 2 family has designer lighting with adequate lamps. Halogen bulbs?
We mainly use light emitting diode (LED) lamps. The only exception is the fluorescent tube in the kitchen. I set it on the sink.
The family decided to install light bulbs only in certain areas. We replace the bulbs in this ceiling. CFLs here make sense because this lamp is on for long periods of time.
The # 3 family has just moved into a new home and bought new furniture. Most lamps are LFC. Are you worried about sleeping next to a lamp that contains mercury? Have you ever thought about it?
To tell you the truth, it did not cross my mind, but as long as the mercury is contained in the glass, there should be no leaks.
Anecdotal evidence of three houses: only 37% of energy saving lamps. The rest is a mix of halogen, incandescent and fluorescent lamps.
37% of energy-saving lamps
28% of incandescent light bulbs
23 of halogen lamps
12% fluorescent bulbs
The family # 4 was initially excited about the energy and cost savings perspective. His enthusiasm did not last long. This is my collection of energy-saving lamps. We tried them all and we did not like them. So they ended up coming to the basement. This is our stock of incandescent bulbs for the home.
Saving lamps simply do not produce the kind of light we want, we can not use rheostats and we also read about the dangers. They should be environmentally friendly, but contain mercury. Sorry, we just can not understand this concept. The European Union has passed legislation on energy-saving lamps as early as 2009. From the outset, European Member of Parliament Holger Krahmer expressed skepticism and pointed out possible adverse effects on consumers.
Of course, health concerns were simply not a factor in implementing the ban on incandescent bulbs, but rather the pressure to market energy-saving bulbs. The European Commission has admitted it. At the time, there were no comprehensive studies. It was not just about mercury, there were also concerns about the psychological effects and other aspects of this type of lighting.
But has the EU Commission not carried out extensive tests? We asked Commissioner for Energy, Guenther Oettinger, to comment. He refused, sending a spokesman instead.
Have studies been done on the possible adverse effects of CFLs before the ban on incandescent lamps?
Before we started taking light bulbs from the market, we investigated the problem of mercury in energy-saving light bulbs. We asked some of the independent scientists on our advisory board and they indicated that there were no risks with the quantities of mercury contained quantities of mercury contained in new energy-saving lamps.
The European Commission did not receive the results of the study until 2010 (after the banning of incandescent bulbs).
A day later, she sent a correction. In an e-mail she wrote that extensive test results were not filed until 2010, long after the ban took effect. In a 2009 study, the researchers analyzed only five different CFLs. That was the minimum requirement. So why was the decision taken urgently to ban incandescent bulbs and replace them with CFLs?
It was at the height of the climate debate, which began in Australia and spread throughout the world. Everyone was untying bulbs and no one wanted to be left behind, including Chancellor Angela Merkel. There was no way to stop him; the incandescent bulbs had to be banished to save the world. The European Commission has appointed a committee to set the guidelines for energy-saving lamps. Included were industry experts along with representatives from consumer groups.
Why were manufacturers such as Philips or Osram present? It's all about who knows who. The system of cronyism. The bureaucrats of the EU Commission have circles of friends, they work in a network. And when it comes to a decision on some issues, they invite those who may be affected. And it must be made clear that environmental concerns are not necessarily the highest priority, but rather, these decisions are heavily influenced by mercantilist interests. There is no profit in incandescent bulbs, maybe a few cents. The profit margin is much higher in CFLs. That is why business interests have overcome environmental concerns in making this decision.
Advocates point out that energy-saving lamps actually save electricity and have a much longer shelf-life. But is it really so? In Frankfurt, we visited the offices of the German consumer magazine, Ecotest. He has been doing extensive research on CFLs. Chief Editor Jürgen Stellpflug and his team studied 16 different models to find out if they reach the useful lives announced by their manufacturers.
Here, they claim that this 11 watt fluorescent lamp can replace a 60 watt filament lamp. In fact, it simply is not enough. Our findings indicate that at least 14 watts are needed. But the brightness of CFLs also fades quickly so in fact a 21 watt energy-saving lamp will be needed to replace an old 60-watt incandescent bulb.
What about the shelf life?

