sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VACINA CONTRA MALÁRIA PREVISTA PARA 2018 PARA ATENDIMENTO GLOBAL.



 


       Tenho pesquisado há anos sobre diversos temas, e um dos que busco, incansavelmente, é PRODUÇÃO DE VÍRUS, BACTÉRIAS, ELEMENTOS PATOGÊNICOS EM LABORATÓRIOS, e um tipo de transmissão que é diferente da "natural", denominada INDUZIDA.
Existem diversos tipos de transmissões não naturais: uso compartilhado de agulhas ou seringas contaminados, transfusão de sangue, congênita (durante o parto) e acidente de trabalho.
A INDUZIDA que busco comprovações, é a CRIMINOSA, laboratorial, contratada, pode se tornar uma arma genocida, pode deslocar patogenias mortais de uma região para outra, pode utilizar outros vetores, pode direcionar a alvos pré-estabelecidos, e exercer controle de número e extensão de danos.
Estamos no século XXI.
O Br precisa publicar realidades cientificistas e descobertas de outros países para que essas verdades não venham a ser suspeitadas ou duvidadas pelos brasileiros.
Longe da ficção, é possível criar insetos de todo porte em laboratório, sabemos desta verdade ou não?
Não existe "imunidade" contra malária, mas organismos fortes e saudáveis ajudam, levando a resistência natural à doença.
A novidade sobre vacina contra MALÁRIA, é um dos países que mais colonizaram no mundo, INGLATERRA, que tem em laboratório, experimentação e terá homologação da vacina, em 2018.  a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quinta-feira do dia 17 de Novembro de 2016,  que a primeira vacina contra malária do mundo será lançada na África Subsaariana, e que campanhas de imunização terão início em 2018.
Uma transformação que, se ocorrer, tornará essa doença uma "epidemia", é se mosquitos machos também adotarem a forma de alimentação das fêmeas. Os machos não se alimentam de sangue, preferem néctar e sucos vegetais, mas suponhamos, se eu tivesse um laboratórios e nele, várias gaiolas para prender esses insetos, e os submeter a fome, somente colocando sangue humano e de animais, eles como qualquer ser vivo poderão adotar essa ou qualquer forma de alimentação como preferida ao néctar.
 Após certo período, se colocando nas mesmas gaiolas, as fêmeas, o cruzamento resultará nova espécie, mosquitos que desenvolverão nova forma de alimentação. 
Até o momento presente, os machos vivem se alimentando  dos sucos de plantas.
Um diagnóstico preciso é fundamental, mas temos casos de óbitos por falta desta precisão técnica profissional.
Por que é tão importante?
É questão de vida ou morte. Os sintoma da malária são comuns a diversas outras doenças, são "inespecíficos", e os médicos só se alertam quando há casos de surtos muito veiculados pelos meios de comunicação.
As unidades devem disponibilizar laboratórios 24 horas em suas unidades de Pronto Atendimento e os médicos não serem proibidos, por normas que sejam de encaminhar pacientes a essas unidades, e infelizmente, esse deslocamento, é impossível de ser por ambulância. Sabe-se estado da saúde em todo o país, não existem ambulâncias suficientes, e muitos pacientes, se desviam do encaminhamento médico.
O mosquito sente o cheiro dos humanos mais no turno noturno.
Crises Paroxísticas sofridas pelo paciente após picado acontecem ao cair da tarde, quando a temperatura sobe 39 a 40º.
Ataques paroxísticos ou paroxismos são uma intensificação ou recorrência súbitas de sintomas, como um espasmo ou convulsão. Estes sintomas curtos, frequentes e estereotipados podem ser observados em várias condições clínicas.Paroxismo é uma palavra do âmbito da medicina, e descreve o momento de intensidade máxima de uma dor, doença ou acesso. Com origem no grego paroxymós, etimologicamente estava relacionada com uma irritação. 
Irritação leva ao stress e diminui imunidade.
NALY DE ARAUJO LEITE 


I have been researching for years on a variety of topics, and one of the ones I look forward to is PRODUCTION OF VIRUSES, BACTERIA, LABORATORY PATHOGENS, and a type of transmission that is different from the "natural" one, called INDUCED.
There are several types of non-natural transmissions: shared use of contaminated needles or syringes, blood transfusion, congenital (during childbirth), and work-related injuries.
The INDUCED who seeks proof is CRIMINAL, laboratorial, hired, can become a genocidal weapon, can displace mortal pathogens from one region to another, can use other vectors, can target pre-established targets, and exercise number and damages.
We are in the 21st century.
The Br needs to publish scientific realities and discoveries from other countries so that these truths will not be suspected or doubted by Brazilians.
Far from fiction, is it possible to create insects of all sizes in the laboratory, do we know this truth or not?
There is no "immunity" against malaria, but strong, healthy organisms help, leading to natural resistance to disease.
A transformation that, if it occurs, will make this disease an "epidemic", is if male mosquitoes also adopt the feeding form of females. Males do not feed on blood, but if I have a laboratories and in it, several cages to trap these insects, and subject them to hunger, only by placing human and animal blood, they like any living being can adopt this or any form of food. After a certain period, if they put in the same cages, females, the crossing will result in a new species, mosquitoes that will develop a new form of feeding.
To the present moment, males live on plant juices.
An accurate diagnosis is fundamental, but we have cases of death due to lack of this professional technical precision.
Why is it so important?
It is a matter of life and death. Malaria symptoms are common to several other diseases, they are "non-specific," and doctors are only alerted when there are cases of widespread outbreaks in the media.
The units must provide 24-hour laboratories in their Emergency Care Units and physicians are not prohibited, for norms that are to refer patients to these units, and unfortunately, this displacement is impossible to be by ambulance. Health is known throughout the country, there are not enough ambulances, and many patients, deviate from medical referrals.
The mosquito smells more humans in the night shift.
Paroxysmal crises suffered by the patient after stinging occur at dusk, when the temperature rises from 39 to 40º.
Paroxysmal attacks or paroxysms are a sudden intensification or recurrence of symptoms, such as a spasm or seizure. These short, frequent and stereotyped symptoms can be observed in various clinical conditions. Paroxysm is a word from the medical field, and it describes the time of maximum intensity of a pain, illness or access. Originating in the Greek paroxymós, etymologically was related to an irritation.
Irritation leads to stress and decreases immunity.

NALY DE ARAUJO LEITE


INDICO UM BOM TRABALHO EM SLIDES NO LINK ABAIXO.
https://pt.slideshare.net/yoanroque/metabolismo-gangliosdio?next_slideshow=1


           MOLÉCULA

Resultado de imagem para molécula
Isso é uma molécula, composta de Hidrogênio e Oxigênio.

Molécula é um grupo de átomos, iguais ou diferentes
Átomo é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolto por uma nuvem de eletrões de carga negativa.This is a molecule, made up of Hydrogen and Oxygen.

Molecule is a group of atoms, the same or different

Atom is a basic unit of matter consisting of a central core of positive electric charge enveloped by a cloud of negatively charged electrons





                   PROTOZOÁRIOS:
O termo protozoário deriva das palavras em latim proto "primitivo" e zoon "animal", ou seja, animal primitivo.São seres unicelulares,possuem uma célula.
São organismos autotróficos, ou autótrofos, podem ser definidos como seres que são capazes de sintetizar seu próprio alimento, ou seja, são capazes de utilizar material inorgânico para sintetizar material orgânico. Entre os organismos que possuem nutrição autotrófica, podemos citar os vegetais, algas, cianobactérias e algumas espécies de bactérias e protistas.

Os organismos heterotróficos, ou heterótrofos, por sua vez, não são capazes de produzir seu próprio alimento, dependendo do consumo de material orgânico previamente formado. Entre os exemplos de organismos heterotróficos, podemos citar os animaisfungos e algumas espécies de bactérias e protistas.


Essas citações iniciais é pra gente chegar na MALÁRIA que acontece no Br e no mundo.



