quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O CAVALO, O ESCORPIÃO E A XYLOCAINA INJETÁVEL COM NOREPINEFRINA - EM SOROCABA - WILSON CARLOS E Mª VITÓRIA ZULMIRA


Veremos duas histórias reais:
1ª ocorrida Domingo, dia 23 de Setembro de 2018, envolvendo Wilson Carlos e um cavalo;
2ª ocorrida ontem, dia 25 de Setembro de 2018, envolvendo Mª Vitória Zulmira e um escorpião amarelo.
Localização dos fatos: Sorocaba - São Paulo - Jardim Simus
                                   Sorocaba - São Paulo - Pronto Atendimento da Avenida General Carneiro, 
                                   Zona Oeste e Pronto Atendimento Zona Leste.
Moral das histórias: Os acontecimentos nunca são independentes e sempre há sequência e relação, principalmente quando com mesmos membros de uma mesma família.
Autora: Naly de Araújo Leite - mãe dos personagens.
1ª História
WILSON CARLOS E O CAVALO
INTRODUÇÃO
 O efetivo equídeo brasileiro é de 7.591.000 cabeças, sendo 1.239.000 muares, 915.000 asininos
e 5.437.000 equinos, primeiro da América Latina e quarto maior do mundo (FAOSTAT, 2013). 
A Bahia com 997.694 cabeças de acordo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2014), detém o maior número de equídeos do país e possui no Território de Identidade Litoral Sul da Bahia – TILSB (MDA 2008), o efetivo de 59.461 cabeças IBGE (2012) em seus 26 municípios, sendo
3.71% no município de Itapé e 2.94% em Barro Preto, área do estudo.
A indústria do cavalo cresceu quase 12% ao ano nos últimos 10 anos. Em 2006 eram R$7,5 bilhões de faturamento bruto anual, passando a R$16 bilhões de reais em 2015, crescimento de 113%, superando todos os setores formais da economia brasileira Dias (2016), ocupa de forma direta cerca de 642,5 mil
pessoas, podendo atingir 3,2 milhões de empregos se inclusos os considerados indiretos (CNA 2010).
Contudo há um desafio na exploração desta cultura que causa resistência à Defesa Sanitária do país, a Anemia Infecciosa Equina (AIE), enfermidade com distribuição mundial, conhecida vulgarmente como “Febre dos Pântanos”, “Malária Equina”, “AIDS dos Equídeos”, “Bruxa dos Equídeos”, acomete esta família sem restrição por espécie, raça, sexo ou idade, e por não ter cura nem tratamento nem vacina eficaz até o momento, tem sido uma das principais causas de prejuízos econômicos, (mortalidade, diminuição da capacidade de trabalho e sacrifício dos animais) aos produtores, gerando embargos ao trânsito de equídeos, além de interferir nos eventos esportivos equestres, assumindo relevância econômica considerável.....
 A AIE é uma doença viral persistente, que tem como agente causador um RNA vírus, membro da família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae e gênero Lentivirus. Caracteriza-se entre outros sintomas por febre intermitente em torno de 41°C, anemia, depressão, perda de condição física, alterações de
comportamento e edemas. Pode produzir doença grave ou morte, ou o equídeo permanecer em estado de portador subclínico ao longo da vida do animal. A doença é transmitida principalmente através de artrópodes que se alimentam de sangue e meios iatrogênicos (USDA, 2015).
 Estudos sorológicos em vários estados brasileiros, como o Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo , Espírito Santo, Maranhão, Paraíba , Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Roraima,
Rondônia e Bahia, demonstram a presença do vírus da AIE na população de equídeos do país. Na Bahia, relatórios oficiais da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia - ADAB (2014) e Superintendência Federal de Agricultura da Bahia, SFA - BA (2014), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA comprovam focos da AIE em 24 dos 26 municípios, 92.30% de notificação da doença que compõem o TILSB.Os animais no campo que não são submetidos ao diagnóstico representam um risco para a manutenção e disseminação da doença (LEITE et al., 2013). Ao diagnóstico laboratorial não se atribuiria
importância, caso não houvesse um estudo epidemiológico com o fim de gerar perspectivas para o programa de sanidade equídea do estado.
































 Observo que, ontem, a noite, haviam mais dois cavalos amarrados ao mesmo poste no qual estava o cavalo dos relatos acima, foram levados horas depois.
VEJAMOS AS VERDADES SOBRE UTILIZAÇÕES DO CAVALOS, VAMOS ANALISAR O CAVALO COMO COBAIA E SALVADOR DE VIDAS HUMANAS:

Extração de veneno e produção de soro - Instituto Butantan - 1926

 O cavalo dos relatos da história estava com o casco doente e prejudicado. Animais assim são submetidos a sangria? Pode-se aproveitar tal sangria para fabricação do soro contra animais peçonhentos?