Yes, this is the shelf life. Accordingly, an energy-saving lamp lasts more than eight times the life of a traditional lamp. The manufacturer is obliged to print this information on the packaging; but none of this makes sense.
Yes, they do, but there is no truth check of the affirmations. But this lab and Wilhelm Hoffman do. Electrical engineer Wolfgang Herter and his Pfund Technical Center team have been testing light bulbs for years at the request of consumer groups. This includes tests on the actual life of the energy-saving lamps. This room contains more than 100 lamps from 36 manufacturers. On average, they should merge between eight and ten thousand hours.
We are conducting a 7000 hour longevity test and 30% of the bulbs have already fused.
It is a high rate.
In addition, we have a line where the lights are regularly switched off and on. The cadence is to be on for one minute and turned off for five minutes. And the test runs 24 hours a day. The first bulbs melted at the three thousand hour mark. And you can see through these dark spots that this lamp is about to merge. In a bathroom, families turn on and turn off their light bulb at least 10 times a day. Thus, an LFC would probably not last for a year.
We asked the biggest German lamp manufacturer to explain the apparent discrepancy. Osram answered us by e-mail.
'We are the only manufacturer in Germany that gives assurance to our energy-saving lamps. This warranty applies in particular to the service life. In the meantime, we reestablished contact with the Chinese trade unionists. They were able to introduce one of their members into a factory assembly company 'Foshan Electrical and Lighting'. This factory produces fluorescent lamps that work with the same LFC principle. The main component is mercury. Heinrich Kramer is a lighting designer previously employed by a large manufacturer, who speaks with authority on the images obtained in the Chinese factory.
Heinrich Kramer - Lighting Designer
Employees are not wearing protective gear. They should be wearing appropriate respiratory masks and protective clothing, which should be  production.
If one of these pipes leaves, highly toxic mercury will come out. Chinese legislation stipulates personal protective equipment, but it appears that some officials are not aware of the health risks. Over the last few years numerous cases of toxic accidents have been documented, including in this factory. Under these conditions, is it correct to call these lamps "green"?
Surely not when we see in this prism. They consume less electricity, but no one thinks of the environmental damage caused by mercury. And this should be more scandalous given the widespread knowledge that mercury is highly toxic to the environment. Special EU exemptions have been implemented to make CFCs available to consumers. The guidelines are much stricter for all other instruments. Mercury thermometers are prohibited, but there are special guidelines for fluorescent tubes and CFLs. Thus, these energy-saving lamps will continue to pollute the environment.
In 2004, German manufacturer Osram bought a stake in Foshan Electrical and Lighting. In a statement, Osram states: 'In order to improve safety and health at work, Osram has successfully implemented these and other measures in 2010: application of modern dosing technologies, weekly monitoring of mercury, construction of new ventilation mechanisms and exhaustion '.
Then there is the problem of eliminating the fused bulbs. In Germany it is forbidden to throw them away with the rest of the household waste. We went to a shopping area to see if they had a recycling program. That does not seem to be the case. Excuse me, I would like to recycle this lamp. Sorry, but I can not help, I do not think we can accept them. There was nothing in the lighting section; 'We do not accept them'. But I bought it here, 'that does not matter'. The only alternative is a trip to the recycling center. On the way, my car burned almost a liter of gasoline and emitted more than 2,000 g of CO2. All to eliminate an 'environmentally friendly' lamp. Waste separation actually works quite efficiently in environmentally conscious Germany. But CFLs are a gigantic recycling problem. Recycling centers are obliged to accept them, but experts estimate that only about 10% of CFCs in German households are being properly disposed of. This means that 90% are thrown away with normal waste and end up in landfills, posing a danger to the environment. But certainly the EU commission has imposed recycling guidelines. Brussels bureaucrats have regulated almost every aspect of our lives; but the spokeswoman for the EU commissioner could not find the laws applied to recycling LFCs.
As far as recycling is concerned, the shops that sell the lamps should also accept them at the end of their useful life. But they do not.
They have to. Stores have to take them back.
Return the LFC's for recycling? The shops refuse and say they are not obliged to accept them. You can not discard the blown bulbs out of the place where you purchased them.
The law states that stores must accept them. The law also says that member countries must inform their citizens where and how to deposit those bulbs. Of course this includes Germany and the German citizens. The spokeswoman for the European Energy Commissioner was wrong. Mrs. Holzner corrects her statement the day after our interview; stores can recycle bulbs on a voluntary basis.
Lighting designers are developing bulbs that work without mercury. At the Unilever home in Hamburg, a mix of LED lighting and natural lighting are part of an efficient progressive energy concept. It is an expensive solution; at the cost of 44 euros per lamp, the LED's are beyond the budget of many families. But they last up to five times longer than CFLs. LED's are a very effective and efficient way to generate light. The biggest advantage is that the LED emits the maximum light as soon as the switch is pressed. This is my main complaint about CFLs. You can fall off the stairs because there is not enough light. The LEDs solve this problem - they are a good alternative.
But if LED's are too expensive and LFC's are too dangerous, there are few options left. This lighting shop in Hamburg recognized a business opportunity; commissioned and accumulated thousands of traditional lamps. Stefan Schrader hopes to be betting on a thriving business.
Stefan Schrader - Trader
Look at that lamp, it's beautiful. I have about a thousand in this style. And how many bulbs in total? At least one or two million.
On September 1, Europe took leave of the incandescent lamp. Consumers have strengthened their stock and the demand for CFLs is ... moderate, at best. It is a potentially toxic product that simply does not live up to its fame.
Source: http://www.bastanteinteressante.pt
            https://www.tecmundo.com.br
            http://www.dicasonline.tv
            http://saude.acordem.com
https://www.oarquivo.com.br/variedades/quidade-de-vida/4625-os-perigos-escondidos-das-ladas-led-revelados-por-um-specialista-en-photobiologia. html