Agora, verificamos que, no Brasil, há algum tempo, pode-se "confeccionar moléculas":


"De modo geral, quanto maior e mais complexa é a molécula que se deseja recriar em laboratório, maior é o número de etapas e produtos necessários para fazer a transformação química, explicou Ronaldo Pilli, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos palestrantes da Escola em Araraquara.Pelos métodos tradicionais, em cada etapa do processo os reagentes precisam ser misturados em um reator. Após a reação química, o produto resultante é isolado e purificado para, em seguida, ser colocado em outro reator, com um novo reagente. O processo se repete até chegar à molécula desejada. Os solventes, catalisadores, restos de reagentes e demais insumos que sobram em cada etapa são descartados.
“A parte mais trabalhosa da química de síntese é a purificação e o isolamento das moléculas. Retirar o que você precisa daquele meio que contém subprodutos, solventes, restos de reagentes, catalisadores é uma tarefa que toma tempo e é entediante. Há séculos são usados métodos como destilação, cristalização e, mais recentemente, cromatografia. Ley é um dos poucos que estão tentando fazer de forma realmente diferente”, explicou Pilli.
PROTOZOA:
The term protozoan derives from the Latin words proto "primitive" and zoon "animal", that is, primitive animal. They are unicellular beings, they have a cell.
They are autotrophic organisms, or autotrophs, can be defined as beings that are able to synthesize their own food, that is, they are able to use inorganic material to synthesize organic material. Among the organisms that have autotrophic nutrition, we can mention vegetables, algae, cyanobacteria and some species of bacteria and protists.

Heterotrophic or heterotrophic organisms, in turn, are not able to produce their own food, depending on the consumption of previously formed organic material. Examples of heterotrophic organisms include animals, fungi, and some species of bacteria and protists.

These initial quotes are for us to arrive at the MALARIA that is happening in Brazil.

Now, we find that in Brazil, for some time, one can "make molecules":


"Generally speaking, the bigger and more complex the molecule you want to recreate in the laboratory, the greater the number of stages and products needed to make the chemical transformation," explained Ronaldo Pilli, a professor at the Institute of Chemistry at the State University of Campinas Unicamp) and one of the lecturers of the School in Araraquara. By traditional methods, at each stage of the process the reagents need to be mixed in a reactor. After the chemical reaction, the resulting product is isolated and purified and then placed in another reactors and other inputs that are left over at each stage are discarded.
"The most laborious part of synthesis chemistry is the purification and isolation of molecules. Removing what you need from that medium that contains by-products, solvents, reagent debris, catalysts is a time-consuming and tedious task. For centuries methods such as distillation, crystallization and, more recently, chromatography have been used. Ley is one of the few who are trying to do in a really different way, "explained Pilli.
Uma das primeiras e mais importantes contribuições do pesquisador britânico foi desenvolver estratégias para imobilizar os reagentes em uma resina, de forma que pudessem ser reaproveitados. Nos últimos 13 anos, Ley tem se dedicado a inventar instrumentos capazes de realizar as diversas etapas de transformação, isolamento e purificação de forma contínua e automatizada – 24 horas por dia, sete dias por semana reciclando reagentes, catalisadores e demais insumos e minimizando a formação de subprodutos. É a chamada química em fluxo, tema de sua apresentação na Escola de Química Bio-orgânica.
“Isso nos permite fazer a mesma química gastando menos. É tão importante poupar o trabalho humano em tarefas triviais como poupar materiais ou energia. Sofisticamos muito o que somos capazes de fazer na área de síntese orgânica e agora precisamos pensar em trabalhar em linha de produção. É assim que se produzem carros e aviões. Por que não fazer moléculas dessa forma?”, defendeu Ley.
Mas alguns obstáculos precisam ser vencidos antes que a química em fluxo se torne a praxe na área. O alto investimento inicial é um dos principais problemas.
“É preciso inventar essas máquinas e para isso são necessários estudantes. O custo de um pós-doutorando é alto. Além disso, os materiais usados têm de ser sofisticados, pois o equipamento tem de ser robusto. Não pode ficar quebrando toda hora. Nossas máquinas são capazes de nos enviar mensagens de texto via internet ou celular para avisar quando há um vazamento ou alguma outra coisa dá errado”, contou o pesquisador.
Não há um único equipamento capaz de atender a todos os trabalhos de síntese. É preciso adaptar os materiais usados de acordo com o tipo de reação química a ser feita, temperatura, pressão e outras questões técnicas.
Praticamente toda a indústria petrolífera trabalha em fluxo contínuo. Toda a grande farmacêutica hoje está considerando usar métodos de processamento contínuo. Para a indústria esse conceito é muito familiar, mas para nós cientistas nem tanto, pois tudo o que fazemos é novo. É uma mudança grande de paradigma e mesmo professores do ensino médio terão de se adequar. Não se trata apenas de uma nova tecnologia que está alcançando resultados interessantes e sim de uma mudança fundamental de atitude. Vai levar tempo para ser adotada, mas acredito que a necessidade de uma química mais verdadeira vai impulsionar a mudança”, avaliou Ley.
Expandindo colaborações
Outro destaque da área de síntese orgânica durante a Escola foi a palestra de Paul Wender, professor da Universidade de Stanford, Estados Unidos. O pesquisador coordenou a equipe que concluiu, em 1997, a síntese do taxol – substância usada no tratamento de alguns tipos de câncer e isolada originalmente da casca do teixo-do-pacífico, uma das árvores que crescem mais lentamente no mundo e sob ameaça de extinção.
Durante o evento, Wender falou sobre estudos com moléculas análogas à briostatina, produto natural isolado do organismo marinhoBugula neritina e que vem apresentando resultados muito promissores contra Aids, Alzheimer e câncer.
One of the first and most important contributions of the British researcher was to develop strategies to immobilize the reagents in a resin, so that they could be reused. In the last 13 years, Ley has been dedicated to inventing instruments capable of performing the various stages of transformation, isolation and purification in a continuous and automated manner - 24 hours a day, seven days a week - recycling reagents, catalysts and other inputs and minimizing the by-products. It is the so-called flow chemistry, the theme of its presentation at the School of Bio-organic Chemistry.

"This allows us to do the same chemistry by spending less. It is so important to save human labor on trivial tasks such as saving materials or energy. We are very sophisticated about what we are capable of doing in the field of organic synthesis and now we need to think about working on the production line. This is how cars and planes are produced. Why not make molecules in this way? ", Defended Law.

But some obstacles need to be overcome before flow chemistry becomes the practice in the area. The high initial investment is one of the main problems.

"We have to invent these machines and for that we need students. The cost of a postdoctoral fellow is high. In addition, the materials used must be sophisticated because the equipment must be robust. It can not be broken all the time. Our machines are able to send us text messages via internet or cell to warn when there is a leak or something else goes wrong, "said the researcher.

There is not a single equipment capable of attending to all the works of synthesis. It is necessary to adapt the materials used according to the type of chemical reaction to be done, temperature, pressure and other technical issues.

"Virtually the entire oil industry is streaming. Every major pharmacist today is considering using continuous processing methods. For the industry this concept is very familiar, but for us scientists not so much, because everything we do is new. It's a big paradigm shift and even high school teachers will have to adjust. It is not just a new technology that is achieving interesting results, but a fundamental change of attitude. It will take time to be adopted, but I believe that the need for greener chemistry will drive change, "said Ley.

Expanding collaborations

Another highlight of the area of ​​organic synthesis during the School was the talk by Paul Wender, a professor at Stanford University, USA. The researcher coordinated the team that concluded in 1997 the synthesis of taxol - a substance used in the treatment of some types of cancer and originally isolated from the bark of the Pacific Yew, one of the slowest growing trees in the world and under threat of extinction.