"doença que chega o osso a furar o casco, tira a ração e grãos, só se dá feno ou alfafa, compressa de gelo nas 4 patas e água corrente até o joelho, ferradura em coração, cama fofa de serragem, chame veterinário para fazer sangria de 3 a 5 litros de sangue e aplicações de anti histamínicos, antibióticos, anti inflamatórios... Dá dó deve ser igual ou pior que dor de dente! O tratamento pode durar meses, pode cair o casco mas nasce outro muitas vezes deformado." (descrição do vídeo)

 O que é:

Chamada popularmente de "aguamento", a Laminite é uma patologia que atinge o sistema locomotor de equinos. Sua ocorrência é bastante grande, e apesar de um estudo epidemiológico indicar que todas as raças são afetadas do mesmo modo, encontrou se uma maior incidência em cavalos Quarto de Milha, Árabes e PSI.
Ela é descrita como uma doença vascular periférica, com diminuição da perfusão capilar no interior da pata, necrose isquêmica (falta de sangue) das láminas, gerando inflamação e muita dor. Esta doença ocorre devido a manifestação local de um distúrbio metabólico mais sistêmico, que afeta o sistema cardiovascular, renal, endócrino, coagulação sanguínea e do equilíbrio ác.básico.
http://www.cavalosdosul.com.br/artigo/laminite-o-que-e-e-como-tratar 
O sangue que é retirado do cavalo deve ser seguro para confecção dos soros.
Acredito que o cavalo sofra dores não somente na picada da cobra, mas também quando nele inoculadas pequenas dosagens do veneno para futura preparação dos soros e antídotos aos peçonhentos. (Naly)




VAMOS A 2ª HISTÓRIA:
MARIA VITÓRIA ZULMIRA E O ESCORPIÃO












 PROCEDIMENTOS REALIZADOS:
 Aqui, temperatura 35º e Pressão Arterial 11.7


Salvo engano, o bloqueador foi XyLOCAINA , com vasoconstritor, noreprinefrina.
Pesquisando:
 XYLOCAYNA COM EPINEFRINA 1:200.000  - 0.00300925925925926
Cloridrato de lidocaína/Epinefrina
Uso adulto e pediátrico - Forma farmacêutica e apresentaçãoSolução injetável 2%: Caixa com 12 frascos-ampolas de 20 mililitros
ComposiçãoCada ml contém: Cloridrato de lidocaína 20 mg; Epinefrina cristalizada 0,005 mg.
Indicações  Anestesia local ou regional: por técnicas de bloqueios nervosos periféricos, tal como bloqueio do plexo braquial. Por técnicas neurais centrais, incluindo os bloqueios peridurais e caudais.
Propriedades: XYLOCAÍNA COM EPINEFRINA contém lidocaína, anestésico local do tipo amida e um vasoconstritor (epinefrina). A lidocaína estabiliza a membrana neuronal e
inibe reversivelmente o início e a condução dos impulsos nervosos, produzindo assim, a ação anestésica. O início de ação ocorre dentro de 1-5 minutos após infiltração e 5-15 minutos para outras vias de administração. A duração da anestesia é de 1-2 horas, dependendo do tipo de bloqueio e concentração da lidocaína. A adição de epinefrina prolonga a duração em até 50%. A lidocaína é metabolizada principalmente no fígado e excretada pelos rins. Aproximadamente 90% da lidocaína é excretada na forma de metabólitos, enquanto que menos de 10% como droga inalterada. Seus principais metabólitos também possuem atividade farmacológica. Em adultos normais a meia-vida de eliminação é de 1,5 a 2 horas após dose intravenosa.
Contraindicações

 Hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou aos outros componentes da fórmula. Deve-se levar em consideração as contraindicações gerais das diferentes técnicas anestésicas locais e regionais. A epinefrina é contraindicada a pacientes com tirotoxicose ou doença cardíaca grave, particularmente quando a taquicardia está presente. Deve-se evitar o uso de epinefrina em anestesia nas áreas do corpo supridas por artérias finais ou com comprometimento do suprimento sanguíneo como dedos, nariz, ouvido externo, pênis, etc.