LÂMPADAS LEDS E RISCOS

De há alguns anos a esta parte, quase sem que dessemos conta, os díodos emissores de luz (LED) Invadiram-nos os lares, com promessas várias. De que são mais económicos, amigos do ambiente, mais baratos e que apresentam vantagem quando comparados com o padrão anterior de iluminação, essencialmente representado pelas lâmpadas incandescentes convencionais. Hoje tudo mudou. Expomo-nos aos LED quando assistimos TV, quando utilizamos computadores e telemóveis e por via da iluminação doméstica e pública, maioritariamente fornecida via emissor LED. Agora, vêm-nos dizer que, afinal, o LED branco é potencialmente prejudicial para a saúde humana devido à componente azul muito pronunciada no seu espetro. E que o excesso de iluminação que existe é também perturbador dos ecossistemas, da fauna da flora. Em suma, que a exposição quase permanente a que estamos sujeitos, pode ser nociva para saúde, estando associada, entre outros males, à degeneração Macular Associada à Idade pelo que devemos adotar medidas de minimização de risco, como o uso de lentes especiais. Mais: que vários estudos têm evidenciado uma associação entre a exposição noturna à luz com comprimentos de onda curta (azul) e um aumento de probabilidade de desenvolvimento de diabetes, obesidade e mesmo alguns tipos de cancro (mama e próstata). Estudos epidemiológicos e em animais atestam mesmo que que a luz branca é cancerígena. Está provado em animais, não está ainda em seres humanos, ainda que os estudos em curso apontem numa mesma direção: de que há um maior número de casos de cancro em situações em que há exposição à luz branca. Aproveitando a presença em Portugal de Coralie Barrau, investigadora em Óptica e Fotónica da Essilor International, no Congresso Português de Oftalmologia, que decorreu de 8 a 10 de Dezembro, em Coimbra, decidimos “tirar a limpo” algumas dúvidas sobre a dimensão do problema e como escapar aos riscos associados à exposição prolongada.
Do que estamos a falar quando nos referimos a Luz Azul?