During the event, Wender talked about studies with molecules analogous to bryostatin, a natural product isolated from the marine organismBugula neritina and which has been showing very promising results against AIDS, Alzheimer's and cancer.
John Vederas, do Departamento de Química da Universidade de Alberta, no Canadá, apresentou pesquisas relacionadas à síntese de análogos da lovastatina – substância originalmente isolada em fungos da espécie Aspergillus terreus capaz de reduzir o colesterol.
O evento realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) – modalidade de apoio da FAPESP que financia cursos de curta duração em pesquisa avançada nas diferentes áreas do conhecimento – reuniu 22 palestrantes de diversos países e cerca de 170 estudantes brasileiros e estrangeiros. A coordenação foi da professora da Unesp Vanderlan Bolzani, que também é membro da coordenação do Programa BIOTA/FAPESP.
“Esperamos que a ESPCA contribua para a criação de um poderoso ambiente de ciência e tecnologia no Estado de São Paulo e no país. Com essa iniciativa, a FAPESP espera estabelecer um polo globalmente competitivo para pesquisadores talentosos e expandir as colaborações internacionais de nossas universidades”, destacou Bolzani durante a abertura do evento."
http://agencia.fapesp.br/pesquisador_desenvolve_ferramentas_para_sintetizar_moleculas_em_serie/17525/
MOLÉCULAS PODEM SER SINTETIZADAS EM LABORATÓRIOS, CRIADAS EM LABORATÓRIOS, FRACIONADAS EM LABORATÓRIOS?
Plasmodium falciparum
O que é isso?
Mas como?
Pessoas falam em malária e não fala sobre o que "é isso"?
Sabia que tem um sistema sangüineo que se associa a Malária? Não?!
Busquei a informação de há tipagem sanguínea mais propensa a essa doença infecciosa, mas não encontrei nenhum material, ainda.
Vou fazer uma introdução e você continua a leitura entrando no site, ok?
John Vederas of the Department of Chemistry at the University of Alberta in Canada presented research on the synthesis of analogs of lovastatin - a substance originally isolated from fungi of the Aspergillus terreus species that can reduce cholesterol.

The event, sponsored by the São Paulo School of Advanced Science (SPCA) - a form of support from FAPESP that funds short courses in advanced research in different areas of knowledge - brought together 22 speakers from different countries and about 170 Brazilian and foreign students . The coordinator was the professor of Unesp Vanderlan Bolzani, who is also a member of the coordination of the BIOTA / FAPESP Program.

"We hope that ESPCA will contribute to the creation of a powerful science and technology environment in the State of São Paulo and in the country. With this initiative, FAPESP hopes to establish a globally competitive pole for talented researchers and to expand the international collaborations of our universities, "said Bolzani during the opening of the event.

http://agencia.fapesp.br/pesquisador_desenvolve_tools_to_sintetizar_moleculas_em_serie/17525/

MOLECULES CAN BE SYNTHESIZED IN LABORATORIES, CREATED IN LABORATORIES, FRACTIONATED IN LABORATORIES?

Plasmodium falciparum

What is it?

But how?

People talk about malaria and do not talk about what "is it"?

Did you know that you have a blood system that associates with Malaria? No?!

I looked for the information of there blood typing more prone to this infectious disease, but I did not find any material, yet.

I'm going to do an introduction and you keep reading the website, ok?
"O sistema sangüíneo ABO (sABO) é o mais importante sistema na compatibilidade de grupos sangüíneos. Muitas pesquisas têm mostrado associações deste sistema com várias doenças infecciosas, inclusive a malária. Os quatro tipos sanguíneos principais (A, B, AB e O), são os mais conhecidos, mas na verdade, existem oito ao total. Seu grupo sanguíneo é determinado pelos genes que você herda de seus pais.


Existem quatro grupos sanguíneos principais definidos pelo sistema ABO:

  • – Grupo sanguíneo A: possui antígenos nos glóbulos vermelhos com anticorpos anti-B no plasma
  • – Grupo sanguíneo B: possui antígenos B com anticorpos anti-A no plasma
  • – Grupo sanguíneo O: não possui antígenos, mas os anticorpos anti-A e anti-B no plasma
  • – Grupo sanguíneo AB: tem antígenos A e B, mas nenhum anticorpo
  • Além dos antígenos A e B, existe um terceiro antígeno chamado fator Rh, que pode estar presente (+) ou ausente (-). Em geral, o sangue Rh negativo é administrado a pacientes Rh-negativos, e o sangue Rh positivo ou o sangue Rh negativo podem ser administrados a pacientes com Rh positivos.
    Isso significa que existem então oito tipos sanguíneos:
    • – A+ (grupo sanguíneo A com fator Rh positivo)
    • – B+ (grupo sanguíneo B com fator Rh positivo)
    • – AB+ (grupo sanguíneo AB com fator Rh positivo)
    • – O+ (grupo sanguíneo O com fator Rh positivo)
    • – A- (grupo sanguíneo A com fator Rh negativo)
    • – B- (grupo sanguíneo B com fator Rh negativo)
    • – AB- (grupo sanguíneo AB com fator Rh negativo)
    • – O- (grupo sanguíneo O com fator Rh negativo)
    • Nem todos os grupos étnicos têm a mesma mistura desses tipos de sangue. A mistura dos diferentes tipos de sangue na população mundial é:
      • – Brancos: 44% são O, 43% são A, 9% são B e 4% são AB
      • – Negros: 49% são O, 27% são A, 20% são B e 4% são AB
      • – Asiáticos: 43% são O, 27% são A, 25% são B e 5% são AB
      • No caso da malária, o mosquito prefere pessoas portadoras de sangue tipo "O".
      • Por que algumas pessoas são mais picadas por mosquitos do que ...

        www.megacurioso.com.br/.../39089-por-que-algumas-pessoas-sao-mais-picadas-por-...
        17 de set de 2013 - Em 1972, as cientistas britânicas Corinne Wood e Caroline Dore publicaram um estudo no periódico Nature e foram as primeiras a sugerir que os mosquitos da espécie Anophelesgambiae eram especialmente atraídos por sangue do tipo O. Para chegar a essa conclusão, as pesquisadoras expuseram ...


Este estudo avaliou a associação entre os genótipos do sistema histo-sangüíneo ABO e a malária não grave causada pelo Plasmodium falciparum. A genotipagem dos grupos sangüíneos do sistema ABO foi feita de acordo com o protocolo de PCR/ RFLP, em amostras de indivíduos maláricos e não maláricos de áreas da Amazônia brasileira. O genótipo homozigoto ABO*O01O01 foi prevalente tanto nos maláricos quanto nos doadores de sangue. O genótipo ABO*AB representou cerca de 3% da população infectada"https://repositorio.unesp.br/handle/11449/94836."The ABO blood system (sABO) is the most important system in the compatibility of blood groups." Many studies have shown associations of this system with various infectious diseases, including malaria, and this study evaluated the association between ABO histo-blood system genotypes and the non-severe malaria caused by Plasmodium falciparum, was performed according to the PCR / RFLP protocol in samples of malarial and non-malarial individuals from areas of the Brazilian Amazon. prevalent in both malaria and blood donors. ABO * AB genotype represented about 3% of the infected population "https://repositorio.unesp.br/handle/11449/94836.

malária é causada por protozoários do gênero 
Plasmodium

A Malária é uma doença parasitária, febril, aguda, sistêmica, não contagiosa, transmitida por mosquitos do gênero Anopheles, sendo o Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi, a principal espécie encontrada no Brasil. São encontradas nas Américas, três espécies de protozoários que são os responsáveis por causarem a Malária nos seres humanos, são elas: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malarie.Também existe uma quarta espécie denominada Plasmodium ovale, no entanto esta é somente encontrada no sudoeste asiático e no continente africano (SARAIVA et al. ,2009). 