 Precauções e advertências: XYLOCAÍNA COM EPINEFRINA contém metabissulfito de sódio, o qual pode causar reações alérgicas tais como : choque anafilático, crise asmática e urticária. A sensibilidade ao sulfito é mais observada em pessoas asmáticas. Antes da administração deve-se verificar a disponibilidade de aparelho ressuscitador, como equipamento para manter a livre passagem de ar e oxigenação e medicamentos utilizados no tratamento das reações tóxicas. Deve-se antecipar a possibilidade de ocorrer hipotensão e bradicardia após o bloqueio neural central e tomar as precauções necessárias. Os anestésicos locais do tipo amida são metabolizados pelo fígado. Assim, devem ser utilizados com cuidado, especialmente em doses repetidas, em pacientes com hepatopatias. Os anestésicos locais devem ser usados com cuidado em anestesia peridural nos pacientes com insuficiência cardiovascular, pois eles podem não ser capazes de compensar as alterações funcionais associadas ao prolongamento da condução A-V produzida por essas drogas. Pequenas doses de anestésicos locais injetados na área da cabeça e pescoço, incluindo bloqueio retrobulbar, dental e gânglio estrelado, podem causar reações adversas similares à toxicidade sistêmica observada com injeção intravascular acidental em altas doses. Os médicos que realizam bloqueio retrobulbar devem estar informados de que foram relatadas paradas respiratórias após a injeção do anestésico local. Desta maneira, antes do bloqueio retrobulbar, deve-se verificar a disponibilidade dos equipamentos necessários, medicamentos e pessoal, como para outros procedimentos regionais. O bloqueio paracervical pode afetar o feto em maior grau que outros bloqueios obstétricos. A frequência cardíaca fetal deve ser sempre monitorada durante a anestesia paracervical, pois pode ocorrer bradicardia fetal e pode estar associada com acidose e hipóxia fetal. Deve-se avaliar a relação risco/benefício quando há possibilidade de ocorrer dano fetal ou quando existem fatores predisponentes (por ex. : toxemia, prematuridade, diabete).
Reações adversas: Reações adversas sistêmicas graves são raras, mas podem ocorrer na superdosagem ou com injeção intravascular acidental (ver Posologia e modo de usar). A toxicidade causada pela lidocaína é similar à observada com outros agentes anestésicos locais. A acidose acentuada ou hipoxia podem aumentar o risco e a gravidade das reações tóxicas. As reações do SNC incluem: dormência da língua, delírio, tonturas, visão turva e tremores, seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência e, possivelmente, parada respiratória. Hipotensão e bradicardia podem ocorrer como fenômenos fisiológicos normais após bloqueio simpático com bloqueio neural central. As reações cardiovasculares que ocorrem com altas doses ou injeção intravascular acidental de lidocaína incluem: depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, hipotensão, bradicardia, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular e fibrilação ventricular e parada cardíaca. A hipoxia causada por convulsões e apnéia pode ser um fator contribuinte nas reações cardiovasculares. A incidência de reações adversas neurológicas associadas ao uso de anestésicos locais é muito baixa e elas podem ser função da dose total administrada, droga utilizada, via de administração e estado físico do paciente. Muitos desses efeitos podem estar ligados à técnica da anestesia local, com ou sem participação da droga. As reações neurológicas que ocorrem com anestesia regional têm incluído: anestesia persistente, parestesia, fraqueza, paralisia dos membros inferiores e perda do controle esfincteriano. Em raros casos têm sido relatadas reações alérgicas (nos casos mais graves, choque anafilático).
http://xock.org/b/bulas/medicamentos/xylocayna-com-epinefrina-1-200-000/
https://www.bulario.com/xylocaina/


 Após aplicação da anestesia, bloqueador, Pressão foi a 7.4
Temperatura 36.6º
10 minutos após, temperatura foi a 8.0

Observações em relações a alergias e outras.

Hoje, ela reclamou de muito calor, abafamento, ao voltarmos, então a vizinha trouxe o PA e auferiu como 9.6 a pressão arterial e 99 (batidas cardíacas).
 Neste momento, ela sorri, passado o susto e minimizado as dores, ganhou um refrigerante de uma jovem.
No momento da lesão, eu saí do jeito que estava vestindo, short, chinelos e camiseta, a vizinha foi quem me passou outra camiseta, e eu a coloquei por cima, cabelo amarrado e como estava lavando roupas, a camiseta estava muito molhada, e a minha filha, vestiu uma blusa e entramos rapidamente no carro.
Meu filho foi atrás e levou as blusas de frio e nossos documentos, nem isso foi possível,devido ao sofrimento da minha filha, nos desesperamos.

CONHEÇAM O ESCORPIÃO AMARELO:




TRINDADE
 
CIDADE DE ASSIS
 


 
MATÉRIA DE NALY DE ARAÚJO LEITE, mãe dos personagens das histórias reais vividas em Sorocaba.


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Espero que meu trabalho de pesquisas e análises seja útil a todos. Por favor, somente comentários que ajudem no crescimento e aprendizado.Naly