Coralie Barrau, investigadora em Óptica e Fotónica (Foto de João Ferrão/Esfera das Ideias)
Coralie Barrau (CB) – Os comprimentos de onda entre 380 e 500 nanómetros (nm) são a luz visível de alta energia (luz AEV), comumente conhecida como luz azul.
A luz azul está em toda parte: ao ar livre e dentro de casa, mas em grande proporção ao ar livre.
Com uma intensidade 50 vezes superior à das fontes artificiais, a luz solar é, de longe, a mais poderosa e a mais perigosa. A luz solar contém 25 a 30 % da luz AEV, por entre os 40 % de radiação visível (ISO / IEC 10526: 1999 (CIE S 005 / E: 1998) que são o iluminante padrão CIE para a colorimetria).
Contudo, novas fontes de luz artificial contribuíram para modificar os nossos perfis de exposição à luz, agora com mais fontes disponíveis, uma exposição mais longa e recorrente, e com maior intensidade do que a luz incandescente convencional, com períodos de utilização mais curtos.
Estes novos perfis de exposição afectam pessoas de todas as idades, e em particular os mais jovens.
Actualmente, a iluminação baseada em díodos emissores de luz (LEDs) domina a iluminação doméstica, as lâmpadas incandescentes foram progressivamente eliminadas; a indústria europeia de iluminação estima que em 2020, mais de 70% das fontes de luz será baseada nesta nova luz.
Os actuais LED brancos frios incluem até 35% de luz azul na faixa visível, contra menos de 5% para as lâmpadas incandescentes (Behar-Cohen e al. 2011). Os LED brancos quentes contêm menos de 10 % da luz azul, mas são geralmente menos eficazes, brilhantes e mais caros, sendo portanto, menos utilizados.
Graças à capacidade e ao largo espectro, os LED são amplamente utilizados em todos os nossos dispositivos digitais, como os smartphones, os tablets e os computadores…. A intensidade dos LED pode ser de até 1000 vezes mais elevada do que a das lâmpadas incandescentes convencionais (Behar-Cohen e al. 2011).
Se considerarmos ainda que o efeito tóxico crónico de uma fonte de luz depende fortemente da duração e recorrência da exposição, não se pode excluir totalmente o perigo a longo prazo do uso dos LED (Renard e Leid 2016).
Nas recomendações de 2013 sobre os limites de exposição, o ICNIRP (International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection) não faz uma avaliação a longo prazo e os efeitos crónicos da exposição à luz azul, mas apenas os riscos agudos para a saúde. Os limites são assim muito elevados, uma vez associados a mecanismos de toxicidade mecânica ou térmica e não fotoquímica. Os conhecimentos actuais não permitem determinar se aquele valor limite pode igualmente prevenir os efeitos para a saúde a longo prazo (Shang e al. 2014.
Ao estudar as lesões fotoquímicas induzidas por LED comerciais azuis e brancas frias em níveis de exposição moderada (750 lux), Shang, Sliney e al. aconselham precaução.
As normas de segurança em fotobiologia, para produtos de iluminação, devem acompanhar a rápida evolução dos nossos padrões de exposição à luz, e continuar a defender o desenvolvimento da avaliação de risco para a saúde e a realização de estudos experimentais aprofundados sobre os sistemas baseados em LED. As normas de protecção contra a luz azul estão atrasadas em relação às normas de protecção contra os raios UV, uma vez que não há actualmente nenhum padrão de toxicidade cumulativa.
É de notar que diversas iniciativas foram tomadas, a começar por um grupo de peritos franceses ANSES (Agência Nacional de Segurança Sanitária dos Alimentos, Ambiente e Trabalho), em 2008. Desde 2010, foi criado um grupo de nove países criaram o o IEA 4E SSL, um grupo de especialistas Internacionais, cuja missão é proporcionar aos governos ferramentas de caracterização fiáveis sobre o desempenho da iluminação LED. Uma parte é inteiramente dedicada à segurança fotobiológica.