A Malária é considerada um problema na história da Humanidade desde a Antiguidade. Estudos a apontam como a possível principal causa de morte de diversos primatas precursores do Homo sapiens, a exemplo do Australopithecus. Existem uma série de referências na antiga literatura das civilizações modernas que relatam febres intermitentes seguidas de calafrios que condizem com os sintomas da Malária. No ano de 2.700 a.C. o Cânon Chinês de medicina, Nei Ching já buscava discutir os sintomas da malária. Da mesma maneira,manuscritos do século VI a.C. encontrados na biblioteca real de Assubanapoli em Nineve (hoje Iraque),através de escavação mencionam febres mortais, remetendo-se à Malária (FRANÇA; SANTOS; VILLAR, 2008). 
Diversos filósofos também mencionaram febres relacionadas à Malária, o mesmo ocorreu em diversos escritos de Shakespeare. Hipócrates fora o primeiro a estabelecer uma conexão entre a ocorrência da doença e a proximidade de corpos d’água estagnados. Os romanos também faziam tal relação de modo a se tornarem os pioneiros na drenagem de pântanos (FRANÇA; SANTOS; VILLAR, 2008).
ÁGUAS, ENCHENTES, DRENAGEM DE RIOS, CONTROLE CLIMATOLÓGICO TEM A VER COM MALÁRIA OU NÃO?
No século XIV passou a ser descrita pelos italianos como mal’ ária (que significa ar ruim). De maneira semelhante o termo paludismo foi elaborado pelos franceses, fazendo alusão a pântano (FRANÇA; SANTOS; VILLAR, 2008). Diversos personagens históricos também padeceram de Malária, são eles: Santo Agostino, Dante Alighieri, o imperador do sacro império Romano Germânico Carlos V. Papa Sixtos V, Urbano VII, os reis da Inglaterra James I, Charles II, o Cardeal Wolsen entre outros. Pedro o Grande também viu seu exército ser dizimado pela doença no ano de 1720 (FRANÇA; SANTOS; VILLAR, 2008). A Malária foi considerada como “a doença que causou mais mal ao maior número de nações do Continente” sendo essa definição dada pela XI Conferência Sanitária Pan-Americana, em 1942. Durante a segunda Guerra Mundial a aplicação do diclorodifeniltricloroetano (DDT) nos domicílios semestralmente, constituiu uma das principais intervenções sanitárias na tentativa de erradicar a doença. No entanto sua utilização foi abandonada, devido aos inúmeros prejuízos que o seu uso causa ao ecossistema, atingindo tanto as pragas como também a fauna e a flora (ROCHA; FERREIRA; SOUZA, 2006). 

Manifestações Clínicas da Malária: Diversas alterações clínico-patológicas podem ser descritas nos casos de Malária grave. Como por exemplo: danos ao Sistema Nervoso Central, insuficiência renal,anemia grave, disfunção pulmonar, coagulação intravascular disseminada, choque, acidose metabólica, hipoglicemia e disfunção hepática. Tais manifestações clínicas serão descritas detalhadamente a seguir (GOMES et al. ,2011). 
Malaria is caused by protozoa of the genus

Plasmodium

Malaria is a parasitic, feverish, acute, systemic, non-contagious disease transmitted by Anopheles mosquitoes, with Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi, the main species found in Brazil. Three species of protozoa that are responsible for causing malaria in humans are found in the Americas: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum and Plasmodium malarie. There is also a fourth species called Plasmodium ovale, however this is only found in the southwest and the African continent (SARAIVA et al., 2009). Malaria is considered a problem in the history of Humanity since Antiquity. Studies point to it as the possible leading cause of death of several early primates of Homo sapiens, such as Australopithecus. There are a number of references in the ancient literature of modern civilizations that report intermittent fevers followed by chills that match the symptoms of malaria. In the year 2,700 BC the Chinese canon of medicine, Nei Ching already sought to discuss the symptoms of malaria. In the same way, sixth-century BC manuscripts found in the royal library of Assubanapoli in Nineve (today Iraq), through excavation mention mortal fevers, referring to Malaria (FRANCE; SANTOS; VILLAR, 2008). Several philosophers also mentioned malaria-related fevers, as did several Shakespeare writings. Hippocrates was the first to establish a connection between the occurrence of the disease and the proximity of stagnant bodies of water. The Romans also made such a relationship in order to become the pioneers in swamp drainage (FRANCE; SANTOS; VILLAR, 2008).

WATER, FLOODS, RIVER DRAINAGE, CLIMATOLOGICAL CONTROL HAS TO SEE WITH MALARIA OR NOT?

In the fourteenth century it was described by the Italians as malaria (which means bad air). Similarly, the term malaria was elaborated by the French, alluding to the swamp (FRANCE; SANTOS; VILLAR, 2008). Several historical figures also suffered from malaria, they are: Saint Augustine, Dante Alighieri, the emperor of the Holy Roman Empire, Charles V. Pope Sixtus V, Urban VII, the kings of England James I, Charles II, Cardinal Wolsen among others. Peter the Great also saw his army decimated by disease in the year 1720 (FRANCE, SANTOS, VILLAR, 2008). Malaria was considered to be the "disease that caused the greatest number of nations in the Hemisphere to suffer the most" as defined by the XI Pan American Sanitary Conference in 1942. During the Second World War the application of dichlorodiphenyltrichloroethane (DDT) to households every six months , was one of the main health interventions in the attempt to eradicate the disease. However, its use has been abandoned, due to the innumerable damages that its use causes to the ecosystem, reaching both the pests as well as the fauna and the flora (ROCHA; FERREIRA; SOUZA, 2006).



Clinical Manifestations of Malaria: Several clinical-pathological changes can be described in cases of severe malaria. As for example: Central Nervous System damage, renal insufficiency, severe anemia, pulmonary dysfunction, disseminated intravascular coagulation, shock, metabolic acidosis, hypoglycemia and liver dysfunction. These clinical manifestations will be described in detail below (GOMES et al., 2011).

 Malária Cerebral: A Malária cerebral é uma forma de acometimento do Sistema Nervoso central em indivíduos infectados pelo Plasmodium falciparum que gera convulsões e coma, sem qualquer indício anterior de encefalopatia por parte do paciente. Desenvolve-se progressivamente no decorrer dos dias provocando sintomas como dores de cabeça,alterações comportamentais,perda da orientação,convulsões e coma (GOMES et al. , 2011, QUEIROZ; TEIXEIRA; TEIXEIRA, 2008). A Malária Cerebral pode ocorrer em decorrência do seqüestro de eritrócitos e obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro, o que promove hipóxia e morte celular. Ou pode se dar também pela exagerada liberação de citocinas do tipo Th 1. É a principal causa de morte em pacientes infectados por Plasmodium falciparum, apresentando uma letalidade de 10% a 50% (GOMES et al. ,2011).
http://slideplayer.com.br/slide/2441126/

 Insuficiência renal: Eventos como citoaderência , formação de trombos embólicos afetando a microcirculação, menor maleabilidade da membrana eritrocitária e consequente redução do fluxo sanguíneo culminam para a isquemia renal. Além disso a liberação de catecolaminas durante a resposta inflamatórias promove vasoconstrição e toxicidade ao parênquima renal (GOMES et al. ,2011). A deposição de imunocomplexos e glomerulopatia mediada pelo sistema imune contribuem para a lesão renal. Tais alterações podem provocar desde pequenas lesões até necrose, de modo que o acometimento tubular é mais freqüente do que o acometimento glomerular (GOMES et al. ,2011). 
Acometimento Pulmonar por Plasmodium falciparum: O acometimento pulmonar em decorrência da infecção por Plasmodium falciparum apresenta manifestações clínicas variáveis, podendo ser discretas e relacionadas com as vias aéreas superiores, até complicações graves com presença de hipoxemia, edema pulmonar e morte. Apresenta como manifestações clínicas insuficiência respiratória, progressiva e severa dispnéia, hipoxemia grave não suspensiva à suplementação de oxigênio, taquipnéia, hipocapnia e hipercapnia. Diversos autores também descrevem derrame pleural de pequeno volume (GOMES et al. ,2011). Tais manifestações clínicas apresentam-se tanto no momento diagnóstico, como também horas após a administração de terapêutica anti-malárica (GOMES et al. ,2011). Também ocorre comprometimento hemodinâmico que podem ocorrer na presença ou na ausência de edema pulmonar, que compreendem resistência vascular, variação na pressão capilar pulmonar, e aumento de permeabilidade vascular (GOMES et al. ,2011). Diversas alterações histopatológicas podem ser descritas em casos de comprometimento pulmonar em decorrência da infecção por Plasmodium falciparum, tais como: a) Espessamento do septo interalveolar. b) Edema alveolar contendo áreas de formação de membranas hialinas focais. c) Presença de macrófagos no espaço intersticial e na luz alveolar, contendo pigmento malárico e eritrócitos (GOMES et al. ,2011).
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Cerebral Malaria: Cerebral Malaria is a form of central nervous system involvement in individuals infected with Plasmodium falciparum, which causes seizures and coma, without any previous indication of encephalopathy by the patient. It develops progressively over the course of days causing symptoms such as headaches, behavioral changes, loss of orientation, seizures and coma (Gomes et al., 2011, Queiroz, Teixeira, Teixeira, 2008). Cerebral malaria can occur due to the kidnapping of erythrocytes and obstruction of the blood flow in the brain, which promotes hypoxia and cell death. It may also be due to the exaggerated release of Th 1-type cytokines. It is the main cause of death in patients infected with Plasmodium falciparum, presenting a lethality of 10% to 50% (GOMES et al., 2011).