Ao mesmo tempo, o IEA alerta, em algumas publicações, para o perigo potencial para a retina, do uso prolongado de LED brancos frios, detectados em limiares inferiores aos recomendados pela ICNIRP (Problemas de saúde potenciais de SSL, 2014).
Quais as vantagens para a saúde humana da Luz Azul?
CB – A porção de energia menos energética de luz azul entre 460 e 500 nm, comumente chamada de luz azul-turquesa é necessária durante o dia para a sincronização do nosso relógio biológico (ciclo vigília-sono, humor, memória, regulação hormonal…).
Essa luz azul-turquesa é absorvida pelas células ganglionares melanopsina, que respondem por apenas entre 1 e 3 por cento das células ganglionares da retina. Quando estas células são foto-activadas enviam sinais para as zonas não visuais do cérebro.
Uma ausência ou défice de luz azul-turquesa durante o dia pode levar à dessincronização progressiva do relógio biológico, o que pode resultar em fadiga, distúrbios do sono, crescente dificuldade de concentração, problemas de vigília diurna, problemas de memória…
Tal como a Luz UV, também a Luz Azul pode causar lesões a tecidos biológicos e afetar a acuidade visual? Quais as diferenças em termos de “mecanismo e alvo de lesão” entre a luz UV e a luz Azul?
CB – A radiação UV constitui um factor de risco credível para patologias oculares do segmento anterior do olho, como a catarata, Os UV são nocivos para a córnea e para o cristalino.
A luz azul identifica-se como um factor de aceleração da Degeneração Macular relacionada com a Idade (DMRI) . Ela é nociva pelo seu efeito cumulativo para a retina extrema, ou seja, a combinação entre as extremidades dos fotorreceptores visuais e o epitélio pigmentar retiniano.
Nos dois casos, os mecanismos da fototoxicidade acumulada são dirigidos pelo stress oxidativo. Os novos resultados obtidos sobre o nosso parceiro de investigação, o Institut de la Vision, mostram que o fotoenvelhecimento da retina externa é dirigido pela produção de stress oxidativo, pela diminuição ou inativação dos antioxidantes e por uma disfunção mitocondrial, com um espectro de ação tóxica maximal no domínio azul-violeta entre 415 e 455 nm. Estes resultados confirmam e completam a nossa publicação de 2013 sobre a morte celular (Arnault, Barrau e al., 2013). Eles revelam ainda que a luz azul tem um papel maior na indução e na manutenção do stress oxidativo.
A verdade é que nos lares modernos e também no espaço social abundam emissores de luz azul com potencial nefasto para a saúde: televisores, telemóveis, sistemas de iluminação… Qual o risco real de exposição a estes dispositivos?
CB – O principal risco está relacionado com a luz do dia. É a mais poderosa e a mais perigosa, bem à frente das dos ecrãs.
Mas não podemos negar que as novas fontes de iluminação artificial alterem significativamente os nossos perfis de exposição à luz.
Fomos educados a “escolher”, por exemplo, díodos emissores de luz (LED) e lâmpadas de xênon por serem mais económicas e menos poluentes… Como se conjugam estes dois valores?
CB – Preferindo LED brancos quentes, com temperaturas de cor baixas, com cerca de 2700 K, que emitem luz muito menos azul do que os LED brancos frios com alta temperatura de cor,> = 5000 K;m evitar a exposição prolongada diante dos ecrãs; proteger os olhos com lentes de filtro apropriado, ou óculos de sol de alto desempenho ao ar livre nos períodos de verão, ensolarados ou com brilhos, ou óculos transparentes com lentes em matéria que tem incluída a proteção dos azuis eficaz – que permite uma proteção completa tanto ao ar livre como no interior. Uma filtragem de 20 % da luz azul-violeta é um bom compromisso para ter proteção permanente e prolongada.