http://slideplayer.com/slide/2441126/Renal insufficiency: Events such as cytoadherence, formation of embolic thrombi affecting microcirculation, less malleability of the erythrocyte membrane and consequent reduction of blood flow culminate for renal ischemia. In addition, the release of catecholamines during the inflammatory response promotes vasoconstriction and toxicity to the renal parenchyma (GOMES et al., 2011). The deposition of immunocomplexes and immune-mediated glomerulopathy contribute to renal damage. Such changes may result from small lesions to necrosis, so that tubular involvement is more frequent than glomerular involvement (Gomes et al., 2011).

Pulmonary involvement by Plasmodium falciparum: Pulmonary involvement due to Plasmodium falciparum infection presents variable clinical manifestations, being discrete and related to the upper airways, to severe complications with hypoxemia, pulmonary edema and death. It presents as clinical manifestations respiratory insufficiency, progressive and severe dyspnea, severe hypoxemia non-suspensive to oxygen supplementation, tachypnea, hypocapnia and hypercapnia. Several authors also describe pleural effusion of small volume (GOMES et al., 2011). These clinical manifestations are present at the time of diagnosis, as well as hours after the administration of anti-malarial therapy (GOMES et al., 2011). Hemodynamic impairment may occur in the presence or absence of pulmonary edema, which includes vascular resistance, variation in pulmonary capillary pressure, and increased vascular permeability (GOMES et al., 2011). Several histopathological changes can be described in cases of pulmonary involvement due to Plasmodium falciparum infection, such as: a) Thickening of the interalveolar septum. b) Alveolar edema containing areas of formation of focal hyaline membranes. c) Presence of macrophages in the interstitial space and in the alveolar light, containing malaric pigment and erythrocytes (GOMES et al., 2011).

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Novas descobertas sobre o parasita causador da Malária
Malária é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles

Uma molécula localizada no sistema do Plasmodium falciparumprincipal parasita causador da Malária — pode alertar esse organismo de possíveis perigos. Aliás, quando tem sua atividade interrompida, ela pode causar a morte do parasita. Esses fatos, que podem ser eventualmente considerados algumas das “chaves” da descoberta do combate à Malária, foram observados por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-CEPID) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), por meio de um estudo desenvolvido em parceria com especialistas do Instituto de Biociências (IB), ambos da USP. O artigo referente às descobertas foi publicado em fevereiro último na Scientific Reports, da Nature. O CIBFar é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Responsável por aproximadamente 600 mil mortes por ano, onde crianças com menos de cinco anos representam aproximadamente 78% desse índice, a Malária é uma doença tropical infecciosa, transmitida ao ser humano através da picada da fêmea do mosquito Anopheles. Acredita-se que uma pessoa morre de Malária, no mundo, a cada minuto. Além disso, estima-se que três bilhões de pessoas correm o risco de serem acometidas pela doença, que pode causar calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, delírios, sonolência, vômitos, entre outros sintomas. 
No Brasil, o parasita mais comum que causa a doença é o Plasmodium vivax. Ele dificilmente leva o paciente à morte, mas causa grande morbidade. O Plasmodium falciparum, acima citado, é o mais temido, em razão de ser o principal causador de mortes por Malária no mundo.

Quando o P. falciparum invade a corrente sanguínea, ele se aloja nos glóbulos vermelhos (hemácias), sendo que para obter energia suficiente e sobreviver no organismo humano, ele degrada as hemoglobinas, que são as principais proteínas presentes nas hemácias e que são responsáveis pela coloração vermelha do sangue.

Apesar de parecer simples, esse processo de obtenção de energia é complexo, já que, dentro dessas proteínas, existe uma molécula chamada “heme” que é liberada quando o parasita degrada a hemoglobina, ficando solúvel nos glóbulos vermelhos e tornando-se tóxica ao Plasmodium. Contudo, ao longo de sua evolução, o P. falciparum “aprendeu” a se proteger dessa molécula tóxica, polimerizando-a e precipitando-a. “O parasita não sabe lidar com o heme; então, ele deixa essa molécula ‘de lado’. Ela incomoda o parasita, mas deixa de ser tóxica para ele”, explica o professor Rafael Guido, docente do Grupo de Cristalografia do IFSC que fez parte deste trabalho, cuja autoria principal foi dividida entre os pesquisadores Fernando Maluf, do IFSC, e Eduardo Alves, do IB.

“Detoxificação”

Essa foi apenas uma das maneiras que o P. falciparum encontrou ao longo dos anos para se esquivar do heme e sobreviver no hospedeiro. Uma outra alternativa usada pelo parasita é conhecida como “detoxificação”, processo em que o P.falciparum transforma o grupo heme em uma molécula chamada biliverdina, através da heme oxigenase, uma molécula presente tanto no organismo humano, como no sistema do parasita, que oxida o grupo heme.

Após 72 dentro de uma hemoglobina, o parasita se multiplica tanto que provoca a explosão da célula e a liberação dos parasitas pelo organismo humano, o que pode causar complicações ao paciente, como, por exemplo, hemorragia (perda súbita de sangue que pode ocasionar a morte).

Durante alguns estudos feitos em laboratório, a professora Célia Garcia, pesquisadora do IB e autora correspondente do trabalho, observou que o P. falciparum produz a biliverdina que, assim como o grupo heme, pode ser tóxica para ele. E, se esse organismo produz a biliverdina, é porque existe alguma enzima em seu sistema que permite fazer isso. “Na literatura, existem muitas discussões a respeito da enzima ser capaz de converter o grupo heme em biliverdina no sistema do parasita. Mas, descobrimos que há biliverdina nesse organismo”, explica Guido, destacando que os pesquisadores chegaram a essa conclusão, porque encontraram biliverdina em glóbulos vermelhos onde o parasita havia se instalado. Nesses glóbulos, não existem enzimas humanas capazes de produzir biliverdina, portanto, nesse caso, ela só pode ter sido produzida pelo parasita.

Nessa etapa do estudo, os pesquisadores nocautearam (termo comum utilizado no meio científico) esse parasita, ou seja, retiraram o gene que codifica para a enzima heme oxigenase, impedindo, assim, a produção de biliverdina. Quando o parasita foi nocauteado, ele morreu. “Ter retirado o gene do parasita foi letal para ele. Isso é super interessante para nós, que queremos desenvolver um fármaco para combater a Malária, porque mostra que se impedirmos a produção ou a ação da heme oxigenase [aquela molécula que oxida o grupo heme], conseguiremos combater o parasita”, diz Guido.

Além disso, foi observado que a biliverdina modifica o ciclo de vida do parasita, impedindo o desenvolvimento e amadurecimento do P. falciparum. De acordo com o docente do IFSC, se ela é tão importante, existe alguma outra proteína que se liga à biliverdina. Mas, então, qual seria essa proteína? Baseados nessa questão, os pesquisadores desenvolveram outra série de ensaios em laboratório, na qual observaram que a enzima enolase se une à biliverdina, sendo uma enzima importante para o parasita. Essa descoberta surpreendeu os pesquisadores, já que a enolase é uma enzima que fica localizada em outra via do organismo do Plasmodium e que, em princípio, não deveria se unir ao grupo heme.


New discoveries about the parasite causing Malaria
Malaria is transmitted through the bite of the female Anopheles mosquito


A molecule located in the Plasmodium falciparum system - the main parasite that causes malaria - can alert this organism to potential dangers. In fact, when it has its activity interrupted, it can cause the death of the parasite. These facts, which may be considered as some of the keys to the discovery of Malaria, were observed by researchers at the Center for Research and Innovation in Biodiversity and Drugs (CIBFar-CEPID) of the Institute of Physics of São Carlos (IFSC). by means of a study developed in partnership with specialists of the Institute of Biosciences (IB), both of USP. The findings paper was published last February in Nature's Scientific Reports. CIBFar is a Research, Innovation and Dissemination Center (CEPID) supported by the Foundation for Research Support of the State of São Paulo (Fapesp).

Responsible for approximately 600 thousand deaths per year, where children under five represent approximately 78% of this index, Malaria is an infectious tropical disease, transmitted to humans through the bite of the female Anopheles mosquito. It is believed that a person dies of Malaria, in the world, every minute. In addition, it is estimated that three billion people are at risk of being affected by the disease, which can cause chills, high fever, headaches and muscle, delirium, drowsiness, vomiting, among other symptoms.
In Brazil, the most common parasite that causes the disease is Plasmodium vivax. He hardly takes the patient to death, but causes great morbidity. Plasmodium falciparum, mentioned above, is the most feared, as it is the main cause of malaria deaths in the world.

When P. falciparum invades the bloodstream, it is lodged in the red blood cells (red blood cells), and in order to obtain sufficient energy and survive in the human body, it degrades hemoglobins, which are the main proteins present in the red blood cells. red blood coloration.

Although it seems simple, this process of obtaining energy is complex, since within these proteins there is a molecule called "heme" that is released when the parasite degrades hemoglobin, becoming soluble in red blood cells and becoming toxic to Plasmodium . However, throughout its evolution, P. falciparum "learned" to protect itself from this toxic molecule, polymerizing it and precipitating it. "The parasite does not know how to deal with heme; so he leaves that molecule 'on the side'. It disturbs the parasite, but is no longer toxic to it, "explains Professor Rafael Guido, a professor at the IFSC's Crystallography Group who was part of this paper, whose main authorship was divided between the researchers Fernando Maluf, from the IFSC, and Eduardo Alves , of the IB.

"Detoxification"

This was just one of the ways that P. falciparum has found over the years to dodge the heme and survive in the host. Another alternative used by the parasite is known as detoxification, a process in which P.falciparum transforms the heme group into a molecule called biliverdin through heme oxygenase, a molecule present in both the human organism and the parasite system. oxidizes the heme group.

After 72 hours in a hemoglobin, the parasite multiplies so much that it causes the cell to explode and the parasites are released by the human body, which can cause complications to the patient, such as hemorrhage (sudden blood loss that can lead to death).

During some laboratory studies, Professor Célia Garcia, an IB researcher and corresponding author of the paper, observed that P. falciparum produces biliverdin, which, like the heme group, can be toxic to it. And, if that organism produces biliverdin, it is because there is some enzyme in your system that allows you to do that. "In the literature, there are many discussions about the enzyme being able to convert the heme group into biliverdin in the parasite system. But, we found that there is biliverdine in this organism, "explains Guido, noting that the researchers came to this conclusion because they found biliverdine in red blood cells where the parasite had settled. In these globules, there are no human enzymes capable of producing biliverdin, so in this case it could only have been produced by the parasite.

At this stage of the study, the researchers knocked out (a common term used in the scientific environment) this parasite, that is, they removed the gene coding for the enzyme heme oxygenase, thus preventing the production of biliverdin. When the parasite was knocked out, he died. "Removing the parasite gene was lethal to him. This is very interesting for us, that we want to develop a drug to fight Malaria, because it shows that if we prevent the production or action of heme oxygenase [that molecule that oxidizes the heme group]


Após a descoberta, a enolase foi clonada, expressada e purificada — processos comumente realizados para se estudar uma enzima. A partir desses procedimentos, os pesquisadores conseguiram caracterizar a interação da biliverdina com a enzima em questão e concluíram que a biliverdina se liga à enolase para alertar o parasita de algum perigo. “A biliverdina funcionaria como uma molécula de comunicação e a enolase como o sensor que detecta a biliverdina. Então, se há algo errado que pode prejudicar o parasita, ele fica sabendo e se protege, parando a taxa de multiplicação e se mantendo em formas mais resistentes”, revela Guido.

Após essa série de estudos que revelaram tais descobertas “inesperadas e curiosas, que abrem uma fronteira para muitos outros trabalhos voltados ao combate da Malária”, os pesquisadores estão investigando a enolase, com o intuito de buscar inibidores que possam impedir a interação da biliverdina com essa enzima, bem como a sua função natural, tornando o parasita um alvo mais fácil de ser combatido futuramente. Tal fase dessa pesquisa deverá ser o foco do próximo artigo assinado por Guido e seus colegas pesquisadores.http://www.cenapro.com.br/noticias-detalhes.asp?codigo=995
http://cibfar.ifsc.usp.br/2016/03/30/novas-descobertas-sobre-o-parasita-causador-da-malaria/



OUTRA FONTE SOBRE MOLÉCULA HEME
HEME É MOLÉCULA
HEME É ENZIMA - O QUE É ENZIMA????
A enzima possibilita o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.
O QUE É METABOLISMO CELULAR?
Metabolismo (do grego metabolismos, μεταβολισμός, que significa "mudança", troca) é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. O termo "metabolismo celular" é usado em referência ao conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células.
célula
substantivo feminino
  1. 1.
    bio unidade microscópica estrutural e funcional dos seres vivos, constituída fundamentalmente de material genético, citoplasma e membrana plasmática.
  2. 2.
    anat.zoo área localizada na membrana da asa dos insetos, parcial ou complementarmente circundada por nervuras.
  3. https://www.google.com.br/search?rlz=1C1AOHY_pt-BRBR779BR779&ei=So9rWq_EA8yhwgTU-YmgCQ&q=C%C3%89LULA&oq=C%C3%89LULA&gs_l=psy-ab.3..0i67k1l4j0l6.57457.61222.0.63633.16.10.0.2.2.0.216.911.0j4j1.6.0....0...1c.1.64.psy-ab..8.8.1341.6..0i131k1j35i39k1j0i10i67k1.377.eO_sLmi10C0

HEME -E DERIVADO DA  glicina. A atividade da síntese do ácido δ-aminolevulínico é o passo limitante da velocidade da via metabólica e o produto final da via (o heme) inibe a síntese desta enzima.

E será que a anemia falciforme ajuda nesta catalização enzimática?

A hemoglobina falciforme torna o hospedeiro tolerante à presença do parasita, efeito mediado pela enzima heme oxigenase-1 (HO-1), cuja produção é induzida pela hemoglobina falciforme. Revelou agora que a produção do gás monóxido de carbono, provocada pela hemoglobina falciforme, impede que o  o parasita Plasmodium cause uma reacção no hospedeiro que leve à sua morte, tudo sem interferir com o ciclo de vida do parasita. 


em 2009 já haviam publicações de testes em ratos 


mencionada descoberta de proteção contra malária:


https://www.dn.pt/ciencia/saude/interior/portugueses-descobrem-proteccao-contra-a-malaria--1338102.html


"Miguel Soares e a sua equipa já tinham observado anteriormente que a multiplicação do parasita dentro dos glóbulos vermelhos leva à sua ruptura e à libertação de hemoglobina no sangue, onde liberta os chamados grupos heme, causadores dos sintomas graves da doença.No estudo, os cientistas mostram que ratos infectados com o parasita produzem elevados níveis da enzima heme-oxigenase-1 (HO--1), que degrada os grupos heme livres e protege os ratos das formas mais graves da malária.