Fonte: https://saudeonline.pt/2016/12/22/exposicao-a-iluminacao-por-led-associada-a-risco-acrescido-de-degeneracao-macular-associada-a-idade-e-a-cancro/



"Vida e CidadaniaFuturo das cidades futuro das cidades
Iluminação pública com LED pode causar distúrbios do sono e até câncer.,O LED tem sido uma das principais apostas das cidades para a revitalização da iluminação pública, mas a Associação Médica Norte-Americana pede mais cautela nessa escolha
The Washington Post[29/09/2016] [11:13]Atualizado em [11/10/2016] às [14:30]


Iluminação com LED instalada em janeiro de 2016 no Jardim Monte Azul, bairro no extremo sul da cidade de São Paulo.| Foto: Leon Rodrigues/Secom São Paulo/Fotos Públicas
A Associação Médica Norte-Americana (AMA) divulgou um alerta no último mês de junho sobre a relação entre o uso do LED  (sigla em inglês para “diodo emissor de luz”) de alta intensidade (com mais de 3.000 kelvin) na iluminação pública e a saúde da população urbana. Nos Estados Unidos, esses equipamentos já estão presentes em várias cidades e correspondem, segundo dados do ano passado do Departamento de Energia, a 13% de toda a iluminação pública do país. No Brasil, capitais como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, já substituíram boa parte de suas antigas lâmpadas amarelas, de vapor de sódio, por LEDs. Segundo a AMA, os riscos da presença do LED na iluminação pública das cidades têm a ver com o brilho azul que esse tipo de equipamento emite e que pode colaborar para o aumento de distúrbios do sono e outros problemas de saúde, incluindo câncer e doenças cardiovasculares. A AMA também chamou a atenção para o fato de que esses LEDs podem atrapalhar a visão dos motoristas durante a noite.

Preocupações similares já tinham sido levantadas nos últimos anos, mas o relatório da AMA reforça tais preocupações e tende a incentivar as cidades a reavaliar a intensidade dos LEDs que estão instalando. Em média, os LEDs são 50% mais eficientes em termos energéticos que as lâmpadas de vapor de sódio. Além disso, eles duram de 15 a 20 anos, ao invés de 2 a 5 anos como as velhas lâmpadas, e acabam iluminando os ambientes de forma mais homogênea.

Algumas cidades dizem que os argumentos relacionados à saúde da população não são convincentes o bastante para superar os benefícios que a primeira geração de LEDs, instalada nas cidades norte-americanas nos últimos três a oito anos, trouxe. Nova York é uma dessas cidades, mas já se viu obrigada a responder reclamações de moradores substituindo os LEDs de alta intensidade por outros de brilho mais brando.

Scott Thomsen, porta-voz da Seattle City Lights, empresa responsável por gerenciar a iluminação da maior e mais populosa cidade do estado de Washington, minimizou as preocupações da AMA, ao dizer que os LEDs utilizados nas ruas não emitem mais brilho azul do que a maioria dos computadores e televisões que as pessoas têm em casa.

Ele atribui as reclamações que a cidade recebeu após ter trocado 41 mil luminárias desde 2010 à estranheza dos moradores diante do brilho do LED em comparação às antigas lâmpadas de vapor de sódio. “A luz dos novos equipamentos é comparável à luz da lua e oferece uma acuidade visual excelente para motoristas”, defendeu Thomsen.

Pete Strasser, diretor técnico da International Dark-Sky Association, entidade que tenta chamar a atenção das pessoas sobre a poluição luminosa, rebate: segundo ele, a luz da lua contém bem menos brilho azul do que os LEDs de alta intensidade.

Lake Worth, na Flórida, após um ano e meio de discussões e amostragens, decidiu substituir suas lâmpadas de vapor de sódio por LEDs de luminosidade 4.150 K e de brilho âmbar (que não emite o brilho azul). “Nós descobrimos que essa cor faz sentido para a saúde da nossa cidade, e nós estamos orgulhosos da escolha que fizemos”, diz Michael Bornstein, membro da administração do município.

Caminho parecido trilhou Gloucester, em Massachusetts. Um pouco mais de um ano atrás, a cidade estava planejando a troca de sua iluminação de rua por novos LEDs de 4.000 K. Mas, no mesmo período, o responsável pelo planejamento urbano da cidade, Matt Coogan, começou a ler mais a respeito dos riscos à saúde e ao meio ambiente relacionados a esse tipo de iluminação. Ele também testou amostras de 4.000 K e 3.000 K com a população. Resultado: no próximo mês a cidade deve terminar de revitalizar toda as suas luminárias públicas com LEDs de 3.000 K. Coogan sabe que as discussões sobre o tema ainda estão longe de terminar, mas ele não queria ficar do lado errado da história. “Eu não gostaria de descobrir 10 ou 15 anos depois que nós fomos responsáveis por expor a população a um risco de saúde.”