O mesmo efeito pode ser obtido através da administração a ratos infectados do fármaco anti-oxidante N-acetilcisteína (NAC). O efeito anti-oxidativo da enzima HO--1 faz parte do sistema de defesa natural do hospedeiro contra o parasita da malária, dando uma forte protecção contra a doença, sem interferir com o parasita. Segundo Miguel Soares, "esta observação abre caminho a terapias alternativas contra a malária, reforçando o estado de saúde do paciente".



MINHA DÚVIDA??????
SE JÁ ESTÃO VACINANDO, COMO PODE SER ESSA MATÉRIA?
Previsão vacinação para 2018 com ajuda da OMS, mas existem descréditos para tal 
previsão, a exemplo:

"A relevância desse trabalho é que usaram o protozoário do jeito que ocorre na realidade", explica Rafael Guido, professor do Instituto de Física de São Carlos da USP (Universidade de São Paulo) e estudioso da malária. Segundo ele... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/20/teste-de-vacina-contra-malaria-alcanca-100-de-eficacia-em-humanos.htm?cmpid=copiaecola
Segundo ele, a vacina contra a malária com base neste estudo deve estar disponível para a população em geral em uma década.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/20/teste-de-vacina-contra-malaria-alcanca-100-de-eficacia-em-humanos.htm?cmpid=copiaecola


After the discovery, enolase was cloned, expressed and purified - processes commonly performed to study an enzyme. From these procedures, the researchers were able to characterize the interaction of biliverdin and the enzyme in question and concluded that biliverdin binds to enolase to alert the parasite to some danger. "Biliverdine would function as a molecule of communication and enolase as the sensor that detects biliverdin. So if there is something wrong that can harm the parasite, it knows and protects itself by stopping the rate of multiplication and staying in more resistant forms, "says Guido.

Following the series of studies that have uncovered such "unexpected and curious discoveries, which open a frontier for many other works aimed at combating malaria," researchers are investigating enolase to find inhibitors that may prevent the interaction of biliverdin with this enzyme, as well as its natural function, making the parasite an easier target to be fought in the future. Such a phase of this research should be the focus of the next article signed by Guido and his fellow researchers.http: //www.cenapro.com.br/noticias-detalhes.asp? Code = 995
http://cibfar.ifsc.usp.br/2016/03/30/novas-descobertas-about-parasita-causador-de-malaria/



OTHER SOURCE ON HEME MOLECULE
HEME IS A MOLECULE
HEME IS ENZYME - WHAT IS ENZYME ????
The enzyme enables the metabolism of living beings. The catalytic capacity of the enzymes makes them suitable for industrial applications, such as in the pharmaceutical industry or in food.
WHAT IS CELL METABOLISM?
Metabolism (from Greek metabolisms, μεταβολισμός, meaning "change", exchange) is the set of transformations that chemicals undergo in living organisms. The term "cell metabolism" is used in reference to the set of all chemical reactions occurring in cells.
cell
female noun
1.
bio structural unit of living beings, consisting essentially of genetic material, cytoplasm and plasma membrane.
2.
anat.zoo area located on the wing membrane of insects, partially or complementarily surrounded by veins.
https://www.google.com/search?rlz=1C1AOHY_en_BRBR779BR779&ei=So9rWq_EA8yhwgTU-YmgCQ&q=C%C3%89LULA&oq=C%C3%89LULA&gs_l=psy-ab.3..0i67k1l4j0l6.57457.61222.0.63633.16.10 .0.2.2.0.216.911.0j4j1.6.0 .... 0 ... 1c.1.64.psy-ab..8.8.1341.6..0i131k1j35i39k1j0i10i67k1.377.eO_sLmi10C0

HEME-AND DERIVED FROM GLYCINE. The activity of δ-aminolevulinic acid synthesis is the rate-limiting step of the metabolic pathway and the end product of the pathway (the heme) inhibits the synthesis of this enzyme.
And does sickle cell anemia aid in this enzymatic catalysis?

Sickle hemoglobin renders the host tolerant to the presence of the parasite, an effect mediated by the enzyme heme oxygenase-1 (HO-1), whose production is induced by sickle hemoglobin. It has now revealed that the production of carbon monoxide gas, caused by sickle hemoglobin, prevents the parasite Plasmodium causes a reaction in the host that leads to its death, all without interfering with the life cycle of the parasite.

in 2009 there were already publications of tests in rats

malaria protection discovery:

https://www.dn.pt/ciencia/saude/interior/portugueses-descobrem-proteccao-contra-a-malaria--1338102.html

"Miguel Soares and his team had previously observed that the multiplication of the parasite inside the red blood cells leads to its rupture and the release of hemoglobin in the blood, where it releases so-called heme groups, which cause the serious symptoms of the disease. scientists have shown that mice infected with the parasite produce high levels of the heme-oxygenase-1 (HO-1) enzyme, which degrades free heme groups and protects mice from the most severe forms of malaria.

The same effect can be obtained by administering the anti-oxidant drug N-acetylcysteine ​​(NAC) to infected rats. The antioxidative effect of the HO-1 enzyme is part of the host's natural defense system against the malaria parasite, giving a strong protection against the disease without interfering with the parasite. According to Miguel Soares, "this observation opens the way to alternative therapies against malaria, reinforcing the patient's state of health."


MY QUESTION??????
IF YOU'RE VACCINATING, HOW CAN THIS MATTER BE?
Vaccination forecast for 2018 with the help of WHO, but there are discredit to this
example:


"The relevance of this work is that they used the protozoan in the way it actually occurs," explains Rafael Guido, a professor at the São Carlos Institute of Physics at USP (University of São Paulo) and a student of malaria. According to him ... - See more at https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/20/teste-de-vacina-contra-malaria-alcanca-100-de -efficiency-in-humans.htm? cmpid = copiaecola
According to him, the malaria vaccine based on this study should be available to the general population in a decade .... - See more at https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao /2017/02/20/test-of-vacina-contra-malaria-alcanca-100-de-efficiency-in-humans.htm?cmpid=copiaecola










ANEMIA FALCIFORME E MALÁRIA:
Investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência desvendaram o mecanismo pelo qual a mutação responsável pela anemia falciforme confere proteção contra a malária. A equipa de Miguel Soares apresenta resultados experimentais que contrariam o pensamento atual e abrem caminho a novas abordagens terapêuticas contra esta doença avassaladora. O estudo será publicados na próxima edição da revista Cell*, a mais prestigiada revista das Ciências da Vida. 

A anemia falciforme é uma doença do sangue em que os glóbulos vermelhos, quando observados através de um microscópio rudimentar, apresentam uma forma de foice. Esta foi historicamente a primeira patologia a ser classificada como uma doença genética, sendo provocada por uma mutação no gene que codifica a hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte do oxigênio nos glóbulos vermelhos. Esta mutação foi descoberta por Linus Pauling em 1949, vencedor de dois Prêmios Nobel: da Química, em 1954, e da Paz, em 1962.

Quando um indivíduo possui duas cópias da mutação causadora da anemia falciforme (uma herdada do pai e outra da mãe), a doença resultante pode ser muito grave. Estes indivíduos têm uma esperança de vida reduzida, sendo, por isso, de esperar que a mutação fosse rara em populações humanas. Não é esta a situação. Observações feitas em meados do século passado em zonas end?endêmicas para a malária, e baseadas nos resultados de Pauling, revelaram que, de facto, a mutação é muito prevalente nas populações de áreas onde a malária é endêmica - entre 10 a 40% da população possui esta mutação. 

Sabia-se também que indivíduos com apenas uma cópia da mutação, além de não manifestarem sintomas de doenças, tornam-se resistentes à malária, o que explicaria a elevada prevalência desta mutação em zonas endêmicas para a malária. 

Inerente a esta interpretação havia a esperança, entre a comunidade médica, de que a descoberta do mecanismo pelo qual esta mutação confere proteção contra a malária será um passo muito significativo para a eventual cura desta doença, responsável anualmente por mais de um milhão de mortes prematuras na África tropical. Após décadas de investigação, o mecanismo que atua em seres vivos continuava a ser um mistério. Até agora. 

Vários estudos sugeriram que a hemoglobina falciforme dificulta, de uma forma ou de outra, a infecção dos glóbulos vermelhos do hospedeiro pelo Plasmodium, o parasita causador da malária. Este fenômeno explicaria a proteção conferida por esta mutação contra a malária, uma explicação agora refutada pela equipa do IGC. 

Num trabalho árduo e minucioso, a investigadora Ana Ferreira, começou por demonstrar que ratinhos geneticamente modificados para produzirem uma cópia da hemoglobina falciforme (obtidos do laboratório do Prof. Yves Beuzard) não desenvolvem uma das formas mais severas e mortais de malária, a malária cerebral, replicando assim o que acontece em humanos. Os cérebros destes ratinhos não apresentam as lesões associadas à malária cerebral, segundo observação do Prof. Ingo Bechmann. 

Subsequentemente, Ana Ferreira descobriu que a proteção conferida pela hemoglobina falciforme atua sem afetar a capacidade do parasita de infectar os glóbulos vermelhos do hospedeiro. Nas palavras de Miguel Soares, "a hemoglobina falciforme torna o hospedeiro tolerante à presença do parasita". 

Através de uma série de experiencias envolvendo a manipulação genética de ratinhos, Ana Ferreira conseguiu revelar que o mecanismo molecular responsável pelo efeito protetor da hemoglobina falciforme é mediado pela enzima heme oxigenase-1 (HO-1), cuja produção é induzida pela hemoglobina falciforme. 

O grupo de Miguel Soares havia demonstrado anteriormente que a enzima HO-1, que produz o gás monóxido de carbono, protege contra a malária cerebral. Ana Ferreira revelou agora que a produção do gás monóxido de carbono, provocada pela hemoglobina falciforme, impede que o parasita Plasmodium cause uma reação no hospedeiro que leve à sua morte, tudo sem interferir com o ciclo de vida do parasita. 

Miguel Soares e os seus colegas estão convictos que o mecanismo que identificaram poderá estar a atuar noutras doenças genéticas que afetam os glóbulos vermelhos e que também conferem proteção contra a malária: "Devido ao seu efeito protetor contra a malária, a mutação causadora da anemia falciforme terá sido selecionada naturalmente na África tropical onde a malária é historicamente uma das principais causas de mortalidade. Da mesma forma, outras mutações genéticas, clinicamente silenciosas, poderão ter sido selecionadas ao longo da evolução, por conferirem proteção contra a infecção pelo Plasmodium". 

Em Portugal, a anemia falciforme é prevalente no sul do país, existindo focos muito restritos em Coruche, Alcácer do Sal e Pias - zonas tradicionais de cultivo do arroz, e, até meados do século XX, endêmica para a malária. Estudos genéticos sobre a origem e a dispersão da mutação da hemoglobina falciforme revelam que a importação da mutação para Portugal parece ter decorrido do tráfego de escravos africanos entre o século XVI e XIX - ainda hoje existe um núcleo residual de 'mulatos da Ribeira do Sado' (mencionados por José Leite Vasconcelos, na sua Etnografia Portuguesa, de 1933) em Rio de Moinhos, perto de Alcácer do Sal. "fonte: Profa. Vanessa Viana - 
https://profes.com.br/tira-duvidas/biologia/protozooses-1/.

Researchers at the Gulbenkian Institute of Science have unveiled the mechanism by which the mutation responsible for sickle cell disease provides protection against malaria. Miguel Soares' team presents experimental results that contradict current thinking and open the way to new therapeutic approaches against this overwhelming disease. The study will be published in the next issue of the magazine Cell *, the most prestigious journal of Life Sciences.

Sickle cell anemia is a blood disease in which the red blood cells, when viewed through a rudimentary microscope, have a sickle shape. This was historically the first pathology to be classified as a genetic disease, being caused by a mutation in the gene that codes for hemoglobin, the protein responsible for the transport of oxygen in red blood cells. This mutation was discovered by Linus Pauling in 1949, winner of two Nobel Prizes: Chemistry in 1954 and Peace in 1962.

When an individual has two copies of the mutation causing sickle cell disease (one inherited from the father and the other from the mother), the resulting disease can be very serious. These individuals have a reduced life expectancy, and it is therefore to be expected that the mutation would be rare in human populations. This is not the situation. Observations made in the middle of the last century in areas endemic for malaria and based on Pauling's results have revealed that mutation is indeed very prevalent in populations in areas where malaria is endemic - between 10 and 40% of the population owns this mutation.

It was also known that individuals with only one copy of the mutation, in addition to not showing symptoms of disease, become resistant to malaria, which would explain the high prevalence of this mutation in areas endemic for malaria.

Inherent in this interpretation was the hope among the medical community that finding the mechanism by which this mutation confers protection against malaria will be a very significant step towards the eventual cure of malaria, which is responsible annually for more than one million premature deaths in tropical Africa. After decades of research, the mechanism that works in living things remains a mystery. So far.

Several studies have suggested that sickle hemoglobin hinders, in one way or another, infection of the host's red blood cells by Plasmodium, the parasite that causes malaria. This would explain the protection afforded by this mutation against malaria, an explanation now refuted by the IGC team.

In an arduous and painstaking work, researcher Ana Ferreira began by demonstrating that mice genetically modified to produce a copy of sickle hemoglobin (obtained from Prof. Yves Beuzard's laboratory) do not develop one of the most severe and deadly forms of malaria, cerebral malaria , thus replicating what happens in humans. The brains of these mice do not exhibit the lesions associated with cerebral malaria, according to Prof. Ingo Bechmann.

Subsequently, Ana Ferreira discovered that the protection conferred by sickle hemoglobin acts without affecting the parasite's ability to infect the host's red blood cells. In the words of Miguel Soares, "sickle hemoglobin makes the host tolerant to the presence of the parasite".

Through a series of experiments involving the genetic manipulation of mice, Ana Ferreira was able to reveal that the molecular mechanism responsible for the protective effect of sickle hemoglobin is mediated by the enzyme heme oxygenase-1 (HO-1), whose production is induced by sickle hemoglobin.

Miguel Soares' group had previously shown that the enzyme HO-1, which produces carbon monoxide gas, protects against cerebral malaria. Ana Ferreira has now revealed that the production of carbon monoxide gas, caused by sickle hemoglobin, prevents the parasite Plasmodium from causing a reaction in the host that leads to its death, all without interfering with the life cycle of the parasite.

Miguel Soares and his colleagues are convinced that the mechanism they have identified may be acting on other genetic diseases that affect red blood cells and also provide protection against malaria: "Due to its protective effect against malaria, the mutation causing sickle cell anemia has been selected naturally in tropical Africa where malaria is historically one of the leading causes of mortality, and other clinically silent gene mutations may have been selected throughout the evolution to provide protection against Plasmodium infection. "


In Portugal, sickle-cell anemia is prevalent in the south of the country, with very restricted outbreaks in Coruche, Alcácer do Sal and Pias - traditional areas of rice cultivation, and until the mid-20th century, endemic for malaria. Genetic studies on the origin and spread of the sickle hemoglobin mutation reveal that the import of the mutation para Portugal, it seems to have passed from the traffic of African slaves between the sixteenth and nineteenth centuries - there is still a residual nucleus of 'mulattoes from Ribeira do Sado' (mentioned by José Leite Vasconcelos in his Portuguese Etnografia, 1933) in Rio de Moinhos , near Alcácer do Sal.https://profes.com.br/tira-duvidas/biologia/protozooses-1/


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