Mark Hartman, chefe do escritório de sustentabilidade de Phoenix, no Arizona, diz que a cidade deve acabar colocando LEDs de diferentes intensidades: mais fortes nas principais vias e parques, e menos nas áreas residenciais. Ele disse que a cidade vai considerar, sim, os alertas quanto à saúde, ainda que, assim como o porta-voz de Seattle, ele tenha citado o brilho emitido por computadores e televisões. “Ninguém diz ‘não veja televisão ou não use o computador depois das nove da noite’ em razão das ondas azuis desses aparelhos”, argumentou.

Efeitos

Os críticos lembram que assim que os equipamentos de LED para iluminação de rua apareceram no mercado, já nos anos 2000, o governo dos EUA encorajou estados e municipalidades a usá-los. “O Departamento de Energia e a Agência de Proteção Ambiental colocaram muitas fichas neles. Eu chamo isso de precipitação ”, conta o diretor do Centro de Tecnologias em Iluminação da Universidade da Califórnia, Michael Siminovitch. Ele afirma que a primeira geração de LEDs realmente afetava negativamente o bem-estar das pessoas.

A intensidade de uma lâmpada é medida pela temperatura da cor que emite, expressa em kelvin (K). “Os primeiros LEDs de iluminação de rua tinham temperatura de pelo menos 4.000 K, que produz um brilho branco e muito intenso, com um alto conteúdo, ainda que pouco percebido, de brilho azul”, descreve Siminovitch.

Atualmente, no entanto, os LEDs disponíveis possuem níveis menores de temperatura e quase a mesma eficiência energética daqueles da primeira geração. Eles não emitem brilho azul potencialmente perigoso, além de produzir um tom mais agradável, âmbar.

Quando os LEDs de 4.000 K e 5.000 K foram instalados eles provocaram diferentes reações nos EUA. Agentes de trânsito, policiais e muitos motoristas gostaram deles porque esses LEDs produzem um brilho uniforme, que ilumina tudo que está abaixo. Por outro lado, em muitos lugares, como Nova York e Seattle, moradores reclamaram que o brilho intenso desses LEDs era perturbador. As pessoas os descreveram como “invasivos”, “frios” e “inconvenientes”.

Entenda

A influência da luz do dia no nosso organismo é algo que caminha com descobertas bastante recentes, confirmadas em pesquisas nos anos 1990. Foi quando se identificou um receptor ligado à retina, chamado melanopsina, que tem como função identificar a luz do dia e informar/acionar o corpo sobre suas funcionalidades, a produção de hormônios ( entre eles a melatonina) e seu relógio biológico.

Todo esse mecanismo levou o nome de ciclo circadiano e é alvo de boa parte das pesquisas neurológicas e ligadas aos distúrbios do sono e outras doenças realizadas atualmente.

Ainda antes do relatório da AMA, pesquisadores já vinham alertando sobre os efeitos do LED. Alguns verificaram que a exposição ao brilho azul do LED pode diminuir a produção de melatonina. Produzida à noite, a melatonina ajuda a equilibrar a fabricação de outros hormônios, reprodutivos, da tireoide e também aqueles das glândulas supra renais, e ajuda a regular o ciclo circadiano do corpo. “Como uma espécie, nós não fomos feitos para ver luz depois do anoitecer”, resume Siminovitch.

Em seu alerta, a AMA cita a questão da melatonina, mas também ressalta a ligação entre o brilho excessivo dos LEDs e efeitos como a redução no tempo do sono, a baixa qualidade do sono e até mesmo prejuízos nas funcionalidades diurnas do corpo. Em seu relatório, a AMA também ressalta evidências que ligam a exposição a luzes de alta intensidade em geral ao aparecimento de câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Além disso, sugere que os LEDs também podem estar associados à cegueira noturna, caracterizada pela dificuldade de enxergar em ambientes com pouca luminosidade. Por fim, a AMA avisa sobre os possíveis efeitos do LED na fauna, em nos animais notívagos, aves e insetos. “Essas luzes não são ruins só para nós, elas são ruins para o meio ambiente”, disse Mario Motta, um dos autores do relatório da entidade.

Em Curitiba

Em março do ano passado, a capital paranaense lançou um plano de iluminação pública que incluía, entre outras ações, a substituição de cerca de 37 mil lâmpadas de vapor de sódio e a implantação de mais 5.870 pontos de iluminação. Desses mais de 42 mil pontos, apenas 8.870 (o equivalente a 20% do total) são de tecnologia LED. As outras 37 mil novas lâmpadas são de vapor metálico HID (sigla em inglês para alta intensidade de descarga) . Foram usadas na renovação da iluminação da Avenida Visconde de Guarapuava e das vias estruturais do bairro Pinheirinho. Segundo a prefeitura de Curitiba, as luminárias com lâmpadas HID são cerca de quatro a cinco vezes mais baratas que as luminárias de LED e apresentam viabilidade técnica e econômica para sua utilização em iluminação pública.

O orçamento previsto para o plano era de R$ 91,6 milhões, sendo R$ 15 milhões destinados à troca de lâmpadas. A previsão é de que tudo seja feito até o fim de 2016.

Cautela, não proibição

Não é que a entidade condene totalmente os LEDs, mas a AMA pede que as cidades minimizem o uso daqueles de alta intensidade, com mais de 3.000 K.

Tony Dorsey, porta-voz da Associação Americana dos Agentes Rodoviários e de Transporte, disse que o comitê ambiental da entidade está estudando o relatório da AMA, mas que, por ora, os membros não se mostraram preocupados em usar LEDs de 4.000 K nas estradas.

O Departamento de Energia dos EUA, por sua vez, disse que os LEDs devem ser usados com “prudência”, mas sem deixar de ressaltar sua boa performance de maneira geral e classificando o alerta da AMA como “mais uma voz influente” sobre a questão.

Outras entidades, incluindo o Centro de Pesquisa sobre Iluminação do Instituto Politécnico Rensselaer, em Troy, no estado de Nova York, afirmaram que os LEDs representam menos riscos do que a AMA sugere. O centro afirmou que o relatório da AMA leva em conta pesquisas baseadas em longas exposições a LEDs de alta intensidade e que os potenciais prejuízos causados pelo brilho azul desses equipamentos “não é, provavelmente, uma preocupação da maioria da população na maioria dos casos quando o assunto é iluminação pública.”

Motta, um dos autores do relatório da AMA, rebateu as entidades ressaltando que não há nenhuma má intenção da parte da associação em fazer os alertas em relação ao LED, muito menos do ponto de vista econômico. O que a AMA recomenda, apenas, é que as cidades procurem adotar, em sua maioria e na maioria dos lugares, os LEDs de menor intensidade.

Tradução e colaboração de Fabiane Ziolla Menezes
O seu apoio mantém o jornalismo vivo.O jornalismo tem um papel fundamental em nossa sociedade. O papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro.Esse é o trabalho de um jornalista e a missão da Gazeta do Povo. Mas para isso, nós precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos.Apoie o jornalismo da Gazeta do Povo"
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/futuro-das-cidades/iluminacao-publica-com-led-pode-causar-disturbios-do-sono-e-ate-cancer-bks28kv1stmn9v8k9j0f3f87o/

PESQUISAS//SELEÇÕES//VÍDEOS//TRADUÇÕES C/ GOOGLE//PUBLICAÇÕES//NALY DE ARAÚJO LEITE, SOROCABA CITY, SAINT PAUL STATE, BRAZIL.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espero que meu trabalho de pesquisas e análises seja útil a todos. Por favor, somente comentários que ajudem no crescimento e aprendizado.Naly